O programa de estréia da Dilma na TV foi maravilhoso e ao contrário dos tucanos que escondem FHC, o nosso está com o Lula, pois esse não tem vergonha do seu passado.
19 de ago. de 2014
4 de ago. de 2014
PAC 123456789...porque com tucano é só FMI
Quando o governo do ex-presidente Lula tom ou a decisão de construir hidrelétricas, rodovias, pontes, viadutos, túneis, metrôs e habitações lançou o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Dilma, seguindo a mesma linha lançou o PAC 2 e em breve o PAC 3. Uma hidréletrica, por exemplo, pode levar uma década para ser realizada e muitas obras avançam esbarram na burocracia, entraves ambientais ou de desapropriação de áreas indígenas.
Mesmo sabendo disso, o jornal Folha de São Paulo, neste domingo (3/8), afirmou que a presidenta Dilma relança PAC com 30% das grandes obras inacabadas. Mentira ! todas as obras estão em andamento, empregando milhares de pessoas. Abaixo a nota no Ministério do Planejamento sobre o tema e os videos (Belo Monte e transposição do rio São Francisco) acima são exemplos do que falo
Mesmo sabendo disso, o jornal Folha de São Paulo, neste domingo (3/8), afirmou que a presidenta Dilma relança PAC com 30% das grandes obras inacabadas. Mentira ! todas as obras estão em andamento, empregando milhares de pessoas. Abaixo a nota no Ministério do Planejamento sobre o tema e os videos (Belo Monte e transposição do rio São Francisco) acima são exemplos do que falo
Ministério do Planejamento esclarece matéria do jornal Folha de SP
03 de Agosto de 2014
A respeito da matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo, neste domingo (3/8), “Dilma relança PAC com 30% das grandes obras inacabadas“ o Ministério do Planejamento esclarece:
- As 101 obras, levantadas pelo jornalista, são parte do conjunto maior de empreendimentos PAC 1. Como mostrou o balanço de quatro anos do PAC, o programa executou 94,1% dos R$ 657,4 bilhões previstos para serem investidos no período 2007-2010. E as obras concluídas alcançaram R$ 444 bilhões ou 82% dos investimentos previstos para o mesmo período.
- Os empreendimentos, ao contrário do que sugere a reportagem, não estão inacabados. Todos eles se encontram em obras, portanto em pleno andamento, empregando milhares de trabalhadores em todo Brasil.
- Todos os contratos de obras preveem reajustes anuais conforme variação Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) e/ou outros índices adotados especificamente para determinada obra, conforme cada contrato. Entre 2007 e 2014, o INCC variou 72,95%. A previsão de investimento das 101 obras era de R$ 155,7 bilhões, em 2007 e hoje somam R$ 272,2 bilhões, uma variação de 75%, similar à do INCC, no mesmo período, 72,95%.
- Para esse conjunto parcial de obras do PAC1 levantado pelo repórter, 101 obras, é importante esclarecer:
- Houve obras que foram desmembradas e/ou tiveram alteração de escopo e por isso correspondem atualmente a 114 empreendimentos.
- Essas alterações provocaram também modificações de cronograma e de valores.
- Dessas 114 obras, 76% (87 obras) foram concluídas ou estão em operação; 12% (14 obras) estão em obras e não tinham previsão de conclusão até 2010; 8% (9 obras) estão em obras e tinham previsão de conclusão até 2010 e 4% (4 obras) foram excluídas do PAC.
- Considera-se que o nível de conclusão de 76% é condizente com a primeira seleção de obras do PAC, na qual partiu-se de um baixo patamar de disponibilidade de projetos e baixa capacidade pública e privada para contratação e execução de obras.
Assessoria de Comunicação
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
17 de jul. de 2014
Rio Grande do Sul: o maior complexo eólico da América Latina
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Campos Neutrais receberá R$ 3,5 bilhões em investimentos |
O Rio Grande do Sul, que tem despontado no cenário nacional como um dos estados que mais contribuem com o crescimento da energia eólica na matriz elétrica brasileira, será também o detentor do maior empreendimento da América Latina no segmento. O Complexo Eólico Campos Neutrais – empreendimento da Eletrosul e parceiros em implantação nos municípios de Santa Vitória do Palmar e Chuí – está recebendo investimentos de aproximadamente R$ 3,5 bilhões. O valor considera, além da geração, as obras do sistema de transmissão que irá escoar a energia dos parques eólicos e integrar o extremo Sul gaúcho ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
O Complexo Eólico Campos Neutrais reúne três grandes parques: Geribatu, Chuí e Hermenegildo –, que somam 583 megawatts (MW) de capacidade instalada – suficiente para atender ao consumo de 3,3 milhões de habitantes. "Com esse gigantesco complexo, a Eletrosul consolida sua presença como maior empreendedora em energia eólica no Sul do País. Queremos manter essa tendência de crescimento para sermos sempre um dos players mais importantes do mercado eólico brasileiro", afirmou o presidente da estatal, Eurides Mescolotto. Quase metade da potência instalada de geração eólica no Rio Grande do Sul, contratada nos leilões desde 2009, é de empreendimentos da Eletrosul e parceiros, que somam aproximadamente 800 MW.
O Parque Eólico Geribatu, com 258 MW divididos em dez usinas, já está em implantação. No Parque Eólico Chuí, que terá 144 MW de potência instalada em seis usinas, as obras serão iniciadas, de imediato, a partir da assinatura da ordem de serviço ocorrida nesta segunda-feira (05). Para a mobilização do canteiro de obras do Parque Eólico Hermenegildo, que terá 13 usinas com 181 MW de capacidade, a expectativa é que a licença de instalação seja emitida ainda neste semestre.
