22 de jul. de 2009

Saúde abaixo de zero

Ontem, em entrevista para a rádio gaúcha, o presidente do Sindicato Médico do RS (Simers), Paulo de Argollo Mendes, afirmou que o Rio Grande do Sul não está preparado para enfrentar os rigores do inverno e as doenças que com ele chegam, muito menos para enfrentar a gripe A.

Matéria publicada hoje (22) no jornal Correio do Povo dá conta de que foi registrado um aumento de até 40% no movimento nas unidades de pronto-atendimento da Capital. Segundo Argollo a emergência pediátrica da Vila Cruzeiro do Sul teve que suspender novas consultas para conseguir atender as pessoas que haviam chegado ao pronto-atendimento ainda na noite de segunda-feira.

Na avaliação do presidente do Simers, as salas cheias e as horas de espera por atendimento são consequência do déficit no número de médicos credenciados pelo SUS e que hoje são necessários mais cem profissionais em Porto Alegre para atender ao aumento de demanda causado pela gripe A. Argollo entrega hoje ao Ministério Público um pedido para que as prefeituras gaúchas firmem Termos de Ajustamento de Conduta na contratação de novos médicos. A intenção, segundo ele, é permitir o pagamento do piso nacional da categoria, fixado em R$ 7 mil para 20 horas semanais de trabalho. No edital lançado pela prefeitura de Porto Alegre na última sexta-feira, o salário oferecido para a carga de 30 horas é R$ 1.349,40. Segundo Argollo, Porto Alegre não terá novos médicos oferecendo esse valor.

A saber: O governo Federal está colocando extraordinariamente mais R$ 2 milhões / mês para o estado do Rio Grande do Sul devido a gripe A, além de disponibilizar pessoal do Ministério da Saúde. Porém, o governo do défict Zero de Yeda deixa de aplicar anualmente R$ 1 bilhão de reais devido a não execução obrigatória de 12% (1,7 bilhão) de recursos para a área da saúde. O percentual executado hoje é de apenas 5,5%, ou seja R$ 700 milhões. Aliás, estudos do Ministério da Saúde apontam que o Rio Grande do Sul é o estado que menos investe em saúde no Brasil, perdendo até para o nosso querido Maranhão , de José Sarney, e das Alagoas do ex-presidente Fernando Collor.
Terra politizada e culta é outra coisa (ahahhahahaaha)

3 comentários:

  1. Que dizer? Mortes e doenças, mais uma cortesia do "déficit zero" do "Novo Jeito de Governar".

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  2. Deficit Zero faz mal à saúde !

    Alguém tem de mandar imprimir hum milhão destes adesivos para nunca mais haver uma mentira como esta(deficit zero). FORA YEDA !

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  3. E vocês não falam nada que o Ministério da Saúde ( e considero boa a gestão do Temporão) tirou todos os lotes de Tiramiflu do mercado e apenas é possível conseguir o medicamento pelos hospitais públicos?

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