2 de mai. de 2009

Atropelamentos na Capital, a mudança não pode parar

Além da fumaça negra descarregada pelas lotações, ônibus e caminhões e a falta de uma sinalização clara que não indique apenas ao motorista que ele já passou do ponto, agora temos outro problema que assusta em Porto Alegre:os atropelamentos.Geralmente quem utiliza o transporte coletivo na Capital desce em grandes paradas que além de imundas e fedorentas têm ao seu redor o asfalto afundado em quase 40 centímetros devido ao excesso de peso dos coletivos. Muitos dos atropelados são idosos, que ao tentar sair dessas paradas, tropeçam e caem nessas valas de asfalto, o resto vocês já sabem. Assisti esses dias o exemplo de como nossos guapos motoristas são péssimos e não têm consciência de que possuem uma arma e não um veículo nas mãos. Além de não dar sinal de seta e não parar em faixas de pedestre, agora acham que estão num rali. Um senhora idosa, de bengala, tentava atravessar a avenida Borges de Medeiros, coitada ! Nossos profissionais de ônibus e lotações passavam a mais de 80 km, e a centimetros do frágill corpo da idosa, na descida da Borges, e moto-boys voavam na pista. Graças à ajuda de uma boa alma, que tambem correu perigo, a senhora conseguiu passar. Infelizmente,nem sempre é assim e o desfecho, muitas vezes é fatal. Azulzinho, policia, esqueçam, só chegam quando a M...está feita. Paradas sujas e quebradas, veículos velhos se arrastando aos pedaços e com descargas abertas, rachas de motos em avenidas nas madrugadas e agora os atropelamentos. A Mudança não Pode Parar.