4 de mai. de 2009

Até a seca no nordeste Yeda prometeu acabar

Aqui se faz aqui se paga

Agricultores da Região Norte do Rio Grande do Sul trancaram várias rodovias neste final de semana. Exigem que o governo do Estado tome alguma atitude para combater os efeitos da estiagem. Pedem o mínimo: aberturas de poços artesianos, construção de cisternas e crédito, ou seja, tudo aquilo que uma secretaria de irrigação deveria fazer em grande escala e ainda não fez. Até agora mais de 150 municípios estão afetados e mais de 700 mil pessoas sofrem com o grave problema. No site da defesa civil veja a lista de ajuda do govenro do Estado: cestas básicas (?????????) e filtros de água, 550 kits de limpeza, 700 colchões, 700 cobertores, 700 travesseiros, 5 mil mosquiteiros, 700 toalhas, 700 lençóis, 700 fronhas e 9.810 telhas. A Corsan na cidade de Erechim já está racionando água, que será cortada durante 14 horas, em horários intercalados entre os bairros. O certo é que o lombo da governadora está lisinho lisinho nesse tema. Nossa querida mídia trata do assunto, mas simplesmente ignora que existe um governo que deve fazer algo. Também ignorou a representação de dezenas de prefeitos que vieram à Assembleia Legislativa ,na semana passada, pedir que os deputados intercedam, já que no Piratini parece que o tema não existe. O certo mesmo é que além da Febre Amarela, que o governo Yeda deixou passar batido e se alastrar, na questão da seca nem mesmo o site oficial do Estado trata do tema. Na agenda da governadora do dia 04 de maio apenas dois compromissos: 9 horas - Reunião do Grupo de Comunicação e 18 horas - Reunião do Conselho Político, e o tema estiagem não tem nenhuma referência. Seguindo na mesma linha no site da Defesa Civil até aparece que não existe seca, pois aparece apenas um texto oficial - o mesmo de onde tirei a informação sobre a ajuda do governo)- sobre o tema e um link de previsão metereológica. É gauchada politizada, aqui se faz aqui se paga.