O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, será recebido pelo presidente da Assembleia Legislativa, Ivar Pavan, neste sábado (21/11), às 17 horas. Na ocasião ele dará uma coletiva à imprensa. Abbas estará no Brasil a partir desta quinta-feira (19) e será recebido por diversas autoridades, entre elas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Abbas estará em Salvador, na Bahia, na quinta e sexta-feira e, em Porto Alegre, no sábado e domingo.Ele vem ao Rio Grande do Sul para encontrar-se com a comunidade palestina, estimada em 20 mil. De acordo com a presidente da Sociedade Árabe Palestina do Rio Grande do Sul, Fátima Ali, o RS reúne o maior número de palestinos entre os estados brasileiros. Mahmoud Abbas chegará na capital gaúcha às 15h30 e após o encontro com autoridades participa de um jantar com a comunidade em Porto Alegre. O presidente da Palestina visitará outros países da América do Sul, como Chile e Argentina.
De acordo com informações do embaixador da Palestina em Brasília, Ibrahim Alzeben, o presidente Abbas vai conversar, em seus encontros, sobre relações bilaterais e o apoio brasileiro à causa palestina. Na Bahia, o presidente da Palestina será recebido pelo presidente Lula e o chanceler Celso Amorim e deve assinar um acordo de cooperação. Segundo Alzeben, o acordo vai abranger várias áreas, desde agricultura até esporte. Na Bahia, Abbas também se encontrará com o governador Jacques Wagner e com a comunidade palestina.
O Brasil busca ter um papel mais ativo no processo de paz entre Israel e Palestina e a ANP deseja que países emergentes importantes passem a integrar as negociações. Na semana passada, o presidente israelense, Shimon Perez, foi recebido por Lula em Brasília. Para o chanceler palestino, Riad Malki, isso mostra a importância que as duas partes no conflito dão ao Brasil.
A ANP lançou um plano para fortalecer a economia e as instituições palestinas nos próximos dois anos e garantir as bases para a criação de um estado independente. Se nesse prazo não se chegar a um acordo com Israel, os palestinos pretendem pedir ao Conselho de Segurança das Nações Unidas a declaração de independência dos territórios ocupados.
Dentro do plano de fortalecimento da economia, a ANP quer a ajuda das comunidades de origem palestina e árabe no exterior. No próximo ano, está prevista a realização de uma conferência no Brasil para apresentação de projetos nos territórios ocupados. O objetivo é fomentar parcerias empresariais para viabilizar os empreendimentos. A Palestina compra produtos brasileiros como granitos, doces e portas de madeira.
O país tem uma população de cerca de quatro milhões de pessoas e seu Produto Interno Bruto (PIB) tem como principal base o setor de serviços. A área responde por 79% do PIB, agricultura fica com 8% e indústria com 13%.
Abbas, também chamado de Abu Mazen, assumiu a presidência da Palestina em 2005. Formado em Direito e doutor em História, o presidente palestino foi, juntamente com Yasser Arafat, um dos fundadores do Fatah, facção política que atualmente governa a Cisjordânia.
* Com informações da Agência de Notícias Árabe Brasil
De acordo com informações do embaixador da Palestina em Brasília, Ibrahim Alzeben, o presidente Abbas vai conversar, em seus encontros, sobre relações bilaterais e o apoio brasileiro à causa palestina. Na Bahia, o presidente da Palestina será recebido pelo presidente Lula e o chanceler Celso Amorim e deve assinar um acordo de cooperação. Segundo Alzeben, o acordo vai abranger várias áreas, desde agricultura até esporte. Na Bahia, Abbas também se encontrará com o governador Jacques Wagner e com a comunidade palestina.
O Brasil busca ter um papel mais ativo no processo de paz entre Israel e Palestina e a ANP deseja que países emergentes importantes passem a integrar as negociações. Na semana passada, o presidente israelense, Shimon Perez, foi recebido por Lula em Brasília. Para o chanceler palestino, Riad Malki, isso mostra a importância que as duas partes no conflito dão ao Brasil.
A ANP lançou um plano para fortalecer a economia e as instituições palestinas nos próximos dois anos e garantir as bases para a criação de um estado independente. Se nesse prazo não se chegar a um acordo com Israel, os palestinos pretendem pedir ao Conselho de Segurança das Nações Unidas a declaração de independência dos territórios ocupados.
Dentro do plano de fortalecimento da economia, a ANP quer a ajuda das comunidades de origem palestina e árabe no exterior. No próximo ano, está prevista a realização de uma conferência no Brasil para apresentação de projetos nos territórios ocupados. O objetivo é fomentar parcerias empresariais para viabilizar os empreendimentos. A Palestina compra produtos brasileiros como granitos, doces e portas de madeira.
O país tem uma população de cerca de quatro milhões de pessoas e seu Produto Interno Bruto (PIB) tem como principal base o setor de serviços. A área responde por 79% do PIB, agricultura fica com 8% e indústria com 13%.
Abbas, também chamado de Abu Mazen, assumiu a presidência da Palestina em 2005. Formado em Direito e doutor em História, o presidente palestino foi, juntamente com Yasser Arafat, um dos fundadores do Fatah, facção política que atualmente governa a Cisjordânia.
* Com informações da Agência de Notícias Árabe Brasil
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