Com prefácio do jornalista Flavio Tavares e apresentação do coordenador do MST, João Pedro Stédile, além de comentário de Eduardo Galeano, A América que não está na mídia, editado pela Editora Altadena, aborda questões relativas a vários países da América Latina, geralmente não divulgadas pela mídia convencional, e discute a cobertura jornalística de um continente que está em processo de transformação. A orelha é do saudoso jornalista Fausto Wolff e a capa do cartunista Carlos Latuff.
Jakobskind, além de integrante do Conselho Editorial do jornal Brasil de Fato é correspondente do jornal uruguaio Brecha e nos últimos 25 anos tem se dedicado ao estudo da América Latina, tendo já publicado livros que versam sobre o continente, entre os quais, América Latina – Histórias de Dominação e Libertação. É editor do site Página 64, que se auto-define como “um novo espaço fora do esquema do pensamento único”.
Qual a cara do “A América que não está na mídia”?
Diria que é a cara de um continente em processo de transformação, fato e contexto ignorado pela mídia conservadora, que tenta a todo custo evitar que o tema em questão venha ganhar maiores espaços para o debate.
Esta é o segundo volume do livro. O que esta edição traz de novidade?
O certo seria dizer que se trata de um segundo volume de reflexões com fatos novos vividos em nosso continente. São sempre reflexões atemporais que podem ser lidas e debatidas em qualquer momento.
Você recentemente passou por Brasília. Lançou o site Página 64. Fale dessa outra iniciativa que participa.
Pagina 64, um jornal inicialmente de periodicidade mensal, visa contribuir para o debate sobre a nossa realidade, sempre apresentando a nossa memória. E isso com o objetivo de se entender melhor os dias atuais. Abril de 64 foi um marco, negativo mas um marco, na história brasileira. O país retrocedeu e muitas das reformas de base do governo Jango, guardando-se as devidas proporções dos tempos atuais, continuam vigentes.
A leitura e análise do período sem preconceitos e manipulações mostram claramente essa realidade.
Quem cogita assistir ao lançamento do livro em Porto Alegre ou Pelotas, deve esperar pelo quê?
O objetivo principal é debater . Quem for ao lançamento deve também estar imbuído desse espírito. Debater, participar do debate, contestar se achar que deve ou aprovar o ideário contido nas reflexões do “A América que não está na mídia”.
Pretende dar continuidade à proposta do “A América que não está na mídia”.
Possivelmente. Entendo que o tema continua vigente. Daí então...
SERVIÇO
Porto Alegre
QUARTA – 12 de maio - 19h
Avenida Lima e Silva, 280 (Semapi/ Sindicato)
PELOTAS
QUINTA – 13 de maio - 19h
Auditório Campus II UCPel
Rua Almirante Barroso, 1202
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