O governo do Estado anunciou que vai testar em 200 presos do regime semiaberto o uso de tornozeleiras eletrônicas para monitorar on line os apenados. Não sou contra, mas na condição de cidadão gaúcho eu gostaria de saber quanto custará o serviço de aluguel desse equipamento ? Pelo que sei, as ditas tornozeleiras não são de tecnologia desenvolvidas pelo Estado, mas de uma empresa privada que cobra preços altos por esse serviço (3000 ? 4000 ? 5000 por tornozeleira ?).
Segundo informações, os gastos em aquisições de equipamentos, alugueis e ou obras através do sistema de compras emergências do governo do Estado para o sistema prisional é de um valor muito alto, em especial com equipamentos não permanentes (albergues provisórios de lata).
Durante três anos o governo Yeda pouco ou quase nada fez pelo sistema prisional, colocando uma pá de cal no desserviço começado pelo governo Rigotto. A omissão e o caos no sistema prisional gaúcho transformou a maioria dessas Casas em masmorras, que de nada contribui para a recuperação de um apenado, apenas agrava. Agora, surgem soluções emergências, que possuem um custo altíssimo e, na minha opinião, servem apenas de propaganda eleitoral para um governo que nada fez para recuperar ou ampliar o sistema prisional gaúcho. Até 2002, apesar dos problemas, nosso sistema prisional ainda era referência nacional para outros estados.
Segundo informações, os gastos em aquisições de equipamentos, alugueis e ou obras através do sistema de compras emergências do governo do Estado para o sistema prisional é de um valor muito alto, em especial com equipamentos não permanentes (albergues provisórios de lata).
Durante três anos o governo Yeda pouco ou quase nada fez pelo sistema prisional, colocando uma pá de cal no desserviço começado pelo governo Rigotto. A omissão e o caos no sistema prisional gaúcho transformou a maioria dessas Casas em masmorras, que de nada contribui para a recuperação de um apenado, apenas agrava. Agora, surgem soluções emergências, que possuem um custo altíssimo e, na minha opinião, servem apenas de propaganda eleitoral para um governo que nada fez para recuperar ou ampliar o sistema prisional gaúcho. Até 2002, apesar dos problemas, nosso sistema prisional ainda era referência nacional para outros estados.
A Yeda e a turma do Detran ficariam bem com estas coisinhas nos tornozelos.
ResponderExcluirIsto é muito bom onde há estado de fato organizado. O sistema penitenciário em nosso estado não dispõe de meios para monitorar e muito menos para apanhar os que sairem da linha. Muito bonito, mas não para nossa realidade. Isto é apenas mais uma propaganda de campanha. Passada a eleição e o assunto morre.
ResponderExcluirO monitoramento eletrônico de apenados não é projeto do governo do Estado. É lei federal, pois a Lei de Execução Penal inseriu a possibilidade de monitorar eletronicamente os apenados em todo o país. Essa lei foi aprovada neste ano, portanto, é obra do governo Lula. E eu concordo com esse avanço, pois a tecnologia pode e deve ser utilizada. Quanto menos pessoas condenadas tivermos em prisões, melhor será para todos. Penas alternativas, prisões domiciliares com monitoramento...isso é um avanço. O custo anunciado inicialmente era de R$ 600,00 por preso monitorado, mas agora estão anunciando que é a metade. Contudo, nunca chegará aos valores especulados pelo editor desse blog.
ResponderExcluirEm relação à gestão do sistema penitenciário, trabalho há 30 anos nele e nunca houve um governo que realmente fizesse algo decente. Incluindo aí o queridinho Olívio Dutra. Aliás, o missioneiro bigodudo, na área da segurança pública foi um verdadeiro caos. Pura politicagem, um show de irresponsabilidade, incompetência e omissão. Conseguiu ganhar de todos os demais. Não criou uma única vaga no sistema penitenciário, partindo de projetos de seu governo, empurrando com a barriga o problema que se tornou agora insustentável e que tem obrigado o atual governo a construir albergues emergenciais, locar prédios particulares, construir com dispensa de licitação e toda uma série de providências que têm gerado muitos problemas e um alto custo ao erário público.