26 de dez. de 2008

Madrugadas ensurdecedoras e bebida liberada

Grupos de jovens que viajam para o litoral gaúcho para curtir suas férias parece que esquecem ou deixam bem guardados seus modos na suas casas. Além do som alto de seus carros-boate até o raiar do dia, some-se a tudo isso o menu de bebidas ingeridas nas raves de rua.Quando o sol nasce, os bebuns ligam seus carros e vão para casa.Como as prefeituras nao fazem nada e a polícia não reprime e nem fiscaliza, o verão promete muito som nas madrugadas. Durante o dia é a farra dos carros de som de restaurantes, churrascarias etc.. que oferecem seus serviços com auto-falantes no extremo. Para quem deseja descansar a pedida é levar um abafador de ouvidos para o litoral gaúcho.

25 de dez. de 2008

Respeite o ser Humano, respeite os animais


Além do tradicional desrespeito ao ser humano verificado no dia-a-dia, todo ano é a mesma coisa quando se trata de animais e o descarte desses pelos seus donos. Encontrei ao longo da BR 290 (Free-Way) esta legítima chow chow (foto) abandonada, arrastando-se pela estrada com muita dor, sede e fome. A "choco" como apelidamos, foi operada para a retirada de um tumor e se recupera bem. Ela já está a espera de uma lar e quem tiver interesse em adotá-la ou em oferecer um lar temporário, contate pelo e-mail titacmelo@hotmail.com (51 98917831), com Cintia. Não é raro ver pessoas descartando animias (bem estilo capitalista) ou até
jogando-os pela janela de seus automóveis os pobres bichos ao logo de rodovias, em especial quando chega a época de veraneio. Geralmente são animais bem tratados e que se dedicam por anos a fio a uma família e por algum motivo recebem a sentença, na maioria das vezes de morte, ao serem jogados a própria sorte nas estradas para morrer num pára-choque de algum automóvel ou caminhão.

23 de dez. de 2008

A perseguida


Coitadinha da Yeda , parece a Flora da novela das oito. Quem lê a manchete de ZH (23)"Piratini (????)) anuncia o resultado positivo de R$ 300 milhões em caixa" diz : o Estado está quebrado? . Pura lorota. No governo Rigotto ocorreu aumento de imposto e de receita com a chancela da maioria dos membros da Assembléia. Aprovaram aumento da alíquota linear de mais 1% de imposto para tudo e de cara ja tinham superavit. Yeda, quando levou a eleição, sabendo que tinha dinheiro em caixa, correu e jogou seu discurso de menos imposto fora e exigiu da base a manuntenção do aumento. Ai veio o blá blá blá do choque de gestão (leia-se não prestar serviços públicos).No entanto, de lá pra cá, os cofres do Estado continuaram a encher com o crescimento econômico do país e o aumento da arrecadação. Hum ano se passou e Yeda se deu 143 % de aumento e também para seus secretários, além de um aboninho de R$ 7 mil para secretários especiais de carreira. Para o "resto" apenas de 0 % a 11% para os servidores públicos ( a escolher ) Essa mulher é muito perseguida ! coitadinha !

