22 de abr. de 2009

Mande uma mensagem ao Ministro Barbosa do STF

mande uma mensagem de agradecimento para o ministro Joaquim Barbosa do STF

Barbosa para Mendes: Vossa excelência está destruindo a Justiça

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Medes, presidente da corte, e Joaquim Barbosa tiveram uma discussão durante a sessão plenária desta quarta-feira (22), já no final da tarde. Ao avaliar uma das ações do dia, Mendes disse que Barbosa “julga por classe” e não tem condições de “dar lição de moral”.

Vossa excelência está destruindo a Justiça
(Barbosa para Mendes)

Barbosa respondeu: “Vossa excelência está destruindo a Justiça deste país e vem agora dar lição de moral em mim. Saia à rua ministro Gilmar”.

"Eu estou na rua", disse Mendes.

“Vossa excelência não está na rua não. Vossa excelência está na mídia, destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro. É isso”, disse Barbosa. “Vossa excelência quando se dirige a mim não está falando com os seus capangas do Mato Grosso, ministro Gilmar. O senhor respeite”, acrescentou.
Vossa excelência me respeite. Eu te respeito (Mendes para Barbosa)
Mendes respondeu: "Vossa excelência me respeite. Eu te respeito".

Logo depois da áspera discussão, a sessão desta quarta foi encerrada.

O bate-boca começou durante a análise de embargos (recursos) protocolados contra duas leis julgadas inconstitucionais pelo Supremo. Uma das ações, a que gerou a discussão, se referia a uma lei estadual de 1999 que criou o Sistema de Seguridade Funcional do Estado do Paraná.

A legislação foi considerada inconstitucional pelo STF em agosto de 2006, mas o recurso questionava se a mesma seria invalida desde sua criação ou somente a partir da decisão.

Outro embargo tratava do foro privilegiado. Em 2005, o Supremo considerou inconstitucional uma lei de 2002 que definia que processos contra autoridades com foro permaneceriam na Corte mesmo se o réu deixasse de ter cargo político.

Desde o final da sessão plenária, os ministros estão reunidos para tratarem do episódio desta tarde. Joaquim Barbosa foi embora do STF após a confusão e a assessoria de Mendes ainda não se pronunciou sobre o assunto. Obs.: Era tudo o que eu queria dizer para aquele F.....

Nardes, o buraco é mais profundo

Nardes iniciou sua carreira política como vereador pelo Aliança Renovadora Nacional (Arena), em Santo Ângelo, entre 1973 Foi deputado estadual constituinte pelo Partido Democrático Social (PDS), entre 1986 e 1990; deputado estadual pelo Partido Progressista Renovador (PPR) entre 1991 e 1995, sendo o mais mais votado do Rio Grande do Sul no Partido; deputado federal pelo Partido Progressista Renovador (PPR) entre 1995 e 1999, sendo o mais votado do Rio Grande do Sul no Partido; deputado federal pelo Partido Progressista Brasileiro (PPB) entre 1999 e 2003; e deputado federal pelo Partido Progressista (PP) entre 2003 e 2005. Renunciou ao mandato de deputado federal para assumir o cargo de Ministro do Tribunal de Contas da União. Tomou posse como ministro no dia 20 de setembro de 2005. Bem ! como vocês poderam ler, a relação de Nardes com o Poder não é de hoje, o homem era enfiado dentro da ditadura até os ossos e o PP, PPR, PDS, PPB, na realidade sempre foram a mesma coisa, a Arena, que dava sustentação política no Congresso aos militares. Realmente ! a passagem aérea de Germano para Nardes foi um troca de gentilezas com o deputado José Otávio Germano, afinal são velhos parceiros de sigla e de estilo de fazer política, o furo está mais embaixo. O "ministro" Nardes sempre aparece dando entrevistas na mídia guapa quando o assunto é fiscalizar o governo Lula. Ai é que ele mostra a que veio, e junto com Ana, La Vieja, descarrega seus altos saberes jurídicos (ahahahha). Quem não se lembra que foi o "ministro" Nardes que liderou uma cruzada "in loco" para fiscalizar cada buraco na operação tapa buracos das estradas federais. Quando um buraco estava mal tapado ele chamava a imprensa e fazia a festa. O "ministro" chegou até a ameaçar o governo de embargar a operação, mas nem mesmo viu a espessura do alsfato licitado e o do executado pelo ministério na época do ministro e amigo Eliseu Padilha (PMDB-RS).