12 de jan. de 2009

Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino do RS promove ato na Assembleia Legislativa

Em 1947 o Conselho de Segurança da ONU aprovou a partilha que dividiu a histórica Palestina em dois estados (Israel e Palestina). Quase 800 mil palestinos foram expulsos de forma brutal e sangrenta de suas terras, vilas e lares. Sessenta anos após, o povo palestino continua resistindo à ocupação israelita-sionista. Mesmo condenado a sobreviver em campos de concentração dentro de 17,2% do que lhes restou de suas terras, ou a ser cidadãos de segunda categoria dentro das fronteiras de Israel.

O que acontece na Palestina?

A nação palestina sofre um verdadeiro regime de Apartheid: cidades cercadas por muros e arames farpados, mais de 600 postos de controle que impedem a livre circulação, servindo como instrumentos de castigo coletivo à população. A construçao promovida por Israel de assentamentos ilegais, os mais de 10 mil presos políticos nos cárceres israelenses, a “ocidentalização” de Jerusalém Oriental, mostram que Israel ocupa a Palestina, militar, econômica e politicamente.

Quem são os Palestinos?

Os palestinos são aproximadamente nove milhões. Quatro milhões vivem na Jordânia, Síria, Líbano e outros paises árabes onde sobrevivem em campos de refugiados. Um milhão de palestinos encontra-se em diáspora nos mais diferentes países. Mais quatro milhões vivem nos territórios ocupados da Palestina, Cisjordânia, Faixa de Gaza e Israel.

Os palestinos vivem sob a política segregacionista do governo de Israel, que detém o controle do fornecimento de água, eletricidade e combustíveis. A movimentação dos palestinos é severamente controlada por 600 barreiras militares, muro da vergonha com 700km de comprimento e 8m de altura, que corta e cerca a Palestina.

Israel controla todas as fronteiras não permitindo o retorno dos palestinos. A Faixa de Gaza é a área de maior densidade populacional do planeta, com cerca de quatro mil hab por quilômetro quadrado.

O massacre

Desde o dia 27 de dezembro de 2008, o exército de Israel vem promovendo um novo massacre. Não podemos chamar de guerra a esta carnificina, onde o quarto maior exército mundial executa indistintamente crianças e mulheres com o pífio argumento de que combate as forças do Hamas. Esta agressão criminal é contra o povo palestino, suas casas, escolas, mesquitas, hospitais, crianças, mulheres e anciões.

Terrorismo, para Israel, é qualquer ato de resistência, é qualquer árabe que não se submeta aos ditames dos invasores.

As verdadeiras razões da barbárie

Às vésperas das eleições em Israel, o governo sionista lança os violentos ataques ao povo palestino com a intenção de promover eleitoralmente seus partidos às custas do sangue de inocentes. Ao mesmo tempo que busca, através da força, dividir a nação palestina e seus representantes, para impedir a criação de um Estado Palestino livre e soberano.

O Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino – RS convoca

A todos os democratas do mundo a denunciar esta monstruosidade e combater, de todas as formas possíveis, as atrocidades do governo de Israel e seu comparsas imperialistas , os EUA, com sua política de dominação opressiva, massacrando povos do oriente médio, como Iraque, Afeganistão, Palestina, Líbano...

1- FIM IMEDIATO DOS ATAQUES E AGRESSÕES AO POVO PALESTINO

2- RETIRADA INCONDICIONAL DAS TROPAS ISRAELENSES E LEVANTAMENTO DO CERCO A GAZA

3- ABERTURA DAS PASSAGENS PARA AJUDA HUMANITÁRIA

4- FIM DA OCUPAÇÃO MILITAR DO TERRITÓRIO PALESTINO

5- POR UM ESTADO PALESTINO LIVRE, LAICO , SOBERANO E VIAVÉL.

Israel usa bomba química: provável fósforo Branco


Médicos em Gaza disseram que dezenas de pessoas sofreram queimaduras coerente com a utilização do fósforo branco.
O fósforo branco é conhecido como novo “na-palm” – arma química largamente utilizada pelos norte-americanos na invasão ao Vietnã – é proibida pelas convenções internacionais. Em 2006, na invasão do Líbano por Israel, a zona de Baalbek, no vale do Bekaa, foi duramente bombardeada com armas químicas. Corpos, sem nenhuma ferida externa, totalmente contraídos e com a cor da pele esverdeada, foram encontrados e mostrava todas as características de um ataque com fósforo branco. Nada pôde ser comprovado e as informações sobre o que ocorria na região foram muito reduzidas já que nenhum jornalista conseguiu chegar até ela. O indício foi baseado em fotos e depoimentos de diretores de hospitais. No entanto, em Gaza, a desconfiança é que o Fósforo tenha sido usado novamente e ,o que é mais grave, em áreas densamente povoadas. Além de ser um crime de guerra, o bombardeio desse locais com qualquer tipo de armamento, viola a exigência do direito internacional humanitário.