21 de dez. de 2008

Yeda, a mulher de Fases

Disposta a desatolar o governo Yeda, ZH dominical (21) descarrega mais uma vez o seu mantra sobre a "nova fase" do governo Yeda. A Yeda arrogante, prepotente que mandava baixar o cassetete em professores e agricultores agora "não se furta a tirar os sapatos para caminhar num rio, posar ao lado do Papai Noel na abertura das festividades natalinas ou mesmo andar de ônibus. No campo das ações de governo, surpreendeu até a oposição ao deixar de lado uma batalha dura em torno da prorrogação das concessões de pedágios, contrariando seu histórico de persistência."
Bem ! vejamos ! A primeira fase de Yeda foi quando antes mesmo de assumir, jogou seu discurso no lixo e exigiu de seus aliados do PMDB que propusesse o aumento de impostos. Sua base na Assembléia rachou e deputados que assumiriam como secretários saltaran como sapo em água quente; A segunda Fase foi a total ausência do Estado em suas obrigações com a saúde, a educação, a segurança pública e com a continuidade de obras e projetos já em andamento. O exemplo cabal disso foi a quebradeira de empresários do eixo da Baltazar (zona norte de Porto Alegre); A terceira fase foi a privatização à moda Britto do Banrisul, isso que ela chegou a vestir jaqueta do banco e promentendo não vender o patrimônio; A quarta fase foi a que o governo se atirou nos braços das papeleiras (Aracruz), passando por cima de leis federais e dos técnicos da Fepam para que a zonal sul do estado tivesse as lavouras de eucaliptos e uma nova fábrica que geraria milhares de empregos (a papeleira quebrou e a fábrica não vem). Em outros países e até mesmo em outros estados esse mesmo projeto devastou o meio ambiente, transformando rios e fontes e pedaços secos de terra; A quinta fase foi a da corrupção em seu governo, culminando na CPI do Detran, derivada da operação Rodin da Policia Federal. Alí ficou exposto o centro de governo e as falcatruas praticadas por seus membros e de seus aliados. A sexta fase foi a da compra da sua casa, (perguntem a um corretor de imóveis em Porto Alegre quanto é que vale a residência naquele local e estamos devidamente conversados). A sétima Fase foi a da proposta de natal turbinado às concessionárias com a iniciativa de prorrogar por mais 15 anos os atuais contratos. No meio disso tudo, cairam mais de uma dezena de secretários, a PF já abriu novas ramificações de investigações sobre fraude em licitações em Canoas (PSDB) que vai de estradas até merenda escolar. Realmente, Yeda é uma mulher de fases e o futuro nos espera para mais uma, qual será ?

19 de dez. de 2008

Fraude no Detran pega mais nove


O procurador-geral de Justiça, Mauro Renner, apresentou nesta sexta-feira, 19, durante coletiva à Imprensa, novos resultados das investigações referentes aos desvios de recursos públicos no Departamento Estadual de Trânsito - Detran. Foram ajuizadas duas ações civis públicas e uma ação na esfera penal, resultando no total de 18 denunciados. Entre os denunciados estão os diretores-presidentes do Detran, Flávio Vaz Netto e Carlos Ubiratan dos Santos. Mauro Renner explicou que a sistemática de atuação era sempre a mesma, pois se dava com o superfaturamento de empresas escolhidas premeditadamente, que procuravam seus concorrentes para fazer propostas fictícias, beneficiando sempre aquelas escolhidas. Em relação à primeira ação civil pública ajuizada, ficou comprovado que entre os meses de abril e novembro de 2007, em Porto Alegre, Flávio Roberto Vaz Netto, na condição de diretor-presidente do Detran, juntamente com outros oito demandados, agindo em concurso e auxiliando-se mutuamente, recolheram ilicitamente para si mais de R$ 938 mil. Os valores foram provenientes de valores pagos pela Fenaseg - Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização - para prestação de serviço previsto em contrato em que o Detran era beneficiário, tendo como contratadas as empresas Tops Consultoria Empresarial Ltda., sendo os valores parcialmente desviados via Grão & Pão Indústria e Comércio Ltda., empresa inativa de propriedade de Imahero Fajardo Pereira. A segunda ação civil pública é referente a superfaturamento na contratação de empresas prestadores de serviços de transporte para o Detran. Somente em um dos casos, referente à empresa Lane Viagens e Turismo Ltda. foi constatado que houve superfaturamento na contratação pelo valor de R$ 216 mil, referente à locação, por 12 meses, de um microônibus, pelo valor mensal de R$ 18 mil. O valor de mercado apurado aponta que, pelos 12 meses, o valor total seria de aproximadamente R$ 118 mil. Tendo sido a contratação pelo valor superestimado de R$ 216 mil, o desvio foi de R$ 97,8 mil. Nove dos envolvidos responderão, ainda, na esfera penal, pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Em relação ao peculato, a denúncia é referente a apropriação indevida do valor total de R$ 938 mil dos cofres públicos. A lavagem de dinheiro ficou comprovada com os repasses no total de R$ 270 mil da empresa Tops Consultoria para a Grão & Pão Indústria e Comércio Ltda., feitos para ocultar a destinação do dinheiro recolhido com a prática criminosa contra a administração pública.

