
A governadora Yeda mostrou nessa manhã uma aula de cidadania à tucana ao baixar o cassetete nos professores que fizeram manifestação em frente à sua casa-mansão em Porto Alegre. A presidente do Cpers, Rejane de Oliveira foi presa, além da vereadora do PSOL Fernanda Melchionna, e de dois professores e o repórter fotógrafico do Cpers. No governo Olívio lembro que um grupo de manifestantes de direita pintaram seguranças e deputados do PT com duzias de ovos podres e ninguém foi agredido. A saber: O Palácio Piratini era a casa oficial do governador. No ano passado, numa passeata contra a corrupção, a BM cercou e espancou dezenas de pessoas próximo ao Parque da Harmonia, e sou testemunha da orientação pessoal do coronel Mendes de que ninguém deveria chegar ao Piratini pois "já havia muita gente lá se manifestando". A questão da mansão de Yeda e o desgaste público dessa senhora me lembra outra figura triste de nossa política, a de Antônio Britto. Aliás, o principal aliado de Yeda, o PMDB guapo, sempre sai de lombo liso dessas situações. O saboneteador, ops, senador Simon deve mesmo apoiar Yeda até o fim, pois foi no governo de Rigotto que o esquema de corrupção no Detran foi montado sendo ampliado no governo tucano de Yeda e desmontado pela Policia Federal na Operação Rodin. É lamentável que nossas eleições não sejam neste ano, pois nunca vi um Estado tão débil de política, do econômico, do social e de moral.