11 de set. de 2010

O Déjà vu indigesto do 11 de setembro

Não sei se foi coincidência, ou força do destino, mas o 11 de setembro está marcado para o povo americano com dois simbolos fortes que não serão apagados da memória. O primeiro se dá no dia 11 de setembro de  1973, no Chile, onde forças conservadoras, com o apoio velado dos governos dos Estados Unidose e latinos (golpistas), derrubam o governo socialista de Salvador Allende. A direita, liderada pelo general Augusto Pinochet, bombardeia o palácio presidencial de La Moneda, exigindo sua renúncia. Allende não se entrega  e morre resistindo ao ataque.



O segundo 11 de setembro, o de 2001, também ficará na memória  e na retina dos povos como um dia triste para a humanidade, numa espécie de Déjà vu indigesto do governo americano que planejou e arquitetou a derrubada e a morte de Allende 28 anos antes das derrubada das torres.




De lá para cá, a máquina de guerra norte-americana já aniquilou milhares de pessoas em suas guerras, onde crianças, mulheres e idosos fazem parte do menu de alvos dos Yanques (atire primeiro, pergunte depois).

 

Em 1973 não precisaram invadir o Chile, suas forças conservadoras fizeram o serviço sujo. Agora, a bola da vez é o Irã, que só não invadiram porque sabem que o furo será bem mais embaixo, mas de uma coisa eu tenho a convicção, esse dia chegará, e quando chegar, milhões de inocentes  pagarão com suas vidas novamente.

Por isso, Allende foi mais que um presidente latino deposto e assinado pelo estado norte-americano com o apoio de seus vassalos de plantão. Ele  representa um simbolo contra a tirania e toda a forma de perversidade praticada contra o ser humano. VIVA ALLENDE !

Um comentário:

  1. RBS-TV apresentou hoje Historias na TVCom com Marco Polo Giordani, ex-sargento do Exército, membro do DOI-CODI apresentando defesas aos serviços de informações e os órgãos de repressão, dos quais fez parte e reiterando criticas ao Lula, à Dilma, à política externa, à raça do povo do Haiti, etc. É assustador porque enquanto a gente fica sabendo da arapongagem no Piratini e seu uso pela Mídia, aparece esta pessoa falando do que fazia nos tempos cruéis da ditadura: tem orgulho de ver “uma coisa(investigaçao) que ninguém imagina, ir se desenvolvendo”, “tem que ser como uma serpente, chegar sem ser notado e pronto! “. Só pode ser para justificar atos atuais no Piratini que se mostra uma entrevista tão ultrajante com relação à história deste país.

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