Agência de Notíciasimprensa@mp.rs.gov.br(51) 3224-6938

Inauguração da Baltazar sem pedido de desculpas


O governo do Estado durante dois anos permaneceu com suas obras paradas na Avenida Baltazar de Oliveira Garcia e deixou o Programa Linha Rápida com passos de tartaruga. O projeto, que estava dentro do programa, reprojetou a Baltazar para melhorar o transporte coletivo nos corredores Norte e Nordeste da Região Metropolitana. As obras começaram em fevereiro de 2006, sendo interrompidas no início do governo yeda. Para justificar o famoso Déficit Zero, Yeda cortou despesas com segurança, educação e infra-estrutura e é claro deixou quebrar a maioria dos comerciantes do eixo da Baltazar. A dupla cara-de-pau (governadora Yeda Crusius e o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça) fizeram festa em uma obra que ja deveria estar pronta em 2007. Fogaça, por ser parceiro de yeda no seu governo e vice-versa, nesse caso entrou com a sua omissão costumeira , pois ao longo desse tempo não exigiu a conclusão no tempo certo das obras do governo Estadual. Fogaça demostrou que realmente pacificou a prefeitura (vassalagem) ao deixar o comércio local ser varrido do mapa. Deveriam ao menos um pedido de desculpas à comunidade e aos comerciantes e talvez uma linha de crédito do Banrisul a fundo perdido aos empresários que perderam tudo naquele trecho. Até um blog foi criado para denunciar a omissão

Isto não é um clube de amigos

Mais dois deputados estaduais do PMDB são incluídos no processo que a Justiça Federal move por possível participação em fraude em licitações. A decisão foi do Tribunal Regional Federal que incluiu os deputados Alceu Moreira (PMDB), presidente da Assembléia Legislativa, e Marco Alba (PMDB), secretário estadual de Habitação, no processo por suspeitas apuradas pela Operação Solidária da Policia Federal - investigou irregularidades em licitações envolvendo obras de saneamento, rodovias, além de fraude em compra de merenda escolar - também fisgou peixes graúdos do PSDB, e dois conhecidos deputados Federais (Padilha e José Otávio ) e pegou uma conversinha amiga do coronel Mendes com Chico Fraga, onde Mendes pede pra ser indicado a comandante da BM no governo Yeda Crusius.
No entanto, a repercussão na mídia guapa se limita a dar uma informação seca e formal. A abelha rainha não sai da colméia e o homem-elétrico fala de amenidades. Quem não se lembra que tanto a gestão municipal de Canoas, quanto a gestão Detran eram singulares em irrigar programas e colunistas políticos da grande mídia e recebiam espaços generosos em entrevistas bombadas. Isto não é um clube de amigos.

18 de dez. de 2008

Reforma Agrária: Caiboaté já é do povo


Choro, lágrimas, emoção: falei a pouco com o repórter fotográfico Eduardo Quadros, que está em São Gabriel, fazendo a cobertura da entrega de título de posse para quase 600 famílias ligadas ao MST e que estavam acampadas à beira das estradas no RS. São as primeiras imagens do assentamento Caiboaté (Nome dado em homenagem ao índio Sepé Tiarajú , morto na Batalha de Caiboaté, uma das mais sangrentas batalhas da Guerra Guaranítica, na qual cerca de 1.500 índios Guarani perderam a vida confrontando o exército espanhol, incluido o líder Sepé Tiaraju ).

Segundo relato, a emoção tomou conta de integrantes do governo Lula, deputados e agricultores. para o MST a conquista da Caiboiaté está na mesma grandeza da Fazenda Anoni, no norte do Estado. Assentar quase 600 famílias de pequenos agricultores e suas famílias, somente num município, representa uma grande conquista política para Lula e um tapa de luva em integrantes do Ministério Público do RS e no governo Yeda. Yeda não assentou e nem assentará nenhuma família nos seus quatro anos de mandato e sua política é para outras esferas. Mas isso é uma outra história. Agora a ordem é trabalhar e produzir na terra.