Campos Neutrais
A denominação do complexo eólico remete ao período da colonização. A área compreendida entre os banhados do Taim e o Arroio do Chuí, onde foram posteriormente instalados os municípios de Santa Vitória do Palmar e Chuí, foi palco de várias disputas entre tropas portuguesas e espanholas. Para evitar mais conflitos, com a assinatura do Tratado de Santo Ildefonso, em 1777, a região ficou sendo um território neutro e, portanto, conhecida como Campos Neutrais. "Temos procurado valorizar a cultura e história das regiões ao nominar nossos empreendimentos. Por isso, a escolha por Campos Neutrais. É dessa forma que as populações de Santa Vitória do Palmar e Chuí, e muitos outros gaúchos, como eu, conhecem a região", lembrou o diretor de Engenharia e Operação da Eletrosul, Ronaldo dos Santos Custódio.
Para o executivo, a geração de energia eólica é perfeitamente compatível com o perfil econômico dos municípios, uma vez que não interfere na atividade predominante na região, que é o cultivo agrícola, principalmente, de arroz. "Empreendimentos como os que estamos trazendo para a região acabam impactando de forma muito positiva na economia dos municípios, pois geram empregos, movimentam o comércio local e reforçam a renda dos proprietários das terras onde os aerogeradores são instalados", acrescentou Custódio.
Outro efeito da implantação de parques eólicos em Santa Vitória do Palmar e Chuí é a movimentação do turismo. Os aerogeradores, que chegam à altura de um prédio de aproximadamente 25 andares, têm atraído centenas de visitantes, tanto brasileiros como uruguaios. Fomentando o turismo regional, a Eletrosul implantou um Centro de Visitantes que, de fevereiro até agora, recebeu mais de 1,6 mil pessoas.
O outro grande complexo da Eletrosul – Cerro Chato (216 MW) – está localizado em Sant’Ana do Livramento, também em região de fronteira com o Uruguai. Cerca de 120 MW – o equivalente à capacidade instalada de 60 aerogeradores – estão em operação. O investimento em todo o complexo é de aproximadamente R$ 1 bilhão.
Sistema de Transmissão
Paralelamente à implantação dos parques eólicos, a Eletrosul em parceria com a Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT) está investindo aproximadamente R$ 800 milhões na construção do sistema de transmissão para escoamento da geração eólica e integração do extremo Sul ao SIN. São 470 quilômetros de linhas em extra-alta-tensão (525 kV), três novas subestações – Santa Vitória do Palmar, Marmeleiro e Povo Novo – e ampliação de unidades já existentes.
SAIBA MAIS
Complexo Eólico Campos Neutrais
Parque Geribatu
Capacidade Instalada: 258 MW – 129 aerogeradores
Capacidade de Atendimento: 1,5 milhão de habitantes
Área: 4,7 mil hectares
Investimento: R$ 1 bilhão
Empregos: 1,7 mil diretos e indiretos
Empreendedores: Eletrosul e Rio Bravo Energia I - FIP
Parque Hermenegildo
Capacidade Instalada: 181 MW – 101 aerogeradores
Capacidade de Atendimento: 1 milhão de habitantes
Área: 2,5 mil hectares
Investimento: R$ 900 milhões
Empregos: 1,6 mil diretos e indiretos
Empreendedores: Eletrosul e Renobrax
Parque Chuí
Capacidade Instalada: 144 MW – 72 aerogeradores
Capacidade de Atendimento: 800 mil habitantes
Área: 3,2 mil hectares
Investimento: R$ 800 milhões
Empregos: 1,5 mil diretos e indiretos
Empreendedores: Eletrosul e Rio Bravo Energia I - FIP
25 de jun. de 2014
O SUS, a Geni dos vira-latas
"Geni e o Zepelim" é uma canção, composta e cantada por Chico Buarque que fala de uma travesti (segundo representado na "Ópera do Malandro"), que era hostilizada na cidade. Porém, diante de uma ameaça de ataque de um Zepelim, o comandante se encanta com os dotes de Geni, que acaba sendo provisoriamente tratada de um modo diferenciado pelos seus detratores. Passada a ameaça, ela retorna ao seu dia-a-dia normal, no qual as pessoas a ofendiam e excluíam, revelando o caráter pseudo-moralista e hipócrita da sociedade.
Pois é assim que todo o jornalista Vira-Latas e qualquer imbecil que não entende nada de política de saúde pública abre a sua boca para falar mal do SUS. O primeiro mantra idiota que o songa monga repete é a crise no SUS. Aliás, o mesmo refrão é reproduzido pela classe médica, a mesma que se nega a ir para periferia com estão fazendo os médicos estrangeiros do Mais Médicos e não deixa transparente as centenas de casos de erros médicos cometidos no Brasil..
Será que o vira-latas e o coxinha não sabem que quando ocorre um acidente grave o SAMU, criado por Lula no Brasil seguindo o modelo Frances, é 100 % SUS ? Será que eles não sabem que as campanhas de vacinação contra doenças e gripe para crianças, idosos, gestantes, presos e servidores da saúde é 100 % SUS ? Será que eles "esquecem" da Farmácia Popular, sistema que o trabalhador compra medicamentos por até 90% do preço praticado nas farmácias é SUS ?? Esquecem dos HPS, das UPAs, dos 90 % dos transplantes feitos pelo sistema da maioria dos tratamentos de quimio e radioterapia são pagos pelo erário ?
Os vira-latas latem grosso contra o SUS mas "esquecem"de dizer que o direito universal à saúde não existe no pais que eles mais amam, os Estados Unidos. Lá quem não paga seguro não tem direito a tratamentos. Falam do SUS, mas não falam das responsabilidade das prefeituras e dos governos estaduais. NO RS, pela primeira vez o governo investe 12% na saúde contrastando com o 6,4 % do governo anterior..
