11 de mai. de 2009

O professor aposentado e a moça de vida fácil

O senador Pedro Simon afirmou ontem que a governadora Yeda deveria se benzer. E nós ? deveríamos fazer o que ? Pelo que parece os parceiros (PMDB, PSDB) darão um tempo na relação, pelo menos até 2010. O PSDB nacional está se lixando para yeda neste momento, está preocupado meso é com a falta de um palanque forte para Serra. Duas matérias de Zé H de hoje (11) deixa claro qual será a estratégia de defesa do Piratini contra a CPI. A primeira é uma longa entrevista com Carlos Crusius, ou o professor aposentado (ahahahahha) o cidadão disse de cara que : "marido" de governadora não deve falar, e que nada pegou (ahahaha) . Tchê ! o cara era a maior Eminência parda do governo, mandava e desmandava e tinha influência sobre todos os secretários, e nossa mídia guapa o trata como professor aposentado. Tadinho dele. Na outra ponta, uma matéria sobre a mulher do morto Marcelo Calvalcante, a viúva Magda Cunha Koenigkan é tratada como uma mulher de vida fácil com muitas dívidas e que vive num alto padrão de vida, acima de suas posses.Na entrevista coletiva Yeda chegou a insunar que Magda é p..., uma mulher de vida fácil (ahahahha). O certo é que a bancada do PT vai arrancar às 19 assinaturas para a CPI e o bicho vai pegar. Aguardemmmm!

10 de mai. de 2009

Poderoso Chefão, a continuação

São tantos ingredientes mafiosos que envolvem às denuncias de corrupção no governo Yeda: caixa 2, caixa 2 da 2, espionagem, corrupção, além da morte misteriosa de alguém que sabia demais. Tudo isso daria um bom roteiro de filme de Don Corleone guasca. Como é que a policia ainda não conseguiu identificar se a morte do "ex-embaixador" Marcelo Cavalcante foi criminosa ou não ? O cara sabia muito, recebia ligações misteriosas, estava sendo ameaçado ou chantageado e ia "dar" o serviço ao MP Federal e ...... caputz. No mesmo dia o ex-marido de Yeda Carlos Crusius lançou uma nota acusando a CPI do Detran como um dos motivos que o levaram ao confirmado "suicídio" ahahah, mesmo que Marcelo não tenha sequer sido indiciado na CPI do Detran. Agora se sabe que as fitas envolvem o próprio Carlos Crusius. O próprio vice-governador fez ilações sobre possíveis irregularidades na campanha de Yeda, mas ninguém da grande mídia fala nada sobre o tema. A mídia trata o tema como assunto requentado, mas todos sabemos que há um cheiro estranho no ar.

9 de mai. de 2009

Pipoca não tem antena

A corrupção todos nós sabemos que sempre existiu e sempre existirá, mas escancarada assim já é demais. O que mais me intriga aqui nos pampas é que com toda a lama já revelada no governo Yeda, nossa mídia guapa trata o assunto bem de leve, tranquila, como se tudo isso fosse normal. Parece até conversa de doido (ahahahhaa), onde o que se prova não é real para a mídia. Corrupção, repressão ao movimentos sociais, espionagem política, desgoverno, tudo isso é francamente esquecido rapidamente por nossos colunistas políticos. Aliás, mereceria uma tese de mestrado sobre o tema se fizermos a comparação da cobertura dos blogues e dos jornalões sobre o mesmo tema. Mas quero aqui não falar propriamente na política, mas sim do caso da dentista assassinada no litoral. É escandaloso pois ninguém da grande mídia cobrou do governo o assunto. Agora tem um batalhão de gente da polícia trabalhando para encontrar o criminoso, ao passo que a BM poderia ter salvo a vida da jovem. Tanto o comandante quanto o seu sub deveriam ser exonerados dos cargos ou se tivessem vergonha eles mesmos pediriam pra sair. Hoje, a mesma BM infiltrará dezenas de policiais a paisana na chamada marcha da maconha, para impedir qualquer coisa (ahahhaah) . Piada ! basta ir na esquina que a gente vê pencas de jovens fumando crack e maconha livremente, inclusive na frente da Secretaria de Segurança.
O povo mais politizado do Brasil precisa voltar à sala de aula urgente.