Fotos: Eduardo Quadros.
contato: 51 96952575

Mais vereadores com custo igual melhora a representação dos gaúchos

Quando ocorreu a redução do número de vereadores em 2004 a maioria bateu palmas. O discurso era o de reduzir os custos com às Câmaras. Na realidade, o que ocorreu, foi ao contrário, pois reduziu-se a representação política, concentrou o poder naqueles que já tinham mandato ou nos que foram apoiados pelo poder econômico. O percentual de gasto com o Legislativo à época também ficou o mesmo, apenas aumentou o número das diárias, compra de mobília, gastos com consultorias, aumento do número de assessores. Essa foi a forma encontrada para que o percentual destinado aos Legislativos municipais fosse gasto. Foi justo ? Na minha opinião Não ! O Poder economômico manteve sua representação pois as bancadas das empreiteiras, do cimento, das prestadoras de serviços se mantiveram, na maioria dos casos. Ficou de fora grande parte dos vereadores que recebiam os votos de suas comunidades e eram eleitos por defender iniciativas populares. Passar de 4.584 para 5032 vereadores, em especial onde ocorreu grandes distorções (119 municípios no RS) de representação é mais do que justo. Em tempos de Pontais, de espigões, de serviços públicos municipais precários, de bancadas de empreiteiras, esse aumento do número de vagas vem em boa hora. O que falta é fiscalizar o bom andamento do trabalho dos Edis.

17 de dez. de 2008

Reforma Agrária no Berço do Latifúndio

590 famílias de sem terra serão assentadas em São Gabriel e em Santa Margarida do Sul a partir de amanhã (18) . O ato de posse é motivo de comemoração para o MST , pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e pela Superintendência Regional do Incra no Rio Grande do Sul. Maior parte das áreas é da fazenda Southal, desapropriada pelo Incra no mês de dezembro. Para os deputados Dionilso Marcon e Adão Pretto (PT) a posse da terra significa uma grande vitória do MST e dos movimentos sociais. Marcon recordou que, juntamente com o deputado Adão Pretto, esteve cercado por estancieiros na Fazenda Southal, em São Gabriel, durante uma operação da Brigada Militar no primeiro semestre deste ano. A situação tensa exigiu a intervenção da Assembléia Legislativa e da Câmara Federal para garantir a integridade física dos dois deputados, que tentavam intermediar uma saída pacífica entre sem terra e governo estadual

O homem de Obama volta como de uma anestesia

O ex-chefe da Casa Civil do governo Yeda , Cézar Busatto (PPS), aos poucos está sendo inserido no dia-a-dia dos noticiários e jornais da mída guapa. Aos poucos ele aparece, como de uma anestesia-geral e com o curativo de nossa mídia guapa de que ele foi para os EUA ajudar na Campanha de Obama (ahahahahahha).Ficou por lá "pianinho", com um selo na boca de "observador político" esperando que a lama que o ilhou aqui nos pampas ficasse mais seca. Busatto perdeu o cargo devido a conversa que teve com o vice-governador Paulo Feijó (DEM), quando disse que o PMDB e o PP usavam empresas públicas para financiar suas campanhas eleitorais. O homem de Obama está de volta, quem sabe será convidado para algum Conselho Político, um debate aqui ou ali (tudo filmado e fotografado) e por fim uma Secretaria. ALIÁS ! O PMDB processou o ex-chefe da casa Civil ? O PP foi a justiça para lavar a sua honra devido aos comentários desonrosos que fez o homem de Obama ?

16 de dez. de 2008

A mídia, o mercado e o Estado


O poder da grande mídia no RS, ao contrário do que pregam em seus veículos, não provêem das forças do mercado ou de contribuições graúdas e sistemáticas da iniciativa privada. Pelo contrário, ao longo dos anos, o que se vê são astronômicas verbas publicitárias que o Estado garante anualmente. Por que orgãos de Estado como a Agergs, o Banrisul, a Corsan, a CEEE e outras tantas precisam descarregar milhões de reais anualmente em mídia ? O gabinete da governadora e a Assembléia Legislativa também contribuem polpudamente com essa verbas. Não deveriam prestar um serviço de qualidade para mostrar a sua propaganda ? Muitos do que falam em transparência nas rádios e jornais ficam quietinhos quando se tenta tabular o quanto é destinado para esse fim. Digo tenta porque são muito difíceis de arrancar informações de órgãos públicos sobre o quanto se destina para esse fim ou que caminhos percorrem até chegar ao seu destino final.
Na outra ponta estão pequenas rádios comerciais do interior ou emissoras comunitárias, que dependem de sua comunidade para sobreviver. A briga entre os pequenos pelos "restos" que sobram do banquete do grandes é titânica. Todos reclamam, mas o que fazer ? tem que baixar a cabeça e esperar um farelo que sobre.
No andar de cima o banquete é farto ( milhões para campanhas publicitárias,muitas vezes que não retratam a verdade). No andar de baixo (rádios e jornais do interior) disputam pequenas verbas e ainda tem que deixar 20% para às agências. O Ministério Público deveria ir a fundo e fiscalizar essa farra do dinheiro público.
O segredo, na verdade, é que para a grande mídia não interessa que haja governos fortes, melhor são: partidos fracos, parlamentar vacilantes que mendigam espaços de mída que no fundo ele mesmo garantem. O dinheiro que garante a folha de pagamento dos funcionários dos grandes veículos de mídia, ao longo do ano, através de veiculação de publicidade, faltam para os salários dos servidores, para educação, saúde e segurança pública.

