Mesmo com todos os problemas e os boicotes de FHC e do PIG ao governo Olívio Dutra, até 2002, os gaúchos tinham certeza de uma coisa: o RS tinha uma política de segurança pública e o sistema prisional gaúcho era modelo de gestão nacional, referência para outros Estados.
Já no governo cínico-pacificador de Germano Rigotto (PMDB) o descaso e o abandono foram os eixos centrais da política mediocre do partido e de seus aliados num dos setores mais sensíveis da segurança pública. Com Yeda e o seu déficit zero então colocaram de vez uma pá de cal no sistema de segurança pública e no prisional. No último caso, nem com recursos federais disponibilizados (R$ 44 milhões de reais) algum presídio foi construído nos primeiros três anos do governo Yeda, e tudo o que foi feito até agora se deve a muita pressão social, até mesmo do PIG, que já não consegue mais esconder que chegamos ao fundo do poço, também nesse quesito.
No sistema prisional, tanto Rigotto quanto Yeda fizeram a política da maioria dos prefeitos gaúchos que exigem segurança, mas se recusam a ter presídios em seus municípios. Se a turma do PMDB e do PSDB acham que vão resolver o problema do sistema substituindo servidores da Susepe por policiais militares em presídios, estão redondamente enganados.
Ontem, foi veiculado mais um vídeo com agressões a presos, agora, na Penitenciária do Apanhador, em Caxias do Sul. As imagens mostram policiais militares agredindo presos com chutes e pauladas desferidas por cassetetes. Da mesma forma, fatos semelhantes ocorreram com servidores da Susepe no mês passado.
Já no governo cínico-pacificador de Germano Rigotto (PMDB) o descaso e o abandono foram os eixos centrais da política mediocre do partido e de seus aliados num dos setores mais sensíveis da segurança pública. Com Yeda e o seu déficit zero então colocaram de vez uma pá de cal no sistema de segurança pública e no prisional. No último caso, nem com recursos federais disponibilizados (R$ 44 milhões de reais) algum presídio foi construído nos primeiros três anos do governo Yeda, e tudo o que foi feito até agora se deve a muita pressão social, até mesmo do PIG, que já não consegue mais esconder que chegamos ao fundo do poço, também nesse quesito.
No sistema prisional, tanto Rigotto quanto Yeda fizeram a política da maioria dos prefeitos gaúchos que exigem segurança, mas se recusam a ter presídios em seus municípios. Se a turma do PMDB e do PSDB acham que vão resolver o problema do sistema substituindo servidores da Susepe por policiais militares em presídios, estão redondamente enganados.
Ontem, foi veiculado mais um vídeo com agressões a presos, agora, na Penitenciária do Apanhador, em Caxias do Sul. As imagens mostram policiais militares agredindo presos com chutes e pauladas desferidas por cassetetes. Da mesma forma, fatos semelhantes ocorreram com servidores da Susepe no mês passado.
A Segurança Pública e o Sistema Prisional gaúcho representam hoje um misto de incompetência e negligência política, mas cada povo tem o governo que merece. Que saudade do Bisol.
Kiko, eu tbm partilho deste mesmo sentimento: SAUDADES DO GRANDE E QUERIDO, BISOL!
ResponderExcluirEle várias vezes Teve a coragem de dizer que deveríamos separar as bandas da polícia (banda podre da banda sã).O que aconteceu a ele, ao dizer tamanha "blasfêmia"? Foi execrado pelos policiais e pelo pig.Ele teve a "audácia" de dizer que se não cuidassemos, o crime organizado se estabeleceria no RS (e veio mesmo, com muita força, pois até nos altos escalões do governo, está enraizado).E ele, ainda, teve a dignidade de se afastar da vida pública, para não mais ser alvo, principalmente dos meios de comunicação (maior deles a RBS, pois que a mesma foi condenada a pagar uma polpuda indenização a ele, por calúnia e difamação), de campanhas sujas, que tão sómente, visavam enxovalhar sua honra!
Maria Hein
Por favor, não devaneia!
