1 de jan. de 2009

Obama e o seu gesto contra a carnificina em Gaza

Quem trabalha com comunicação (camelôs, vendedores de Bíblia e jornalistas) sabe que qualquer gesto significa uma forma de comunicação, principalmente na política (a famosa comunicação não verbal). Até os minerais da terra sabem que o presidente eleito Obama não vai meter a colher dele antes do tempo, ou seja, se "fritar" antes da hora no que diz respeito ao Oriente Médio. No entanto, o caso da Faixa de Gaza é muito grave e qualquer simbolo ou signo representaria que a nova gestão americana que virá, além de defender seus intere$$ses na região, também pretende ajudar a resgatar o que ainda resta de esperança para que a carnificina não aumente. Até a virada do ano já passam de 400 mortos e centenas de feridos (mulheres, crianças e idosos). Assisti pela internet a passagem de ano em diversas regiões do mundo (fogos de artifício e explosões coloridas) com milhares de pessoas admirando o espetáculo. Em Gaza as explosões não são coloridas, são espetáculos de dor, morte e sofrimento. A ganância, a ambição, a vaidade e cobiça, ou seja, tudo o que é demais ordinário na face da terra está presente naquele conflito. Então deixo aqui a imagem ao lado que me chamou a atenção sobre a NÃO ATITUDE de um presidente que "tinha", na minha opinião, uma grande missão pela frente: ser melhor que Bush. Obama em férias no Havaí (ontem 31)



Um comentário:

  1. Ary da Silva martini disse...
    Somente um tonto, um completo ignorante em política, para imaginar que os nazi israelenses desferiram os covardes ataques sem a anuência de Obama. Continuo dizendo: não há diferença substancial entre Obama e Dick Chenney, o presidente americano. Fosse o Reverendo Jackson, a história seria outra. Ainda vai demorar muito para que os EUA tenham um negro na presidência. Não foi dessa vez.

    "Obama e Bush,anuíram,concordaram, avalizaram, apoiaram e...saíram deférias. O silêncio de Obama,em relação ao massacre, contrasta com o bem-falante de até então. A promissória política (eleitoral) já está sendo descontada. O grande golpe: pela via pacifista (e racial) elegeram, com o apoio domundo, um guerreiro com toda a legitimidade para nada mudar. Os falcões devem estar exclamando: Yes, we can't!
    29 de Dezembro de 2008 18:34
    "Tomando na Cuia".

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