O ex-ouvidor da Secretaria de Segurança Pública, Adão Paiani, acostumado a transitar livremente pelo Palácio Piratini e até bem pouco tempo desfrutar da confiança de Yeda, agora, prova de uma nova fase da sua relação com a mamãe (ahahahahah). Paiani como ouvidor da segurança pública sempre fez ouvidos de mercador e ignorava sistematicamente as denuncias de violência contra os movimentos sociais. A política do bate primeiro e pergunta depois do coronel Mendes sempre foi ignorada pelo ex-ouvidor, mesmo quando parlamentares e os movimentos sociais condenavam internacionalmente o comando da BM, coronel Mendes, que mandava sentar o cassetete a torto e a direito em professores, estudantes e agricultores.
Paiani agora prova um pouquinho da democracia do governo Yeda e da forma com que seus colaboradores tratam seus adversários políticos. Mesmo assim entendo ser ilegal a tal ordem que o chefe da Casa Civil, José Roberto Wenzel, teria dado ao determinar a proibição do acesso do cidadão Paiani no palácio (um local público). Principalmente se o cidadão foi em busca de informações de seu interesse, no caso dele na condição de advogado,exigindo cópia de uma sindicância pública sobre o uso do sistema de escutas Guardião para espionagem política e chantagem contra adversários do governo.