La maison de la tombe

A revista VEJA publica nesta semana (11) reportagem baseadas em supostas gravações que a revista diz ter acessado. Segundo o conteúdo há gravações em que o ex-assessor da governadora gaúcha Yeda Crusius (PSDB) Marcelo Cavalcante, morto no dia 17 de fevereiro, relata as mutretas de caixa 2 do PSDB guasca e uma série de irregularidades na campanha do governo da tucana. Segundo a VEJA, a reportagem ouviu 1h30m das 10 horas de diálogos mantidos entre Marcelo e o empresário Lair Ferst, um dos acusados de participar dos desvios no Detran gaúcho. Neles, fica claro que o ex-assessor conversava com liberdade com Ferst, que o havia ajudado informalmente a arrecadar dinheiro para a campanha. Cavalcante apareceu morto de forma misteriosa no Lago Paranoá e a polícia não atestou ainda o suicídio. A VEJA afirma de acessado áudios de posse do Ministério Público Federal (serão as mesmas da denuncia do PSOL ?) Neles, Marcelo relata que Yeda recebeu dinheiro no caixa dois depois que a eleição terminou. Ele conta que, depois do segundo turno, coletou 200.000 reais da Alliance One e outros 200.000 reais da CTA Continental. São duas fabricantes de cigarro que, segundo Marcelo, fizeram as doações em espécie. O ex-assessor diz que entregou esse dinheiro a Carlos Crusius, marido da governadora. Procurados por VEJA, os executivos da Alliance One negaram ter abastecido qualquer caixa dois e mostraram um recibo que comprova a transferência bancária de 200.000 reais para o diretório estadual do PSDB. Já a CTA Continental contesta ter feito qualquer doação à tucana. O certo é que agoraa a casa caiu e a CPI vai ter que sair na Assembleia. Quem estava demorando para desembarcar do governo Yeda já devem estar colocando o colete salva- vidas.

8 de mai. de 2009

Uma entrevista diferente

Na entrevista com o laser hoje (07), no Jornal do Almoço, a governadora Yeda, até que enfim, abriu a boca sobre a questão da estiagem. Afirmou que vai liberar R$ 5 milhões para o combate à estiagem. Se dividirmos essa soma pelo número de 200 municípios afetados: R$ 5 milhões por 200 municípios serão apenas R$ 25 mil reais para cada prefeitura. Das obras de barragem que Yeda citou, todas têm como maior investidor o governo Federal e a governadora nem sequer citou isso na entrevista. Achei engraçado foi a cara de sério do Lasier (ahhahaha) e a contundência da jornalista Cristina Ranzolin. É, agora não adianta mais. clica no link e assista o que a governadora prometeu na campanha eleitoral e compare com a entrevista de hoje


Nirvana na mídia e a culpa do Bugio em ZH

Agora a grande mídia vai entrar no nirvana com a chegada de quatro "vítimas" da gripe suína. Nossa Zé H de hoje (07) abriu às páginas quatro e cinco com uma grande reportagem sobre o tema (ahahaha), inclusive afirmando que um "gaúcho" está sendo monitorado. Já a nossa febre amarela que se alastra está na página 42 com um infográfico que o Ibama deveria multar quem deixou publicar. O infográfico da matéria denominado (ciclo da doença) é tão confuso que parece que o bugio e o mosquito trasmitem a febre para o ser humano. São tantas setas que parece sinal de transito em Porto Alegre. Será que os sabichões acham que alguém lê a matéria ou preferem ver a imagem do bugio passando a doença pro ser humano ? O poder da imagem é o princípio de antigas revistas nacionais onde uma foto vale por mil palavras e até mesmo o grande-pequeno irmão(Diário Gaúcho) de ZH utiliza muito. (que burrrossss). Tô dando consultoria mas cobro bem caro ahahahahahha

Reforma Política para quem ?

Eu defendo o financiamento público de campanha e entendo que os partidos devem ser fortes para que a grande mídia não os manipule ou pelo menos tente. No entanto o que chama a atenção e brilhantemente levantado pelo meu amigo Gilson G (ahahahah) é que nesses debates não tem participação popular. Esse debate deveria ser feito nas bases, nos municípios, com os aposentados, com os estudantes, com os trabalhadores da industria, do comércio, com o agricultores, pequenos e médios empresários, sindicatos e movimentos sociais. O que se vê na realidade é uma banca de figurões da política pegando para si um debate que deveria ser protagonizado pelos cidadãos e até nas escolas. Espero que os representantes dos partidos de esquerda não entrem nessa armadilha.

