O discurso da crise sempre foi utilizado pelos governos do PMDB e de seus aliados. Lembro do discurso de Britto, reproduzido pela mídia guasca, que todos os problemas de saúde, educação e transporte estariam resolvidos com a venda de estatais e a demissão de funcionários. Britto vendeu tudo o que pode a preço de banana e ainda deixou uma renegociação da dívida pública com a União (FHC à época) com juros impagáveis. Yeda (PSDB) e seu principal aliado (PMDB) também utilizou do mesmo artifício, aliás, usou tanto, que os líderes empresariais gaúchos tiveram que pedir que a ex-governadora parasse de falar em crise pois estava atrapalhando os negócios. Todos os governadores passaram por dificuldades, mas sempre o PMDB achou o caminho mais fácil, aumentar impostos e redução do tamanho do Estado através de venda, deixando o passivo trabalhista para o Estado, como foi o caso da CEEE.
Agora colocam novamente o bode na sala, ameaçando servidores com extinção de fundações e paralelamente tocam o projeto de reprivatizar estradas e venda de estatais. Na época do Britto a gente viu no que deu: contratos sem transparência, geralmente bem amarrados juricamente e beneficiando apenas o lado do investidor.
Não vi nenhum gesto do governador Sartori em pedir ajuda da sociedade no combate à sonegação e muito menos de buscar alternativas para pagara aqueles que ganham menos. Pelo visto a saída da crise pelo crescimento econômico não é a opção do governo Sartori.
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