31 de jan. de 2010

Sem dobrar muito a espinha

Inspirada na Bíblia Zé H arrebenta o saco do Senador Pedro Simon na edição dominical, comparando-o ao profeta Moisés na condução do povo judeu pelo deserto. Seu colega e amigo, João Carlos Bona Garcia sentencia a postura do Moisés guasca durante a sua vida pública: sem dobrar muito a espinha (adorei o muito)

Zé H vai mais longe e diz que Simon passou pela Assembleia Legislativa, pelo Palácio Piratini e pela Esplanada dos Ministérios . Esse passar de Zé H é como um salvo-conduto ao senador, como se ele nunca tivesse nenhuma responsabilidade sobre seus atos, votaçães ou ações no seu govenro no RS, ou como ministro e conselheiro de FHC.
Na reportagem-entrevista o senador Simon também fala de uma tal de “legião estrangeira” que ja teria tomado conta do PMDB em troca de cargos e favores (será que ele está se referindo ao PMDB do Mampituda para baixo ou do Mampituba para cima ?)

Zé H entrega o jogo quando diz que Simon é um caso raro de político que consegue manter o comando de uma legenda por tantos anos sem se tornar um coronel do estilo tradicional, como Antonio Carlos na Bahia e José Sarney. Segundo Zé H , Simon se tornou um cacique oblíquo (o que seria isso ?) e que seus discursos constrange colegas acusados de deslizes em Brasília.
Segundo Zé H Simon anda “angustiado”, e não se conforma com a situação gerada pelas suspeitas lançadas sobre o deputado federal Eliseu Padilha pela Operação Solidária, da Polícia Federal ( Para um senador que faz tremer a República com seus discursos, o seu silêncio sobre Padilha é quase uma cumplicidade). Padilha, o homem forte de Fogaça, é, segundo Zé H, suspeito de ter recebido pagamentos ilícitos resultantes de fraudes em licitações. Para encerrar, Zé H diz que o senador se mantém em silêncio para evitar um racha na legenda durante a campanha eleitoral. Depois da eleição, Simon vai partir para o enfrentamento (ahahahahahhahahahahahahacofcofcofcofahahhcof).

Em cinco governos no RS o PMDB esteve em quatro

O silêncio do senador Simon (PMDB) (comparado a Moisés por Zé H) sobre os escândalos de corrupção no governo Yeda, e o apoio maciço da bancada do PMDB na Assembleia ao governo tucano, visando barrar as investigações da CPI da Corrupção demostram que a aliança de intéresses entre o PMDB guasca e os tucanos está cada vez mais presente nessa eleição. A prova disso é que o PMDB não larga o filé e continua a ocupar centenas de cargos no governo Yeda. Segundo o próprio deputado Eliseu Padilha (PMDB), se Yeda for para o segundo turno, o PMDB vai apoiá-la, numa espécie de reedição do que ocorreu em 2006, quando Rigotto (PMDB) afundou ainda ano primeiro turno. Nos últimos 5 governos, em apenas um (Olívio) o PMDB do Moisés guasca não estava a frente do governo do Estado, no restante, foi o grande protagonista do afundamento político e econômico do Estado: (Simon,Britto,Rigotto, Yeda).