11 de set. de 2009

O toque de midas midiático

Notaram que nenhuma pauta do governo Federal teve reflexo positivo para os barões da mídia? Na questão do pré-sal a mídia deitou e rolou dando mais espaço sobre o tema aos lobistas das grandes petroleiras estrangeiras e questionando se tem petróleo mesmo, do que acreditar nos técnicos da Petrobras. Sobre a compra dos caças para a FAB e o reaparelhamento das forças armadas dão preferência aos adidos americanos que agora que perderam afirmam que vão "transferir" tecnologia para nós (ahahahhahacofcofcof). A questão dos índices de produtividade da terra também virou pauta nacional do agronegócio - nunca pagaram suas contas com o governo Federal e todo ano rolam sua dívida- contra o governo (cana, eucalipto e soja) , deixando de lado a agricultura familiar (os verdadeiros produtores, responsáveis por 60% dos alimentos produzidos e consumidos no Brasil). Mas como todo mundo come eucalipto, a mídia garante o espaço para aqueles que mandam e desmandam no Brasil a mais de 500 anos. Na realidade o que está acontecendo é um toque de Midas ao contrário para a mídia. Tudo o que o governo Lula fizer a partir de agora vai virar M.... e tudo que o PSDB não fizer ou fizer de errado será descartado ou virará ouro. Hoje (11), o Grupo guapo de mídia saiu na defesa de Yeda, em seu editorial, afirmando que o impeachment carece de provas (ahahahahahahahaaha). Bem ! isso já é uma piada, pois até os minerais sabem quem está no Palácio Piratini.

O 11 de setembro a gente não esquece


Em 11 de setembro de 1973, com ostensivo apoio dos Estados Unidos, as Forças Armadas, chefiadas pelo general Augusto Pinochet, dão um sangrento golpe de Estado que derruba o governo da UP. O golpe surpreendeu por sua rapidez e violência. Allende morreu quando as forças armadas rebeladas contra o governo constitucional atacaram o Palácio de La Moneda.
O golpe teve início na costa do oceano Pacífico, na cidade portuária de Valparaiso, de onde partiram tropas navais chilenas com destino a Santiago, enquanto vários vasos de guerra da marinha estadunidense estavam em alerta na costa do Chile, no limite de suas águas territoriais. Se tivesse havido resistência armada ao golpe de estado, o plano previa que os marines invadiriam o Chile, para "preservar a vida de cidadãos norte-americanos". Um avião WB-575 - um centro de telecomunicações - da força área norte-americana, pilotado por militares norte-americanos, sobrevoava o Chile. Simultaneamente 33 caças e aviões de observação da força aérea norte-americana aterrisssavam na base aérea de Mendonça, na fronteira da Argentina com o Chile.

E foi assim que eles fecharam o país para o Mundo por uma semana, enquanto os tanques rolavam, os soldados arrombavam portas, o som das execuções pipocava dos estádios e os corpos se empilhavam ao longo das ruas e flutuavam nos rios, os centros de tortura iniciaram suas atividades, os livros considerados subversivos eram atirados a fogueiras, e os soldados rasgavam as calças das mulheres aos gritos de "No Chile as mulheres usam saias"…

— William Blum, Killing Hope, p. 215
Um ano depois o presidente Gerald Ford declarou à imprensa que aquilo os Estados Unidos fizeram no Chile "foi nos melhores interesses do Povo chileno e certamente nos nossos melhores interesses".

Há duas versões aceitas sobre a morte de Allende: uma é que ele se suicida no Palácio de La Moneda, cercado por tropas do exército, com a arma que lhe fora dada por Fidel Castro; a outra versão é que ele foi assassinado pelas tropas invasoras. Sua sobrinha Isabel Allende Llona é uma das que acreditam que seu tio foi assassinado. A filha do Presidente, a deputada Isabel Allende, declarou que a versão do suicídio é a correta.[5] Allende foi inicialmente enterrado numa cova comum, num caixão com as iniciais "NN". Com o término da ditadura de Pinochet, Allende teve um funeral com honras militares, em 1990.
Fonte: Wikipédia