Existem desafios ? Sim. É possível e necessário que exista planos privados ? Sim, até porque quem pode pagar e deseja atendimento diferenciado deverá ter esse direito, mesmo sabendo que hoje, o atendimento às vezes é inferior ao SUS em algumas situações.
23 de jun. de 2014
Dilma sanciona 10% do PIB para educação nesta quarta-feira
A presidenta Dilma
Rousseff sanciona, nesta quarta-feira o Plano Nacional de Educação
(PNE). Com a medida, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) será
destinado para educação. O PNE estabelece metas a longo prazo para
a educação e devem sere cumpridas nos próximos dez anos. O PNE
estabelece meta mínima de investimento em educação de 7% no quinto
ano de vigência e de 10% no décimo ano.
21 de jun. de 2014
Sim ! nos torcíamos pela cavalaria americana. Sabe porquê ??
Quem no final da década de 1970 não assitia maravilhado os enlatados americanos que falavam da bravura dos soldados americanos, desbravadores da América, contra os malvados índios. Qual o menino daquela geração não sonhou em ter um Forte Apache onde a gente improvisava soldadinhos de plastico numa guerra sangrenta e imaginária contra aqueles malvados amarelos ? Pois isso chama-se indústria cultural, talvez a maior e mais poderosa de todas, que julgo superior até mesmo à máquina de vender armas americana.
Essa mesma industria cultural e de entretenimento no Brasil está nas mãos dos barões da mídia e, dessa vez, a utilizam como nunca contra o governo através de programas de humor, variedades e musical. Atores,comunicadores, apresentadores e humoristas se revezam na rádio, TV, Jornais e internet na arte de atacar com sua cavalaria aqueles que realmente defendem sua terra, haja vista o recente fracasso da mídia contra a Copa do Mundo.
Tenho certeza que nossa juventude não vai torcer pela cavalaria como fizemos naquele tempo, onde nossas mentes eram manipuladas fazendo torcer contra aquele que defende nossa terra.
17 de jun. de 2014
Governo Tarso aprova desvinculação dos Bombeiros da Brigada Militar
Compromisso de campanha
do governador Tarso Genro, foi aprovada, nesta terça-feira (17/06),
a desvinculação dos Bombeiros da Brigada Militar através de
Proposta de Emenda à Constituição. A demanda é uma reivindicação
histórica dos bombeiros do Rio Grande do Sul
Os deputados Luis
Fernando Mainardi, Adão Villaverde e Miriam Marroni defenderam a
proposta do governo. Mainardi argumentou ser esta uma luta de
décadas, de fortalecimento de uma política de prevenção. Lembrou
o velho ditado “mais vale prevenir do que remediar” para
sustentar a prioridade que o governo do Estado deu à proposta.
Villaverde definiu este dia como histórico. “Estamos dando um
salto extraordinário, os bombeiros têm um papel fundamental, de
defender a vida, e devem atuar fortemente em uma política de Defesa
Civil que deverá ser implementada no próximo período”, afirmou,
lembrando que o PT tinha este compromisso firmado no programa que
levou Tarso Genro ao Piratini. Miriam destacou a dificuldade
enfrentada dentro da corporação de compreender a necessidade desta
separação e que o processo terminasse com consciência e sem
atritos. “Foi um desafio enfrentado com coragem e determinação
pelo nosso governo, agora temos uma tarefa importante para definir o
modelo de gestão e autonomia da nova corporação”.
Para a bancada do PT, a
Brigada Militar não ficará menor e o Corpo de Bombeiros se
fortalecerá com esta medida. Atualmente, apenas os Estados de São
Paulo e Rio Grande do Sul mantêm este atrelamento; Bahia e Paraná
estão em fase avançada de desmembramento. A ligação com a Brigada
Militar traz problemas ao Corpo de Bombeiros. Hoje, a formação do
bombeiro é mais próxima a do policial militar e não prevê uma
série de conhecimentos e instruções específicas necessárias ao
melhor exercício da profissão. A falta de um orçamento próprio
também acumula as razões para a separação. Os currículos dos
soldados de policiamento e bombeiros foram unificados e mais de 70%
do conteúdo do Curso Básico de Formação do Soldado Bombeiro é
matéria de policiamento. Por isso, a importância de corrigir esta
situação.
Fonte: www.ptsul.com.br
13 de jun. de 2014
A rebeldia da geração Mc lanche Feliz
Quem já não cruzou ou entrou numa lancheria do Mc Donalds e viu pais compra os Mc Lanche feliz para seus filhos com direito aos binequinhos ? Pois bem ! os moleques cresceram. Basta assistir o vídeo acima onde se trava um diálogo entre um pai e seu filho Black Bloc com idade não superior a 16 anos.O filho branco, bem cuidado, bem nutrido diz estar lutando por saúde e educação e seu pai diz: vai reivindicar quando tu tiver um emprego, eu pago tua educação.Pelo que noto, grande parte são jovens da classe média, na maioria com educação em escola particular, casa, comida, roupa lavada e uma boa banda larga para jogar FIFA 2014 no Playstation on line.
Sua justas utopias de mudar o mundo estão sendo canalizadas, manipulados e cooptadas de forma inteligente pelo o que há de mais escroto, conservador, tanto da extrema esquerda quanto da direita, com o objetivo de gerar o caos social. Esquecem esses jovens, ou talvez não se deem conta, que serão eles as primeiras vítimas quando a direita tomar o poder. Ontem (12), na manifestação em Porto Alegre, assisti populares parando carros da Policia Militar rogando que a PM atirasse para matar e passasse com a cavalaria por cima dos black Blocs.