7 de mai. de 2009

Di mintirinha

Companheiros de longa data, o PMDB e o PSDB parece que nasceram um para o outro em suas parcerias. O PSDB foi vice do PMDB em vários governos. Em especial aos sempre lembrados Antônio Britto e Rigotto (ahahahacofcofcof) . Atualmente, o principal esteio politico de Yeda no parlamento é o PMDB,que garante, por exemplo, que CPIs e audiências públicas polêmicas sejam rejeitas às pencas na Assembleia. A escuderia do PMDB ao governo Yeda tem preço político e não é barato (lembram da fala do Busatto), e como diz o nosso senador paladino da ética na política, Pedro Simon, Yeda tem coragem de fazer (ahahahha). Imaginem o Fogaça na campanha ao governo estadual dizendo que fica o que é bom, muda o que é ruim (ahahahahaha). O certo mesmo nisso tudo é que essa briguinha de Yeda e de Fogaça é tudo de faz de conta, e com certeza um palanque quentinho para Serra (PSDB) está sendo montado pelos dois no pago mais politizados do Brasil. O desejo dos dois é o mesmo, deixar o PT fora do segundo turno em 2010, tanto lá quanto aqui. Foto: Jefferson Bernardes / Palácio Piratini

Assembleia se mobiliza contra a seca


Entidades ligadas à agricultura e aos municípios gaúchos reuniram-se (06) no gabinete da Presidência da Assembleia Legislativa para discutir sugestões de combate à seca que já devasta a economia e ameaça o norte e o noroeste do estado. A reunião foi convocada pelo presidente da Casa, Ivar Pavan (PT) e contou com a participação dos deputados Edson Brum (PMDB, presidente da Comissão de Agricultura), Dionilso Marcon (PT) e Adroaldo Loureiro (PDT), lideranças da Federação dos trabalhadores na Agricultura (Fetag), Farsul, Fetraf-Sul, MST, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Fecoagro, Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Coredes e Ocergs.

Ficou acertado a realização de uma audiência pública, na próxima semana, com a presença de ministros e secretários de Estado, para tratar do problema, além de unificar a pauta e as ações do movimento e transformar as reivindicações, já conhecidas dos governos, em um único documento. Até agora já são 182 municípios que decretaram situação de emergência no Rio Grande do Sul por causa da seca.

O quadro apresentado pelos participantes foi de grande preocupação. Para enfrentá-la, a maioria dos participantes apontou a necessidade de os governos estadual e federal implantarem medidas emergenciais como a anistia de dívidas até um determinado valor, e da semente no troca-troca, a criação de uma bolsa estiagem para manutenção das famílias na propriedade e até um fundo de reserva, a exemplo do existente para a região nordeste brasileira, que garanta recursos emergenciais às famílias de agricultores. O deputado Dionilso Marcon afirmou que o governo do estado tem recursos para ajudar os agricultores e precisa agir antes que seja tarde.

As medidas estratégicas para combater o problema ambiental, que envolva o reequilíbrio do meio ambiente e estabeleça uma política de prevenção à secas, será discutida mais adiante, após ser revolvida a situação emergencial. Jairo Boelter, da Fetraf-Sul, defendeu que é hora de o Governo do Estado implantar seu anunciado programa de irrigação.

Para Adelar Pretto, do MST, é preciso atacar a causa do problema, que, segundo ele, está na degradação ambiental e segundo o representante da Farsul, Jorge Rodrigues, a economia gaúcha sofrerá prejuízos da ordem de R$ 730 milhões com a estiagem atual. “São recursos que deixarão de circular no comércio e setor de serviços, com perdas nas safras de grãos e na produção do leite”. Fonte: Agencia AL/RS: Gilmar Eitelwein - MTB 5109

