Quem leu as manchetes guascas sobre o lucro da Corsan (superior a R$ 200 milhões) pode até achar que isso é o resultado do "maravilhoso" déficit zero do governo Yeda. No entanto, segundo o boletim do sindiagua (sindicato dos servidores da Corsan) Além de não investir em obras de saneamento e centralizar recursos, o mais grave são os atrasos de até sete meses no pagamento de empreiteiras. Muitas delas romperam unilateralmente os contratos por não receberem os valores acordados. No município de Panambi,um morador indignado com a demora no conserto de um vazamento em frente à sua residência, encontrou uma maneira criativa de protestar. Pegou uma cadeira e um anzol, e da calçada ficou pescando no vazamento. A limitação no pagamento de horas-extras também limita o atendimento pois se o cano estoura após o horário normal de expediente, somente no outro dia para executar o conserto (haja água jogada fora). Também há muitas dúvidas em relação a recentes contratos de prestação de serviços fechados pela Corsan. Nos próximos dias muita água tratada rolará por baixo desse vazamento.
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