ResponderExcluirNenhum governo estadual, desde 1980 (quando comecei a trabalhar na SUSEPE) até hoje priorizou o sistema penitenciário gaúcho, muito menos o do Olívio Dutra, que utilizou a SUSEPE como cabide de empregos para a companheirada, sendo preenchidas todas as chefias com servidores apadrinhados, ocupando CCs, sem a menor experiência na área prisional. Por essas e outras o caos se instalou. O sistema carcerário gaúcho nunca foi referência nacional. As duas últimas gestões de governo (Olívio Dutra e Germano Rigotto) não abriram vagas nem planejaram as necessárias construções de novas penitenciárias, ou encaminharam alternativas plausíveis a serem implementadas no sentido de evitar que chegássemos à atual situação. Só empurraram com a barriga o problema, que explodiu agora, o que está fazendo com que o governo Yeda adote providências na base do sufoco, com medidas contestáveis como a privatização, o tal "Novo Paradigma", a intervenção da Brigada Militar, etc, sem conseguir definir rumos a serem seguidos.
Hehehe! Eu não tenho o governo que mereço! Acabaram de indeferir a minha aposentadoria na SE, com toda a minha documentação regular. Isso se chama Yeda. Eu não votei nela e não me sinto sua merecedora. Na verdade, não quero ter nenhum representante, ainda mais como esses, que fazem com que o Estado aja contra o povo. Meu voto será NULO, e não por falta de consciência política nem por protesto. Simplesmente porque não acredito neste tipo de organização social. Beijos. Obrigada pelas visitas constantes no meu blog.
ResponderExcluirEu também!
ResponderExcluirQue SAUDADE do BISOL!
Era bom mesmo o período do Bisol. O tráfico prosperou como nunca no governo Olívio, a Brigada Militar era expulsa de prédio público pelo próprio Movimento dos Sem-Terra...
ResponderExcluirLembremos que NUNCA, NUNCA nesse estado se colocou tantos policiais nas ruas como agora: 3.522 novos policiais militares.
Bisol impôs aos desregrados brigadianos os padrões da SWAT no porte de arma e abordagem de cidadãos.
ResponderExcluirA direita ficou furiosa, ela prefere colher vítimas baleadas por engano à admitir que os policiais possam ser corrigidos por um civil, mesmo que esse lhes seja superior hierárquico.
A direita reza pela superioridade inquestionável da farda sobre o terno, não admite que a corporação fardada se submeta ao poder civil.
Lembro-me da baixeza de seus adversários, delegados sabotadores, distribuindo CDs de gravações clandestinas na Assembléia e do seu gesto heróico de se propor trocar pelos reféns de um seqüestro de uma lotação.
Enquanto os dogmas da direita sobre segurança não puderem ser desafiados e discutidos vamos ficar com essas três instituições "caixas-pretas" que são inócuas, descoordenadas e despreparadas para garantir segurança.
O que fizeram com o Bisol nunca terá perdão. Trataram um dos maiores homens públicos do Rs como se fosse um bandido. O PIG, essa corja de canalhas transvestidos de jornalistas, não deram um minuto descanso ao governo Olívio. Hoje, o PIG não sabe onde enfiar a cara com o descalabro da segurança pública. A propósito, alguém sabe o nome do atual secretário de segurança da Yeda?
ResponderExcluirDããã.... Meu mundo é a SUSEPE.
ResponderExcluirAs nomeações deles são cumpanheirada, as nossas são "quadros técnicos".
Dãããã .. comentário de partidário é soda, como se as nomeações de todos os demais partidos fossem muito diversas e melhores do que das do PT.
Mas a gente se lembra de algumas dessas decisões atabalhoadas do PT. Quer ver duas ?
O Olívio consolidou a defensoria pública e fez concurso para defensor. Coisa que a São Paulo tucana até hoje não tem, porque no estado que idolatra a plutocracia PPP (pobre, preto e puta) não tem que ter vez.
Contratou em emergência dezenas de psicólogos para acompanhar a massa carcerária e produzirem laudos técnicos para validar a progressão das sentenças e validar as solturas e licenças. Coisa que São Paulo não faz, eles simplesmente liberam 50 mil no Natal para visitar as famílias e o resto da população que se dane com 5 mil loucos soltos no meio desses 50 mil soltos.
Sei disso em primeira mão.
O governo Olívio não fez mais porque herdou um governo maneado do Brito, maneado com uma dívida que passou a 13% da arrecadação estadual no primeiro dia de governo, naquela acordo sacana no qual se empregou IPC-A para se reajustar as dívidas do estado ao invés de se usar uma cesta de índices.
Esse papo de "só nomeraram cumpanheiro" é conversa de CC que já morava no cargo desde o Simon e passou 4 anos apertado. É intriguinha para manter cargo.