Os governos neoliberais estão oferecendo um verdadeiro "cavalo de Tróia" moderno aos gregos, ressuscitando a velha e surrada receita neoliberal que nós brasileiros tanto tivemos que tomar nos governos militares, de Collor, Itamar, e do tucano FHC. A Grécia está falida, e o governo daquele país, para receber 110 bilhões de euros (R$ 253 bi), precisa atender as exigências da banca internacional. Como o maior credor da Grécia é a Espanha é bem provável que também os espanhóis sofram os efeitos do "mercado" e de lambuja pegue Portugal nessa ola de quebradeira. No entanto, os gregos, ao contrário dos brasileiros à época, estão nas ruas, mobilizados e esperneando contra a injeção dolorosa da recessão, desemprego, achatamento salarial e demissões.
Aliás, os grandes especuladores globais que se salvaram da bancarrota, agora, estão mais receosos e precavidos. Segundo o economista João Pedro Stédile , mais de 60 % das industrias alcooleiras no Brasil já estão nas mãos desses especuladores, que investem pesado no setor de energia, numa espécie de poupança preventiva contra futuras quebradeiras internacionais.
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