São jovens que não viveram as agruras dos jovens das décadas perdidas dos anos de 1980 e 1990 assim como seus país viveram e não têm a mínima noção dos avanços sociais e econômicos da última década, conquistas essas que garantiram os seus pais e de outros milhões de brasileiros o direito de poder trabalhar e dar uma vida digna às suas famílias. Há ! mas o Brasil ainda tem muito problemas ! Sim ! tem, mas qual o país que não tem. Avançar é preciso.
Sobre a Copa
do Mundo no Brasil só tenho a dizer que no mundo só existem três
eventos que chamam a a atenção planetária para uma única nação:
(Guerras, Olimpíadas e Copa). Temos as duas últimas e espero nunca
que os extremos não nos leve para a primeira opção.
12 de jun. de 2014
DEM e o PSDB levam a medalha de Ouro e de Bronze da Corrupção.
De forma hipócrita, a mídia suja fez de tudo para associar a imagem do PT e do governo Dilma com a corrupção e colar isso tudo ao evento Copa do Mundo no Brasil. Quem tinha ou tem complexo de vira-latas e engole, rumina e vomita tudo o que a mídia diz sem nem mesmo verificar a verdade.
Se pegarmos como base os dados
divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral, o partido com
maior número de parlamentares cassados por corrupção é do DEM, com 69 cassações e o PSDB tem medalha de Bronze com 58 cassados. Portanto, não reproduza mentiras. Quer saber em que lugar o PT está ?? Olha abaixo.
11 de jun. de 2014
O que eles querem ? que volte o FHC ?
Ao questionar a vendedora ambulante na Capital porto-alegrense sobre a venda de bandeiras, apitos e vuvuzelas com as cores do Brasil e da seleção brasileira, ela disse que graças a Deus estava saindo como água e que estava torcendo para que o Brasil ganhe a Copa. Ela disse que não entendia a razão de tanto mal humor de algumas pessoas e disparou: O que eles estão querendo ?? Que volte o FHC ?? Enchi a sacola com meus produtos e fui embora com um sorriso nos lábios.
Dilma faz pronunciamento pela realização da Copa do Mundo no Brasil
Em pronunciamento, nesta terça (10), Dilma afirmou que o Brasil venceu os principais obstáculos e está preparado para a #CopaDasCopas. Ela comparou a organização do Mundial com uma partida na qual resultado e celebração final valem o esforço, esclareceu detalhes da preparação, e mostrou que investimentos em saúde e educação são 212 vezes maiores que os feitos em estádios
10 de jun. de 2014
O que importa é ...
Lembro que há dois anos a mídia criticou a oposição por não ter capacidade de articulação contra o governo Dilma e muito menos contra Lula. Pois bem ! Agora ficou claro que quem assumiu esse papel foram os Barões da Mídia, que diariamente levantam palanques eletrônicos em rádios e programas de televisão. Faustão, Luciano Hulk, funcionários miliardariamente bem pagos para fazer o serviço sujo.
Não importa se nessa guerra a marca Brasil será destruída, o que importa é destruir o PT; não importa a verdade, o que importa é destruir o PT; não importa destruir a Petrobras, o que importa é destruir o PT; Não importa que não tenha água na Cantareira e vai falta o líquido em São Paulo, o que importa é destruir o PT; não importa dizer que o Brasil cresce mais que o país que eles moram de verdade, o que é destruir o PT; Não importa o pleno emprego, o que importa você já sabe.
Não importa se nessa guerra a marca Brasil será destruída, o que importa é destruir o PT; não importa a verdade, o que importa é destruir o PT; não importa destruir a Petrobras, o que importa é destruir o PT; Não importa que não tenha água na Cantareira e vai falta o líquido em São Paulo, o que importa é destruir o PT; não importa dizer que o Brasil cresce mais que o país que eles moram de verdade, o que é destruir o PT; Não importa o pleno emprego, o que importa você já sabe.
5 de jun. de 2014
Milionários no Congresso precisam de salário ou querem outra coisa ?
O jornal
da Band fez ontem (04/06) uma reportagem e a propaganda de livro, baseado em reportagem sobre parlamentos europeus, que em alguns casos são bem espartanos, sem salário para deputados e muito nada de mordomia. Em tese eu concordo se o Brasil não fosse ainda tão desigual e se aplicada a mesma norma, tornaria o país ainda mais desigual. O problema é que contaram apenas a metade da historia.
Primeiro, existe vários milionários no Congresso e estão em cinco partidos políticos: três do
PMDB, dois do PR, do PP e do PSDB e um do PTB. O que esses milionários querem ?? ganhar R$ 29 mil ??
Assim como esses, existem outra dezenas de parlamentares riquíssimos que estão se lixando para a "merreca".
Sabe o que eles querem ??? PUUUUUUDERRRRR.
Segundo, não disseram, por exemplo, que a maioria dos parlamentares que hoje estão no Congresso nacional representam uma plutocracia, pois são financiados pelos grande empresariado, o latifúndio,empreiteiras, a banca
internacional e o cartel da medicina e para esses grupos devem favor ou são os próprios donos dessas empresas.
A guerra que os tucanos travam para voltar ao poder não é para o povo, mas para manipular orçamentos e concentrar ainda mais o poder e os meios de comunicação nas mãos dos mesmos que há 500 mandaram.
Vejam o caso do senador Blairo Maggi (PR), chamado
de o rei da soja, que também ganha o salário de R$ 29 mil no Congresso. Seu nome está na lista de bilionários da Forbes, portanto também não precisaria de salário e nem de benefícios do erário.
O senador Tasso Jereissati (PSDB) e sua família são donos do grupo Iguatemi (do segmento de shopping), emissoras de tv, rádios e dono da fábrica da Coca-Cola no Ceará e possuem patrimônio avaliado em R$1,5 bilhão de reais, e em tese também não precisaria de salário do Congresso.
