1 de fev. de 2010

Israel pune oficiais por uso de fósforo branco durante ofensiva em Gaza, e ONGs acham insuficente


O Exército israelense submeteu dois oficiais a punição disciplinar por terem autorizado a utilização de fósforo branco no bombardeio de um bairro residencial na cidade de Gaza, há um ano. Segundo o documento enviado à ONU pelo Exército israelense, um general de brigada e um comandante de divisão sofreram punição disciplinar por terem "arriscado vidas humanas" quando autorizaram a utilização de armamentos com fósforo branco para bombardear o bairro de Tel El Hawa, no dia 15 de janeiro de 2009, durante a ofensiva israelense à Faixa de Gaza.
Esta é a primeira vez que Israel admite a utilização de fósforo branco, armamento proibido pelas leis internacionais, contra civis na Faixa de Gaza. Também é a primeira vez que o Exército israelense anuncia a punição de comandantes militares por atos cometidos durante a ofensiva, que deixou cerca de 1,3 mil mortos do lado palestino e 13 do lado israelense.
A comissão de investigação da ONU, dirigida pelo jurista sul-africano Richard Goldstone, acusou Israel de cometer crimes de guerra e crimes contra a humanidade na Faixa de Gaza e exigiu que o governo israelense investigue a atuação de suas tropas durante a ofensiva realizada no ano passado. Em resposta, Israel enviou um relatório descrevendo as investigações que foram realizadas pelo Exército. ONGs de defesa dos direitos humanos exigem que Israel nomeie uma comissão independente para investigar os atos do Exército e não consideram suficientes as investigações internas feitas pelo próprio Exército.
Antes do envio do documento à ONU, a versão do Exército israelense era de que o fósforo branco teria sido utilizado apenas para fins de "dificultar a visibilidade das tropas pelo inimigo" e não diretamente contra civis.
O armamento, que cria uma especie de "cortina de fumaça", é altamente perigoso quando atinge pessoas pois gera queimaduras profundas. No caso mencionado no relatório do Exército israelense, projéteis com fósforo branco atingiram a sede da Agencia de Refugiados da ONU (UNRWA) na cidade de Gaza, deixando vários civis feridos e provocando um incêndio no local.
Segundo porta-vozes militares "o documento enviado à ONU demonstra que o Exército israelense não tem o que esconder".
Os porta-vozes também afirmaram que o Exército "não esperou pelo relatório Goldstone para investigar irregularidades durante a operação".

Fonte G1 /Grifo pessoal

Sobe a autoestima do povo brasileiro

A aprovação do presidente Lula está como a sua pressão sanguínea na semana passada, ou seja, nas alturas (ahahahahaha). A pesquisa CNT/Sensus divulgada hoje (01) mostra que o presidente Lula tem 81,7% de aprovação pessoal e seu governo está com 71,4% de ótimo. Na esteira da popularidade de Lula, Dilma Rousseff cresce e encosta em José Serra antes mesmo de começar às eleições. Dilma (PT) subiu 6,1 pontos, passando de 21,7% para 27,8%, e Serra (PSDB) cresceu apenas 1,4 pontos (ou seja, parado), no patamar de 33,2 %.

Mas o que também chamou a atenção nessa pesquisa é a alta autoestima do povo brasileiro. Segundo essa mesma pesquisa, o orgulho por ser brasileiro chegou a 52,8% dos entrevistados. Em setembro de 1998,na plenitude do segundo mandato do tucano FHC, os índices eram de apenas 26,0%. Ou seja: O governo Lula faz bem à saúde e a autoestima do povo brasileiro.