6 de mai. de 2009

BM: Toda a força para os Movimetnos Sociais


A omissão da Brigada Militar no caso da dentista Márcia Nascimento Gomes, 32 anos, estuprada e morta em Itati revela mais uma vez que a estrutura da BM serve mesmo é para reprimir os movimentos sociais. Em vários momentos pude presenciar a presença de dois e não um helicóptero para monitorar uma passeata de professores, estudantes e de agricultores. Na semana passada um P2 estava faceirinho na Assembleia do Cpers na Capital com um crachá falsificado da Carta Maior e travestido de jornalista. Pergunto ? Nessa série de ligações que as pessoas fizeram para a BM, pedindo socorro não havia comando ? Depois de seis horas de ligações para BM e dias de silêncio, o Comando-geral da corporação admitiu falhas no atendimento. O subcomandante-geral, coronel Lauro Binsfeld, afirmou que se uma viatura fosse enviada o local, o caso poderia ter outro desfecho. Esse mesmo sub foi o mesmo que comandou quase mil homens para revistar barracos de sem terra em São Gabriel com avião, helicóptero e dezenas de viaturas, cavalaria, tropas especiais etc.... O motivo: roubos na região (ahahahahha). Em outras épocas alguns coleguinhas da grande mídia ja estariam com seus laseres apontados para o comando da BM pedindo CPI e a cabeça do comandante. Como o governo é o do Serra, ops, de Yeda, psiuuuuuuuuuuu. Vamos ver o que nosso valoroso MP vai fazer nesse caso, afinal tem no governo Yeda um Atento Promotor de Justiça (aahahaha). Imagem: Leonardo Melgarejo

5 de mai. de 2009

Fique Atento: a seca fecha prefeituras e serviços

Vinte e uma prefeituras do Noroeste vão fechar às portas e serviços devido a seca. Crianças ficarão sem escolas e cidadãos sem serviços administrativos e atingirá 150 mil pessoas, mais da metade (90 mil) residentes na zona rural. Máquinas trabalharão na abertura de reservatórios. Veja quais são os muinicípios: Barra da Guarita;Bom Progresso;Braga;Campo Novo;Chiapetta;Coronel Bicaco; Crissiumal;Derrubadas;Esperança do Sul;Humaitá;Inhacorá;Miraguaí;Redentora;Santo Augusto;São Martinho;São Valério do Sul;Sede Nova;Tenente Portela;Tiradentes do Sul;Três Passos;Vista Gaúcha; Enquanto isso no Detran.... Com a palavra o membro do Ministério Público Estadual e também membro do governo Yeda: Carlos Otaviano Brenner de Moraes

4 de mai. de 2009

Até a seca no nordeste Yeda prometeu acabar

Aqui se faz aqui se paga

Agricultores da Região Norte do Rio Grande do Sul trancaram várias rodovias neste final de semana. Exigem que o governo do Estado tome alguma atitude para combater os efeitos da estiagem. Pedem o mínimo: aberturas de poços artesianos, construção de cisternas e crédito, ou seja, tudo aquilo que uma secretaria de irrigação deveria fazer em grande escala e ainda não fez. Até agora mais de 150 municípios estão afetados e mais de 700 mil pessoas sofrem com o grave problema. No site da defesa civil veja a lista de ajuda do govenro do Estado: cestas básicas (?????????) e filtros de água, 550 kits de limpeza, 700 colchões, 700 cobertores, 700 travesseiros, 5 mil mosquiteiros, 700 toalhas, 700 lençóis, 700 fronhas e 9.810 telhas. A Corsan na cidade de Erechim já está racionando água, que será cortada durante 14 horas, em horários intercalados entre os bairros. O certo é que o lombo da governadora está lisinho lisinho nesse tema. Nossa querida mídia trata do assunto, mas simplesmente ignora que existe um governo que deve fazer algo. Também ignorou a representação de dezenas de prefeitos que vieram à Assembleia Legislativa ,na semana passada, pedir que os deputados intercedam, já que no Piratini parece que o tema não existe. O certo mesmo é que além da Febre Amarela, que o governo Yeda deixou passar batido e se alastrar, na questão da seca nem mesmo o site oficial do Estado trata do tema. Na agenda da governadora do dia 04 de maio apenas dois compromissos: 9 horas - Reunião do Grupo de Comunicação e 18 horas - Reunião do Conselho Político, e o tema estiagem não tem nenhuma referência. Seguindo na mesma linha no site da Defesa Civil até aparece que não existe seca, pois aparece apenas um texto oficial - o mesmo de onde tirei a informação sobre a ajuda do governo)- sobre o tema e um link de previsão metereológica. É gauchada politizada, aqui se faz aqui se paga.