Mas o ponto que quero chegar é que aqueles que realmente defendem a classe trabalhadora no Congresso precisam do salário para sustentar seus mandatos. Portanto, para mudar isso é preciso de reforma política profunda.
De qualquer forma eu aceitaria um parlamento espartano por
imposto de 75% sobre grandes fortunas no Brasil com é na amada França que a burguesia brasileira tanto ama, mas não declara renda lá.
3 de jan. de 2014
Em 2013, Mais Médicos atendeu 2.177 municípios em todas as unidades da federação
Em todo o país, 6,6
mil profissionais estão atuando pelo Programa Mais Médicos e a meta
é chegar a 13 mil, em março de 2014, expandindo a assistência para
45,5 milhões de brasileiros. Já no início do ano, na terceira
etapa de seleção, estão sendo contemplados municípios que ainda
não receberam nenhum médico. Segundo a presidenta Dilma Rousseff, o
objetivo é oferecer tratamento digno e respeitoso para toda a
população e, sobretudo, para quem mais precisa.
“O Mais Médicos já
levou 6.658 médicos para milhares de municípios de todo o país.
Esses profissionais estão garantindo o atendimento a cerca de 23
milhões de brasileiras e brasileiros. Veja só, 23 milhões de
pessoas que passaram a contar com o médico em suas cidades e, em
muitos casos, até no bairro onde moram. O Mais Médicos é uma
resposta do governo federal às necessidades da população, que
sempre reivindicou a melhoria da saúde em nosso país”, afirmou
Dilma.
Os médicos
participantes estão trabalhando na atenção básica de 2.177
municípios brasileiros e em 28 Distritos Sanitários Especiais
Indígenas (DSEI). Dentre as cidades atendidas, 69% (1.222)
apresentam mais de 20% da população em situação de pobreza
extrema e concentram quase metade dos profissionais do programa
(2.916).
“Nós conseguimos
cumprir três desafios: o primeiro é garantir que os municípios das
áreas mais empobrecidas, das áreas mais distantes do nosso país,
como o Vale do Jequitinhonha, o Vale do Ribeira, o Semiárido
nordestino, conseguissem ter pelo menos um médico do programa. Além
disso, conseguimos aprovar mais de três mil novas vagas para
formação de médicos especialistas – pediatras, especialistas em
câncer, cirurgiões – e definir as cidades que podem receber
escolas de medicina, porque o programa, além de levar médicos onde
não há esses profissionais, quer dar a oportunidade para o jovem
brasileiro poder realizar o seu sonho de fazer um curso de medicina”,
afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Além dos municípios
com população em extrema pobreza, também foram contemplados com
profissionais do programa 25 capitais (861 médicos), 363 regiões
metropolitanas (1.292 médicos) e 92 municípios com mais 80 mil
habitantes e menor renda per capita do país (809 médicos). Outros
124 profissionais estão trabalhando em 28 distritos indígenas e 656
em localidades que não se enquadram nos perfis anteriores.
Dos 850 municípios
participantes localizados no Semiárido brasileiro, 86% (735)
receberam, juntos, 1.594 médicos. Já entre as 242 localidades
quilombolas inscritas, 90% (218) foram contempladas com 848 médicos.
No Vale do Jequitinhonha/ Mucuri, que contempla municípios da Bahia,
Espírito Santo e Minas Gerais, 94,7% dos municípios (54) que
solicitaram médicos receberam 92 profissionais do programa. No Vale
do Ribeira, 89% dos municípios que aderiram ao programa (25)
receberam, juntos, um total de 53 médicos. Já no Médio e Alto
Uruguai, 100% dos municípios que solicitaram médicos (11) receberam
profissionais do programa.
Estados
Os profissionais do
Mais Médicos estão presentes em todas as unidades federadas
brasileiras. O estado que conta com o maior número de médicos do
programa é a Bahia, que recebeu 787 profissionais. Em segundo lugar,
vem o estado de São Paulo, que conta com 588 médicos, seguido pelo
Ceará, com 572, e pelo Maranhão, com 445 – sendo este último o
estado com menor índice de médicos por mil habitantes do país
(0,5).
Algumas unidades
federadas, apesar de terem recebido menor número absoluto de
médicos, já atenderam grande parte de sua demanda por
profissionais. Na região Norte, o estado de Roraima solicitou 88
profissionais e, com a chegada de 70 médicos do programa, já teve
atendida 79% de sua necessidade. Já o estado do Tocantins recebeu
104 profissionais, 77% do solicitado (135). No Nordeste, os estados
da Paraíba e de Alagoas receberam, respectivamente, 158 e 131
médicos, e tiveram atendidas 86% e 82% de sua necessidade,
respectivamente.
Fonte:
http://blog.planalto.gov.br/
22 de out. de 2013
11 de set. de 2013
Salvador Allende, o Fiel - 40 anos do golpe
Salvador Allende, o
Fiel - 40 anos do golpe // Por Demilson Fortes
Embora a multidão nas
ruas de Santiago gritasse em coro “Allende, Allende, o povo te
defende”, não foi o suficiente para impedir o terror. Há 40 anos,
a força bruta venceu a vontade do povo e a democracia. Com armas,
tanques, aviões, os militares conservadores - e traidores -,
associados com setores patronais e o governo dos Estados Unidos,
deram um golpe de Estado. Conseguiram calar vozes e interromper um
dos mais vigorosos e belos processos de transformação social da
história.
O dia 11 de setembro de
1973 foi dramático para a esquerda chilena. O Chile quebrava a
construção de um governo popular e uma tradição democrática de
mais de um século. A ideia de igualdade, de partilhar a terra, de
operários participarem da gestão das fábricas, de erradicar o
analfabetismo e garantir educação e saúde para todos foi demais
para a elite chilena. Era muita democracia.