Não tem Pesquisa para a Yeda ?



É tão estranho a falta de uso de uma ferramenta bem utilizada pela mídia "amiga" em governos anteriores. Falo da Pesquisa de Opinião Pública. Será que nenhuma federação, entidade de classe ou grupo de mídia providenciou uma sondagem sobre a popularidade de Yeda no último período ? Dou um dedo se essas pesquisas não estão bem escondidas da opinião pública devida a altíssima baixa popularidade de nossa líder guasca. Me recordo de um ex-ministro de FHC - mais um tucano que esses dias falava em entrevista para rádio gaúcha sobre crise internacional - que foi pego pela boca num canal aberto da parabólica : "a gente divulga o que é bom, esconde o que é ruim". Nossa mídia guasca é especialista nesse quesito.

15 de dez. de 2008

Sapatada é pouco

Alguém já perguntou onde anda o jornalista (colega) que e

Sapatada é pouco

Alguém já perguntou onde anda o jornalista (colega) que deu uma sapatada do presidente americo Jorge W. Bush ? Espero que não seja torturado ou morto pelo aparato norte-americano e seus aliados. Imaginem ! o povo iraquiano deve ter ficado muito feliz com aquele gesto. Aquilo deve ter aliviado a dor de centenas de famílias que perderam seus filhos, maridos e esposas. O bom é que na guerra da mídia o governo Bush perdeu de 10 a 0 e essas sapatadas vão até virar game da gurizada, pode apostar.

Crack em frente a SJS

Fiquei impressionado com a quantidade de viciados em crack que livremente fumam a droga a plena luz do dia. O local usado é estranho: em frente a Secretaria de Justiça e Seguraça Pública na Avenida Castelo Branco. Foi surpreendente assistir um joven parado no meio da pista de rolamento da Castelo, em frente a SJS, brigando com um poste. Isso mesmo, o rapaz estava delirando. A 10 metros dali mais quatro jovens estavam fumando a droga. Quem quiser constatar esa realidade, basta sair da cidade plo antigo acesso em frente a rodoviária e olhar ao longo da via essas cenas. pelo visto a SJS não consegue ver o óbvio, a droga está nas portas e nas barbas de nossas autoridades. Também já existe outra droga mais poderosa sendo comercializada na cidade, é a Merla. outro derivado da cocaina, porem pior que o crack.

O crack deriva da planta de coca, é resultante da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, resultando em grãos que são fumados em cachimbos.
O surgimento do crack se deu no início da década de 80, o que possibilitou seu fumo foi a criação da base de coca batizada como livre. O consumo do crack é maior que o da cocaína, pois é mais barato e seus efeitos duram menos. Por ser estimulante, ocasiona dependência física e, posteriormente, a morte por sua terrível ação sobre o sistema nervoso central e cardíaco. Devido à sua ação sobre o sistema nervoso central, o crack gera aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação, maior aptidão física e mental. Os efeitos psicológicos são euforia, sensação de poder e aumento da auto-estima, e a morte.

