10 de mar. de 2011

Região Sul: deputada pede investigação de concessionária da BR 116

A ausência de informações acerca da interrupção da BR 116, nas proximidades de São Lourenço do Sul, por parte da concessionária que administra o chamado polo Pelotas, é um caso para o Ministério Público. A opinião é da deputada Miriam Marroni que, como inúmeros motoristas, passou na praça de pedágio do Retiro, na saída de Pelotas em direção à Porto Alegre, pouco antes das 6h30 desta quinta-feira (10) e não recebeu qualquer alerta sobre a situação da rodovia e indicações de rotas alternativas.

Tal como foi registrado por vários motoristas que desde cedo transitavam pela BR 116 na altura de São Lourenço, em relatos a emissoras de rádio, a ausência de informações sobre a interdição da rodovia e os transtornos decorrentes foram constatados pessoalmente pela deputada, que saiu de Pelotas por volta das 6h e constatou a situação de desespero dos moradores de São Lourenço do Sul. “É revoltante observar que numa situação como essa, em que a interrupção da rodovia foi informada pela Polícia Rodoviária Federal nas primeiras horas da madrugada, a Ecosul não tenha orientado os operadores das cancelas a informar e orientar os usuários”, afirmou.

A parlamentar passou em duas oportunidades pelo posto de pedágio do Retiro, no km 510 da BR 116, a primeira em direção a Porto Alegre por volta das 6h30min e pouco depois das 7h, com o objetivo de pegar a BR 392 até Caçapava do Sul para acessar a BR 290 em direção à Região Metropolitana “O procedimento adotado pela Ecosul causou transtornos a centenas de motoristas e à economia da região, é uma vergonha e um desrespeito ao usuário”, lamenta a deputada.

Campanha

O drama dos moradores de São Lourenço, tanto da área urbana, como da rural, também mobiliza a ação da deputada, que ainda no trajeto a Porto Alegre começou campanha por doações de água mineral, em contato telefônico com emissoras de rádio de Pelotas e São Lourenço e com eleitores. A orientação acerca da demanda mais urgente no momento foi dada pelo comando do 4° BPM, que está centralizando as doações.

Miriam aguarda orientações para desencadear campanhas em busca de materiais para o atendimento das necessidades dos flagelados do município. “É muito triste ver uma cidade tão bonita e acolhedora como São Lourenço do Sul passar por uma tragédia como esta. Estamos solidários e acompanharemos de perto esta situação”, adiantou a deputada por telefone, no trajeto a Porto Alegre.

Ela mantém contato permanente com as autoridades governamentais responsáveis pelo auxílio a desabrigados e vítimas de situações como a vivenciada pela comunidade de São Lourenço.

Chuva

A BR 116 está interditada desde o início da madrugada de hoje, devido às fortes chuvas registradas na noite de quarta-feira. As estimativas são de que a precipitação tenha chegado aos 300 milímetros, índice bastante superior à média para o mês de março.

Fonte: www.ptsul.com.br

Um comentário:

  1. Esta praga começou em 88 na Constituinte.
    Lembram quando o Lula disse que lá havia 300 picaretas? Pois ele estava enganado, havia mais. A Taxa Rodoviária Única (TRU) era dividida entre União e Estados e por ser uma taxa e não imposto somente podia ser investida em rodovias, construção e conservação.
    Logo depois um cearúcho (nascido no Ceará, mas vive no Rio Grande do Sul) Luiz Roberto Andrade Ponte do PMDB assumiu a Casa Civil do governo do José Ribamar de Araujo Costa e inventou o Selo Pedágio. Logo depois criaram o Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores (pagam lanchas, navios, aviões assim como todos os veículos que rodam no país.
    Este por ser um imposto é gasto de acordo com o governante de plantão já que impostos são de livre escolha na hora do gasto. Essa quadrilha trabalhou já na Constituinte. O Lula sempre esteve certo, errou somente no número que por certo era bem maior.

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