O golpe militar pôs
fim ao governo democrático e constitucional do presidente Salvador
Allende. O que transcorreu após o golpe foi um massacre tanto contra
seus partidários como para os lutadores sociais, lideranças
populares, revolucionários, reformistas e democratas no Chile, que
sentiram na própria carne a violência e o terror da direita. Foram
perseguidos, presos, torturados e assassinados. Campos de tortura
foram montados e opositores mortos, alguns foram lançados ao mar. O
Estádio Nacional, local de alegrias e mobilizações, no golpe
tornou-se um espaço de terror, palco da violência covarde contra
gente desarmada, boa parte deles constituída de jovens sonhadores,
que dedicavam parte da vida para a coletividade. Era interrompido ali
o sonho de construir um Chile de igualdade e liberdade.
Nos anos 60, a esquerda
latino-americana esteve ligada a uma ideia de guerrilhas, de tomada
do poder pelas armas, a exemplo de Cuba, da tentativa de Che Guevara
na Bolívia e de outras organizações. Salvador Allende quebrava um
paradigma, defendendo a construção do socialismo por outra via,
pelas urnas, por meio de eleições e mobilização do povo. Allende
rompia também com o estilo tradicional dos políticos.
No Chile do início dos
anos 70, produziu-se um movimento popular gigantesco. “Era como se
o país estivesse apaixonado”, “Processos sociais que unem as
pessoas assim só acontecem de 100 em 100 anos”, definiu o cineasta
Patricio Guzman, que foi testemunha e documentou em vídeo esse
extraordinário período histórico. No Chile de Allende “a
história foi acelerada”. “Tem-se a impressão de tocar o
processo social”, disse Guzman.
Estavam em curso
mudanças profundas na sociedade chilena, por via democrática e
pacífica. O líder cubano Fidel Castro, na época, em visita ao
Chile, afirmou tratar-se de “um processo único, insólito,
praticamente o primeiro da humanidade”.
Até então senador, o
médico de formação, procedente da região de Valparaiso, Allende
era um líder autêntico, que aglutinava pessoas e tinha uma
capacidade enorme de comunicação. Quem conviveu com ele conta que
era um homem culto e cordial. O próprio embaixador dos Estados
Unidos reconhecia estas características no líder socialista.
Socialista de uma
tradição libertária, tinha profundas convicções democráticas,
acreditava na ideia da igualdade, da superação da pobreza e da
capacidade dos trabalhadores se auto-organizarem e fazerem história.
Acreditava que socialismo e liberdades eram compatíveis e possíveis.
Para Allende, o povo chileno tinha o direito de construir um caminho
autônomo de soberania e democracia com igualdade social. Conhecedor
do pensamento marxista, suas influências políticas teóricas iam
bem além. Elegeu-se presidente no dia 4 de setembro de 1970, em sua
quarta tentativa. Uma construção de muitos anos.
Salvador Allende, do
Partido Socialista, foi eleito por uma coalização de esquerda, a
Unidade Popular, que aglutinava um conjunto de forças políticas com
destaque para os socialistas e comunistas, mas também com
participação de cristãos de esquerda, social-democratas e outros
grupos de esquerda. “Sou um lutador social que cumpro uma tarefa”,
dizia Allende.
O programa da Unidade
Popular era ousado. E revolucionário. Propunha, entre outras ações,
nacionalizar as riquezas minerais: cobre, ferro, salitre e carvão.
As transformações seriam em todas as áreas - reforma agrária,
reforma educacional, moradias para a população, saúde pública,
cultura etc. O núcleo da economia seria nacionalizado e estatizado.
Os trabalhadores participariam na gestão das fábricas, se abriria
um novo horizonte de poder.
Salvador Allende venceu
as eleições com 36,2% dos votos. Milhares de pessoas foram às ruas
comemorar o momento histórico. No entanto, ele não obteve maioria
dos votos e teve que ser confirmado pelo Congresso. Assumiu o
governo, mas não tinha o poder. No governo, o projeto da Unidade
Popular, radicalmente transformador, foi colocado em curso, mas em um
país com instituições conservadoras, que logo mesmo antes de
assumir já aparecia a oposição e as articulações dos Estados
Unidos. Com minoria no Parlamento, Judiciário tradicional e mídia
conservadora controlada por setores da oposição e classe patronal
organizada, foi muito difícil governar. A oposição não deu
trégua. O governo viveu crises.
Os problemas era
internos e externos. Os Estados Unidos atuaram, desde o início, para
desestabilizar o governo, boicotando-o e apoiando a oposição ao
governo e ajudou a tramar o golpe, como testemunhou Edward Korry,
embaixador norte-americano na época. Richard Nixon falava com ódio
de Salvador Allende e estava determinado a derrubá-lo e a derrotar o
governo socialista. Korry relata que, em uma reunião, presenciou
Nixon golpeando uma mão sobre a outra, num gesto de esmagar Allende
e usando palavras ofensivas ao se referir ao presidente chileno.
Por sua vez, a oposição
apostou no desgaste e no caos e fez de tudo para inviabilizar o
governo da Unidade Popular. Boicotava sistematicamente as iniciativas
do governo. Provocou muitas derrotas do governo no Congresso,
destituiu ministros e funcionários do governo. Foram sete ministros
destituídos em três meses pelo Legislativo, que tentou derrubar
todos (um total de quinze) para atingir o presidente Allende. A
reforma educacional foi barrada. Mas, o Congresso queria mesmo era
ter pretexto para impedir o presidente, só não o fez porque não
conseguiu obter número de representantes necessários nas eleições
paramentares. Alguns setores da oposição fizeram provocações
constantes, ações violentas contras pessoas e contra o patrimônio.
Grupos terroristas fascistas cresciam e eram tolerados e até
incentivados pela oposição e pelos Estados Unidos.