14 de dez. de 2008

Artigo de Mino Carta sobre a Mídia,o AI5 e ditadura. Imperdível

O Ato Institucional nº 5 desabou sobre o Brasil faz 40 anos, o aniversário cai neste dia 13 de dezembro. Com ele, a ditadura tirou a máscara? Foi ato de pura formalidade, as premissas já estavam fincadas, como estacas inabaláveis. Somos imbatíveis neste jogo das aparências, nós, do privilégio. E também somos bandeirolas ao vento da conveniência contingente. Até ontem lia e ouvia da mídia nativa que o regime de exceção de 21 anos resultou de uma revolução. Agora fala-se em ditadura militar. Permito-me ainda contestar o adjetivo militar. Leio entre atônito e perplexo o suplemento de O Estado de S. Paulo sobre a edição do AI-5. O título de abertura informa a platéia que o edito assassinou a liberdade. E já não fora assassinada no dia 1º de abril de 1964, quando o golpe derrubou o presidente democrática e constitucionalmente eleito? E que esperar, a partir de então, daquele gesto de inaudita prepotência, invocado pelos inesgotáveis donos do poder e sua mídia, e praticado por seus gendarmes, convocados para executar o serviço sujo? Diz o Estadão no seu suplemento que a sociedade brasileira apoiou o golpe. Que sociedade, caras-pálidas? Agrada-me, entre parênteses, usar o lugar-comum, tão apropriado, no entanto, para acentuar a palidez dos rostos privilegiados. Sim, a sociedade dos clubes faustosos, dos bairros elegantes, das redações abastadas, e do seu time aspirante, sequioso de ascensão. Enfim, dos democratas da democracia sem povo. O golpe, é do conhecimento até do mundo mineral, foi invocado e estimulado para interromper a subversão em marcha, esta que espero em vão até hoje, com a inestimável colaboração da CIA e do embaixador dos Estados Unidos, Lincoln Gordon. Agora me pergunto: as manifestações midiáticas na comemoração do AI-5 são fruto de ingenuidade ou de desfaçatez, da ignorância ou da hipocrisia? Algo está certo na apresentação do Estadão. A afirmação de que não houve outro diário atingido pela censura nascida do AI-5, como Palas Athena dos joelhos de Zeus. Justo lembrete, no mesmo momento em que os jornalões não hesitam em falar em ditadura fardada e anos de chumbo. Tamanha capacidade de vestir a roupa nova é de comover, ou estarrecer, como preferirem. Nada de surpresas. Cabe, porém, estabelecer outras diferenças, a bem do futuro. O qual será melhor se a memória for preservada. A da censura e da feroz perseguição política e da tortura, crimes contra a democracia e a humanidade, praticados em conseqüência do golpe de 1964 e do golpe dentro do golpe de 1968. A censura deu-se em três diferentes patamares, é verdade factual. O Estadão, que no seu suplemento se atribui o papel de líder na resistência à censura, contou de fato com concessões que outros não tiveram. Foi censurado na redação, foi autorizado a preencher espaços cortados com versos de Camões (e receitas de bolo no caso do Jornal da Tarde) e ficou livre dos censores no dia do seu centenário, dia 4 de janeiro de 1975, no quadro de evidente homenagem da ditadura a uma casa que na origem militara integralmente ao seu lado. A censura no Estadão foi o desfecho de uma briga em família, a mesma que acabou por cassar Carlos Lacerda, favorito da família Mesquita à sucessão presidencial. Acima dos militares havia quem não concordasse com isso, e os rebeldes foram punidos, embora, lá pelas tantas, pudessem ser recebidos de volta como filhos pródigos. Outro patamar para Veja, que eu então dirigia, primeiro censurada na redação por militares, depois por policiais civis e finalmente, de abril de 1974 a abril de 1976, obrigada a remeter diariamente o material para as dependências da Polícia Federal em São Paulo e, aos sábados, para o domicílio dos censores. Por algumas edições, não mais que seis, colocamos em lugar dos espaços cortados gravuras de gárgulas medievais. Os titulares das tesouras enfim entenderam, e os diabinhos foram proibidos. No pior dos patamares ficou a imprensa alternativa, apresentada como nanica por quem se supõe gigantesco, e que eu chamaria de “tendência”. Sem exclusão do Pasquim e de O São Paulo, jornal da Cúria Metropolitana de São Paulo, ré por ser a casa de dom Paulo Evaristo Arns. Tinham estes desafetos que remeter o material para a sede central da PF, em Brasília, os semanários toda terça-feira. O primeiro a ser liberado foi o Estadão. A censura só deixou os demais entre abril de 1976 e meados do ano seguinte. Ao celebrar seu centenário, o jornal da família Mesquita trouxe um suplemento bem mais volumoso do que aquele referido acima. Contava a sua história desde o começo e dedicava largo capítulo ao renascimento depois da encampação sofrida durante o Estado Novo. Foi então que se deu a primeira reforma importante de um jornal brasileiro, iniciada sob a influência decisiva de meu pai Giannino em 1948 e assumida nos anos 50 por Claudio Abramo. No suplemento de 4 de janeiro de 1975 falava-se de um certo cavalheiro muito bem-educado de sobrenome Carta que andava pela redação sem propósitos melhor especificados. Quanto a Claudio Abramo, era simplesmente ignorado. Não foi aquele um dia sem censura, conquanto faltassem os censores da ditadura. Se um marciano surgisse subitamente em cena, não conheceria toda a história. Assim como hoje, o mesmo marciano não saberia, a basear seu conhecimento na exclusiva leitura do Estadão, como de fato se deu a censura e qual foi o papel desde as preliminares do golpe de 1964. Receio que no Brasil atual haja espaço para inúmeros marcianos, e não somente entre os leitores do Estadão. Dedico este texto ao planeta Marte.

