Quem trabalha com comunicação (camelôs, vendedores de Bíblia e jornalistas) sabe que qualquer gesto significa uma forma de comunicação, principalmente na política (a famosa comunicação não verbal). Até os minerais da terra sabem que o presidente eleito Obama não vai meter a colher dele antes do tempo, ou seja, se "fritar" antes da hora no que diz respeito ao Oriente Médio. No entanto, o caso da Faixa de Gaza é muito grave e qualquer simbolo ou signo representaria que a nova gestão americana que virá, além de defender seus intere$$ses na região, também pretende ajudar a resgatar o que ainda resta de esperança para que a carnificina não aumente. Até a virada do ano já passam de 400 mortos e centenas de feridos (mulheres, crianças e idosos). Assisti pela internet a passagem de ano em diversas regiões do mundo (fogos de artifício e explosões coloridas) com milhares de pessoas admirando o espetáculo. Em Gaza as explosões não são coloridas, são espetáculos de dor, morte e sofrimento. A ganância, a ambição, a vaidade e cobiça, ou seja, tudo o que é demais ordinário na face da terra está presente naquele conflito. Então deixo aqui a imagem ao lado que me chamou a atenção sobre a NÃO ATITUDE de um presidente que "tinha", na minha opinião, uma grande missão pela frente: ser melhor que Bush. Obama em férias no Havaí (ontem 31)
Ary da Silva martini disse...
ResponderExcluirSomente um tonto, um completo ignorante em política, para imaginar que os nazi israelenses desferiram os covardes ataques sem a anuência de Obama. Continuo dizendo: não há diferença substancial entre Obama e Dick Chenney, o presidente americano. Fosse o Reverendo Jackson, a história seria outra. Ainda vai demorar muito para que os EUA tenham um negro na presidência. Não foi dessa vez.
"Obama e Bush,anuíram,concordaram, avalizaram, apoiaram e...saíram deférias. O silêncio de Obama,em relação ao massacre, contrasta com o bem-falante de até então. A promissória política (eleitoral) já está sendo descontada. O grande golpe: pela via pacifista (e racial) elegeram, com o apoio domundo, um guerreiro com toda a legitimidade para nada mudar. Os falcões devem estar exclamando: Yes, we can't!
29 de Dezembro de 2008 18:34
"Tomando na Cuia".