O governo sofria
oposição política, mas também da classe patronal - empresarial,
comercial e rural -, que apostou muito no desabastecimento do país,
fator econômico fundamental à população e para mover a economia.
Pelas medidas tomadas, muitas importações foram prejudicadas. O
país precisava efetivar o comércio internacional e obter divisas
para comprar itens importantes, como medicamentos, combustíveis,
alimentos, máquinas, peças, tecnologia, matérias-primas, insumos,
entre outros. No entanto, a direita estava decidida, tinha
estratégia, queria desorganizar o abastecimento, esgotar estoques e
sabotar a produção. Tudo era válido para derrotar o governo
popular.
Um dos fatores
decisivos para desestabilizar o governo da Unidade Popular foram as
greves dos transportadores, setor estratégico para a mobilidade de
pessoas e à produção de um país. Numa delas, em outubro de 1972,
70% dos ônibus de Santiago pararam. Trabalhadores improvisaram,
foram ao trabalho em caminhões, tratores, veículos de tração
animal.
Em outra greve,
decisiva para instaurar o desabastecimento, financiada diretamente
pelos Estados Unidos, os caminhões pararam de transportar a
produção, afetando os estoques e a distribuição. A corporação
de transportadores paralisou milhares de caminhões e ônibus.
Faltaram combustíveis e peças.
Entidades da classe
patronal, meios de comunicação e parte importante da classe média
chilena, apoiaram os grevistas. Mas os trabalhadores criaram lojas de
abastecimento popular e comissões de bairros para enfrentar a
escassez. Em todas as tentativas de desgastar o governo, o povo se
organizava e dava respostas. A população mais pobre e os
trabalhadores estavam com o presidente Allende.
Embora com embargos,
boicotes, oposição ferrenha, ação dos Estados Unidos, o governo
Allende avançava. Colocava em prática o programa que o povo elegeu.
Apesar da crise, a Unidade Popular aumentou o apoio nas eleições
parlamentares e frustrou a oposição, que não obteve base
suficiente para impedi-lo de governar.
O Partido Democrata
Cristão, na oposição, se negou a colaborar em vários momentos que
o presidente Allende buscou o diálogo para acordo mínimo, mesmo
sabendo que a democracia estava em perigo. Os políticos chilenos de
centro, que se diziam democratas, fizeram alianças à direita e
apostaram no caos para derrotar a Unidade Popular. O presidente, para
contornar a crise, chamou militares para compor o governo. Entre eles
estava Augusto Pinochet, general traidor que liderou o golpe e foi
ditador por 17 anos.
Para piorar a situação,
setores dos trabalhadores de minas de cobre fizeram greve por aumento
salarial. Mineiros de “El Teniente”, que respondiam por parte
significativa das divisas do Chile, pararam, afetando a produção e
a economia chilena. Os mineiros não conseguiram ver o país no todo,
o que ocorria no Chile, o contexto social e político, a crise e os
riscos para a democracia. Faltou à categoria a visão de classe
social e de futuro. A corporação e os ganhos individuais imediatos
pesaram mais. Isso contribuiu para desgastar o governo.
Além disso, a coalizão
de esquerda que sustentava o presidente Allende tinha as suas
divisões internas. Alguns apostavam na radicalização, outros na
via mais moderada. Havia avaliação equivocada de setores mais
extremistas de esquerda, que, em meio à paixão da causa e
enfrentamento de classes, não conseguiram ver os riscos por que
passava o país e os limites que a conjuntura apresentava ao governo.
Mas, o certo que a base social tensionava por mudanças e colocava o
governo em difícil situação.
Os meios de comunicação
chilenos, dominados pela oposição, ajudaram a desestabilizar o
governo popular. As Forças Armadas, treinadas nos Estados Unidos,
traíram o presidente e seus próprios integrantes, pois os militares
que defendiam a Constituição foram assassinados. Da mesma forma,
líderes empresariais faziam cursos com instituições
norte-americanas, financiados pela CIA. Tinha-se no país, portanto,
estruturas conservadoras organizadas, de comunicação, empresarial e
militar, com vínculos e compromissos ideológicos estreitamente
ligados aos interesses dos Estados Unidos. Isso deu base estrutural e
doutrinária para o golpe.
Até a madrugada de 11
de setembro de 1973, o Chile tinha um líder democrático, utopia,
sonhos, operários organizados nas fábricas e o povo na rua. Mas, em
seguida, estava derrotado e desmobilizado. Seguiram-se longos anos de
uma ditadura covarde e cruel, que sufocou liberdades, silenciou o
pensamento crítico, torturou e matou seus opositores. De uma
ditadura que privatizou o país. Regime violento que se impôs pela
força e pelo medo. Em 2011, o relatório da Comissão da Verdade
(Comissão Valech) informou que foram mais de 40 mil vítimas da
ditadura de Pinochet, entre mortos, desaparecidos e torturados. Mas,
alguns estimam ser bem maior o número de vítimas.
As intervenções do
presidente Salvador Allende nunca deixaram dúvidas do seu
compromisso com a transformação, mas também com as liberdades. Em
uma delas afirmou: “Uma revolução por uma via distinta, de acordo
com nossa história, tradição e realidade. Espero que sejamos
capazes de escrever uma página a mais para mostrar que o Chile tem
sua própria vontade criadora”.
Na crise aguda, ouvindo
gritos sugerindo fechar o Congresso, ele respondeu para a multidão:
“Não vou fechar o Congresso”, justificando que queria para o
Chile uma sociedade “pluralista, de democracia e liberdade”. “Se
necessário, enviarei projeto sobre plebiscito para o povo decidir
sobre a situação”, indicou. Tanto que, três meses antes do
golpe, Allende foi ao parlamento e reafirmou seu compromisso com a
legalidade e com a transição pacífica e democrática para o
socialismo. O presidente pretendia propor um plebiscito para a
população decidir o futuro do país, mas, infelizmente, não teve a
chance.