A pista de Lair

A págima 10 (ZH),que tem como escriba Mor a Jornalista Rosane de Oliveira, em um dos espaços mais disputados e cobiçados por politicos do Rio Grande do Sul, garantiu, neste domingo,(14),uma generosa parte de sua coluna a uma figurinha carimbada na CPI do Detran. Falo de Lair Ferst, (guru do PSDB e indiciado pela Justiça Federal no caso Detran). Qual a lenga-lenga dessa vez ? Calma ! não é outro escândalo. É apenas o doutor Lair fazendo pesadas críticas ao superintendente da Policia Federal , Ildo Gasparetto. Ele compara o Loby do coronel Mendes ao seu e afirma que Gasparetto usa dois pesos e duas medidas ao incriminá-lo . Bem ! até onde nós saibamos o coronel Mendes ainda não foi grampeado pela PF "desviando" recursos públicos para o bolso privado,como era o caso da quadrilha que estava no governo. Será que Lair quer dar uma pista da colaboração do coronel em Canoas quando era sub-comandante ? Será que ele sabe de algo e quis mandar algum recado ? Será que não tem mais fitas ?

13 de dez. de 2008

Mídia quer trasformar Robin Hood em príncipe John

A Página 10 insiste em trasformar Robin Hood em príncipe John. Quem lê a coluna imagina que o presidente Lula está atrasando o desenvolvimento do Rio Grande ao impedir que "vermes" ganaciosos se locupletem por mais 15 anos com o dinheiro da prorrogação do pedágios. Coitada da governadora, mandou às favas o presidente com maior índice de popularidade desde Getúlio Vargas (será que não passa?) Yeda ocupou os espaços na mídia amiga para desqualificar o memorando enviado pelo governo Federal, que condena a prorrogação dos pedágios. A turma do Britto (PMDB) amarrou tão bem os contratos que às concessionárias além de não cumprirem o que estava acordado ainda alegam "prejuízos" e querem indenização. No inicío de 2009 o contratinho que turma do Britto amarrou vai dar mais um aumentinho de 11% (quem recebeu 11% de aumento no salário ?). Segundo o IPCA, as meninas de ouro de YEDA já tiveram aumento acima da inflação de 92%. Isso é que eu chamo de natal turbinado e queriam mais. O governo do PSDB vai insistir com a prorrogação. Se não conseguirem votar a proposta agora, voltam em janeiro ou fevereiro e não é de surprender se a base aliada de Yeda (PMDB,PP,PTB, PSDB) queira votar o projeto no dia 16/12 , ou talvez, na calada da tarde de uma modorrenta tarde de fevereiro.
O argumento do governo de que precisa prorrogar os pedágios para ajudar a salvar vidas das pessoas nas estradas é tão estupido e vazio quanto o discurso de que o Rio Grande vai párar caso as "meninas de ouro" não recebam seu natal turbinado. Quem não fez em dez anos não faz em três, além do mais, nunca se preocuparam com nada além do lucro fácil e contratos inquebráveis. Acusar Lula de atrasar o Rio Grande é como condenar Robin Hood de assaltar as carruagens abarrotadas de ouro do principe John para devolver aos pobres que moravam na floresta de Barnsdale.