3 de mai. de 2009

Gripe suina, por Kayser


Gripe suína, por José Saramago

Não sei nada do assunto e a experiência directa de haver convivido com porcos na infância e na adolescência não me serve de nada. Aquilo era mais uma família híbrida de humanos e animais que outra coisa. Mas leio com atenção os jornais, ouço e vejo as reportagens da rádio e da televisão, e, graças a alguma leitura providencial que me tem ajudado a compreender melhor os bastidores das causas primeiras da anunciada pandemia, talvez possa trazer aqui algum dado que esclareça por sua vez o leitor. Há muito tempo que os especialistas em virologia estão convencidos de que o sistema de agricultura intensiva da China meridional foi o principal vector da mutação gripal: tanto da “deriva” estacional como do episódico “intercâmbio” genómico. Há já seis anos que a revista Science publicava um artigo importante em que mostrava que, depois de anos de estabilidade, o vírus da gripe suína da América do Norte havia dado um salto evolutivo vertiginoso. A industrialização, por grandes empresas, da produção pecuária rompeu o que até então tinha sido o monopólio natural da China na evolução da gripe. Nas últimas décadas, o sector pecuário transformou-se em algo que se parece mais à indústria petroquímica que à bucólica quinta familiar que os livros de texto na escola se comprazem em descrever…
Em 1966, por exemplo, havia nos Estados Unidos 53 milhões de suínos distribuídos por um milhão de granjas. Actualmente, 65 milhões de porcos concentram-se em 65.000 instalações. Isso significou passar das antigas pocilgas aos ciclópicos infernos fecais de hoje, nos quais, entre o esterco e sob um calor sufocante, prontos para intercambiar agente patogénicos à velocidade do raio, se amontoam dezenas de milhões de animais com mais do que debilitados sistemas imunitários. Não será, certamente, a única causa, mas não poderá ser ignorada. Voltarei ao assunto.

Gripe suína (2)

By José Saramago

Continuemos. No ano passado, uma comissão convocada pelo Pew Research Center publicou um relatório sobre a “produção animal em granjas industriais, onde se chamava a atenção para o grave perigo de que a contínua circulação de vírus, característica das enormes varas ou rebanhos, aumentasse as possibilidades de aparecimento de novos vírus por processos de mutação ou de recombinação que poderiam gerar vírus mais eficientes na transmissão entre humanos”. A comissão alertou também para o facto de que o uso promíscuo de antibióticos nas fábricas porcinas – mais barato que em ambientes humanos – estava proporcionando o auge de infecções estafilocócicas resistentes, ao mesmo tempo que as descargas residuais geravam manifestações de escherichia coli e de pfiesteria (o protozoário que matou milhares de peixes nos estuários da Carolina do Norte e contagiou dezenas de pescadores).
Qualquer melhoria na ecologia deste novo agente patogénico teria que enfrentar-se ao monstruoso poder dos grandes conglomerados empresariais avícolas e ganadeiros, como Smithfield Farms (suíno e vacum) e Tyson (frangos). A comissão falou de uma obstrução sistemática das suas investigações por parte das grandes empresas, incluídas umas nada recatadas ameaças de suprimir o financiamento dos investigadores que cooperaram com a comissão. Trata-se de uma indústria muito globalizada e com influências políticas. Assim como o gigante avícola Charoen Pokphand, radicado em Bangkok, foi capaz de desbaratar as investigações sobre o seu papel na propagação da gripe aviária no Sudeste asiático, o mais provável é que a epidemiologia forense do surto da gripe suína esbarre contra a pétrea muralha da indústria do porco. Isso não quer dizer que não venha a encontrar-se nunca um dedo acusador: já corre na imprensa mexicana o rumor de um epicentro da gripe situado numa gigantesca filial de Smithfield no estado de Veracruz. Mas o mais importante é o bosque, não as árvores: a fracassada estratégia antipandémica da Organização Mundial de Saúde, o progressivo deterioramento da saúde pública mundial, a mordaça aplicada pelas grandes transnacionais farmacêuticas a medicamentos vitais e a catástrofe planetária que é uma produção pecuária industralizada e ecologicamente sem discernimento.
Como se observa, os contágios são muito mais complicados que entrar um vírus presumivelmente mortal nos pulmões de um cidadão apanhado na teia dos interesses materiais e da falta de escrúpulos das grandes empresas. Tudo está contagiando tudo. A primeira morte, há longo tempo, foi a da honradez. Mas poderá, realmente, pedir-se honradez a uma transnacional? Quem nos acode?

