11 de fev. de 2010

Radicais sem limites éticos uma ova

A governadora Yeda realmente tem memória curta a respeito de seu governo e quando fala dos tais "radicais sem limites éticos" que prejudicaram seu governo. Eleita no segundo turno com a soma de forças do partidos de centro-direita (PMDB,PP,PPS,PTB), Yeda simplesmente mandou às favas suas promessas de campanha, exigindo de cara do então governador Rigotto (PMDB) o envio do projeto de manutenção do Tarifaço que o PMDB havia aprovado na Assembleia três anos antes. Além disso, o governo tucano pegou R$ 1 bilhão de reais em empréstimo do Banco Mundial, e vendeu 40 % das ações do Banrisul quebrando uma promessa de campanha de não vender patrimônio público. Yeda também tentou prorrogar os pedágios e por mais duas vezes tentou aumentar os impostos.

O governo tucano também promoveu um dos maiores arrochos econômicos da história do Estado com o chamado déficit zero, ocasionado a depreciação no patrimônio público,o abandono da saúde e das políticas sociais, assim como a tentativa de tirar direitos dos servidores públicos, estipulando metas impossíveis de serem alcançadas, em troca de salários melhores, sem que as condições fossem dadas aos trabalhadores.

No quesito corrupção, o que mais chama a atenção, é que Yeda simplesmente esquece que foi os seus próprios assessores diretos, colaboradores de campanha e aliados que cavaram a sua sepultura política. A quadrilha que ja estava no Detran no governo do PMDB, mas tendo lá os aliados do deputado José Otávio Germano (PP) guerreavam com a turma de Lair, então filiado no PSDB , tudo pela divisão da propina do recursos desviados do Departamento. A famosa frase de Vaz Neto sobre essa escaramuça é inesquecével: guerra é guerra.

Yeda acusa a oposição de perseguição, mas esquece de dizer que foi a Policia Federal e o Ministério Federal que desvendaram o quebra-cabeça da rapinagem no Detran e que esses tentáculos se estendiam para dentro da prefeitura de Canoas, na gestão do PSDB, sob a liderança do influente e poderoso aliado da governadora, o senhor Chico Fraga. Chico Fraga era tão influente que o então coronel Mendes foi pego numa ligação da PF, pedindo ao secretário de Canoas para que intercedesse junto a governadora para que seu nome fosse o escolhido para o comando-geral da Brigada Militar.

Ela não lembra de dizer também que foi o seu aliado de primeira hora, Lair Ferst, um dos mentores do esquema de corrupção no Detran, que segundo a PF apurou, pode ter desviado mais de R$ 300 milhões de reais dos contribuintes gaúchos.

Em sintonia como o PIG guasca, somente em 2008, Yeda gastou R$ 168 milhões de reais em publicidade. Yeda recebeu em troca o silêncio da mídia, que associada a sua base no parlamento, barraram todo e qualquer tipo de investigação,impedindo as investigação na CPI da Corrupção. Yeda, agora, tenta apagar a imagem da arrogância e da impáfia e vender a mensagem de uma mulher perseguida, de um governo sério e competente, e que tem algózes os tais radicais sem limites éticos (ahahahahahha).

Quem achar que o povo não tem memória, que basta o PIG lançar pilulas de falsas bondades de Yeda, e que isso fará o povo esquecer do passado nebuloso do governo tucano no RS, está redondamente enganado.

O esquema deles é o seguinte: tentar em um curto espaço de tempo criar um ambiente favorável par levantar o palaque arriado de Serra e do PSDB no RS, além de simular que o governo desastroso de Yeda num paraíso, se transforme num paraíso, pelo menos pela mídia guasca.

Aliás, já faz dias que Zé H coloca fotos majestosas de Serra ao lado de celebridades, enquanto São Paulo afunda nas águas.