Ficou um vazio de povo.
Ficou a ausência de Salvador Allende. A esquerda latino-americana
perdeu um líder insubstituível. Para os derrotados, indignação,
dor, perdas e impotência. O mundo perdeu a possibilidade de uma
experiência de transição ao socialismo com democracia e liberdades
plenas. Um tempo irrecuperável.
No 11 de setembro de
1973, foi derrotado um país em que o sonho, a alegria, o entusiasmo
coletivo e o extraordinário se materializaram nas esquinas, ruas,
praças, escolas, vilarejos e fábricas. O futuro já não pertencia
mais a todos. Poucos meses antes do golpe, houve a maior manifestação
da história do Chile até aquele momento, mais de meio milhão de
pessoas foram as ruas manifestar apoio ao seu presidente, chegavam de
todos os lados. Foram a pé, de bicicletas, de ônibus, de carroças
ou de tratores. Nada foi suficiente para impedir o golpe. Venceu a
barbárie.
O Chile do governo da
Unidade Popular tinha uma população mobilizada, porém, sem armas.
“A lealdade do povo, responderei com a lealdade de um militante
socialista”, afirmou Allende, em uma das suas falas, para a
multidão, que o escutava, .O socialista Salvador Allende foi fiel,
até o fim.
18 de jun. de 2013
13 de mai. de 2013
Que venham os médicos cubanos, americanos, uruguaios, canadenses.......
Tenho certeza que se
uma mãe ou um pai chegasse com um filho doente nos braços em um hospital no interior e recebesse o atendimento imediato de um
profissional estrangeiro custeado pelo SUS, ninguém se
importaria com sua origem. Se fosse um americano talvez até recebesse elogios dos colegas brasileiros, mas com o corte é político e ideológico a coisa muda no caso do acordo entre os governo do Brasil e Cuba. O governo negocia a vinda de 6 mil médicos cubanos para trabalharem nas regiões brasileiras mais carentes, na maioria nos rincões do Brasil.
Se a maioria dos
médicos brasileiros não desejam trabalhar no interior e muito menos nesses rincões, há profissionais que se dispõem. Em
Portugal, por exemplo, médicos cubanos já fazem parte do dia a dia
daquele país desde 2009, pois lá também os médicos da terrinha se inclinam a não ir
clinicar no interior. Para mim fica claro que a intenção do governo é a de apenas importar profissionais de qualidade, com foco em medicina de
família, para atender uma necessidade existente.
Lamento que a classe médica, na maioria formada em universidades públicas financiadas
pelos impostos do povo brasileiro, não retribua o devido retorno
para quem realmente os banca. Lamento mais ainda que estudantes de
medicina comprem esse pacote fechado vendido pela grande mídia, num
claro interesse corporativo e de olho nas eleições presidenciais
de 2014.
Também não dá pra
entender essa história de criar carreira de Estado para médico com
salário de juiz ou promotor conforme clama os órgãos
representativos da classe médica. De cara dá pra ver que a ambição
é criar uma categoria acima de todas as outras no Estado e com
status do poder semelhante ao do Poder Judiciário. Considerando que os
médicos são a segunda bancada no Congresso Nacional e fazendo um
pequeno exercício mental, dá pra ver onde isso vai dar a logo logo.
Que venham os médicos
uruguaios, argentinos, americanos,canadenses,japoneses, coreanos e, é claro, os
cubanos.
Abaixo coloco o link de
um excelente texto escrito por um médico sobre a vinda dos cubanos
que vale a leitura:
http://www.viomundo.com.br/politica/pedro-saraiva-sobre-a-vinda-dos-6-000-medicos-cubanos.html
27 de mar. de 2013
Frente Parlamentar coloca a Reforma Política na pauta da Assembleia
Na manhã desta
quarta-feira (27/03), será protocolado na Assembleia Legislativa o
requerimento de composição da Frente Parlamentar em Defesa da
Reforma Política, que tem a assinatura de 30 parlamentares de várias
bancadas da Casa. Proposta pelo deputado Raul Pont, a frente irá
debater e acompanhar os projetos de lei que tramitam no Congresso
Nacional e outros que possam surgir de iniciativa popular e que
tratem da reforma do sistema político-eleitoral. “A estrutura
atual, proposta na Constituição de 1988, é muito limitada e
apresenta uma série de distorções. É preciso atualizar a lei para
fortalecer a democracia brasileira”, disse Pont.
Uma das primeiras
atividades propostas é uma audiência com o deputado federal
Henrique Fontana, relator do projeto da reforma política que deve
entrar na ordem do dia da Câmara no próximo dia 9/4. “Não
podemos ficar alheios à espera do que vai ocorrer. Vamos debater as
concordâncias, as divergências e conhecer os pontos que avançaram.
Esse será o projeto mais importante do ano e que terá reflexos no
futuro da democracia e dos partidos no Brasil”.
Para Pont, o Brasil
precisaria avançar em cinco pontos principais nessa reforma: o
financiamento público de campanha, o voto em lista pré-ordenada,
coligações em campanhas majoritárias, fidelidade partidária e
maior participação das mulheres com 50% de proporção. “O
sistema de financiamento público de campanha com listas preordenadas
hierarquiza os candidatos pelo conhecimento e pela escolha interna
nos partidos, diminuindo proporcionalmente o peso do dinheiro nas
campanhas. Esse é um princípio já adotado na quase totalidade dos
sistemas políticos modernos, bem mais representativos e eficientes
do ponto de vista da composição de um sistema político-partidário
sólido”, explica.
Por Paula Coruja.
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