2 de mai. de 2009

Atropelamentos na Capital, a mudança não pode parar

Além da fumaça negra descarregada pelas lotações, ônibus e caminhões e a falta de uma sinalização clara que não indique apenas ao motorista que ele já passou do ponto, agora temos outro problema que assusta em Porto Alegre:os atropelamentos.Geralmente quem utiliza o transporte coletivo na Capital desce em grandes paradas que além de imundas e fedorentas têm ao seu redor o asfalto afundado em quase 40 centímetros devido ao excesso de peso dos coletivos. Muitos dos atropelados são idosos, que ao tentar sair dessas paradas, tropeçam e caem nessas valas de asfalto, o resto vocês já sabem. Assisti esses dias o exemplo de como nossos guapos motoristas são péssimos e não têm consciência de que possuem uma arma e não um veículo nas mãos. Além de não dar sinal de seta e não parar em faixas de pedestre, agora acham que estão num rali. Um senhora idosa, de bengala, tentava atravessar a avenida Borges de Medeiros, coitada ! Nossos profissionais de ônibus e lotações passavam a mais de 80 km, e a centimetros do frágill corpo da idosa, na descida da Borges, e moto-boys voavam na pista. Graças à ajuda de uma boa alma, que tambem correu perigo, a senhora conseguiu passar. Infelizmente,nem sempre é assim e o desfecho, muitas vezes é fatal. Azulzinho, policia, esqueçam, só chegam quando a M...está feita. Paradas sujas e quebradas, veículos velhos se arrastando aos pedaços e com descargas abertas, rachas de motos em avenidas nas madrugadas e agora os atropelamentos. A Mudança não Pode Parar.

1 de mai. de 2009

Vacas do RS dão leite em Pó

Nossa querida Zé H (1) , ignorou solenemente ontem apresença de dezenas de prefeitos na reunião da Comissão da Agricultura da Assembleia Legislativa. Foram lá pedir a ajuda dos deputados para que o gernno Yeda tome alguma atitude contra os efeitos da estiagem. Tinha prefeito brincando dizendo que a situação tá tão feia que as vacas já estão dando leite pó devido a tamanha falta de água. Até o momento não se viu nenhuma ação concreta de Yeda para amenizar a dor dos agricultores. Acho que ela está esperando por São Pedro, assim como o secretário da saúde está esperando pelo Frio para matar os mosquitos da Febre Amarela.

Mortes no RS: Febre Amarela 7, Suína 0

Ontem, ouvi técnicos da Secretaria da Saúde do Estado afirmando que só precisam se preocupar com a Febre Amarela aquelas pessoas que moram perto de rios,lagos ou matas. Fiquei preocupado com os moradores da Capital ,pois moramos ao lado de um rio, o Guaiba, e nossa cidade é uma das mais arborizadas do país com zonas rurais. É muita cara-de-pau dessa gente do governo Yeda em abrir gabinete de crise suína sendo que no Rio Grande do Sul já morreram sete pessoas, vítimas da Febre Amarela e mais de 1000 bugios mortos. Ou seja, a Febre amarela tá dando de goleada na gripe suína.

30 de abr. de 2009

P2: Pegamos o safado

Nosso expert em P2 cantou a pedra e disse: ali ! há duas horas, um P2 na Assembleia do Cpers. Eu olhei e demoreiiiii a ver o que o expert já tinha captado. Por horas ele ficou ali, inerte, só anotando. Fiquei a seu lado um bom tempo e o P2 só ficava anotando quando alguém nos microfones anunciava a pauta ou o nome de alguma liderança presente. No crachá do p2 estava escrito Carta Maior. Liguei para a reprentação da Carta aqui no RS e prontamente me foi dito o nome da "reporter fotógraficaa" . Dali para a diante deixamos para os especialistas (ahahahah). O que mais chama atenção é a cara de pau de determinados órgãos que insistem em espionar os movimento sociais. A Carta Maior interpelará as autoridades responsáveis sobre a falsidade ideológica e documental, dois crimes previstos no Código Penal brasileiro.Passem lá no RS Urgente e olhem a cara da criança.

Ajudem um ser humano de primeira

Para quem deseja ajudar a Sara ligue pelo (51) 84 22 33 57