19 de mai. de 2016

O Coronelismo voltou, você terá que ser amigo do rei.

Há 15 anos se algum prefeito ou governador precisava de recursos tinha que ser amigo do rei (FHC) e correr com o pires na mão pedindo ajuda, ficando devendo favor. Esqueçam cadastramento automático de projetos se você não é amigo do rei.  Ontem a senadora de todos os gaúchos postou nas suas redes sociais como vai ser e correu para pedir ajuda do líder do governo no senado Romero Jucá para liberar recursos para o prefeito de Pelotas. É o velho coronelismo voltando com toda a força.

Agricultura Familiar: Quem vaiou a Dilma vai Colher o que Plantou.

Temer e Paulinho da Força estendem a mão ao agricultor familiar e garantem uma Secretária Especial para quem coloca o alimento na mesa. Para quem já teve um Ministério para coordenar políticas públicas isso é um deboche dessa turma. Na realidade é um sinal, um símbolo de que os pequenos não representam nada. O status de Ministério é simbólico e especial, pois garante assento nos grandes debates, mas isso não é mais importante. Você, pequeno agricultor,que vaiou a Dilma, vai colher o que plantou. A lógica agora é o beija mão, tudo centralizado no Planalto e os prefeitos correndo para pedir migalhas ao Temer e sua turma.

A Reforma da Previdência de Temer tem DNA de FHC



Na reforma da previdência do Temer, o golpista,  tem muito DNA de FHC da década de 1990. A proposta a ser votada a toque de caixa pelo Congresso e aprovada pelo Centrão, o trabalhador brasileiro que possui hoje 18 anos precisará trabalhar 5 anos a mais para receber sua aposentadoria, isso considerando que nunca deixe de recolher INSS e tenha pleno emprego. Se nesses 65 anos ele deixar de contribuir durante três anos, provavelmente só vai receber algo restando pouco tempo de vida. Já a casta do judiciário, além de receber acima do teto e auxilo moradia bilionária, se aposenta pelo teto e com proventos integrais. O que o Mercado exige mesmo é que o Brasil faça a lição de casa neoliberal, garantido dinheiro farto para banqueiros além da garantia de privilégios da classe política. Reduzir o tamanho do Estado significa cortar programas essenciais na saúde, na educação e para aqueles que mais necessitam.