Quando ocorreu a redução do número de vereadores em 2004 a maioria bateu palmas. O discurso era o de reduzir os custos com às Câmaras. Na realidade, o que ocorreu, foi ao contrário, pois reduziu-se a representação política, concentrou o poder naqueles que já tinham mandato ou nos que foram apoiados pelo poder econômico. O percentual de gasto com o Legislativo à época também ficou o mesmo, apenas aumentou o número das diárias, compra de mobília, gastos com consultorias, aumento do número de assessores. Essa foi a forma encontrada para que o percentual destinado aos Legislativos municipais fosse gasto. Foi justo ? Na minha opinião Não ! O Poder economômico manteve sua representação pois as bancadas das empreiteiras, do cimento, das prestadoras de serviços se mantiveram, na maioria dos casos. Ficou de fora grande parte dos vereadores que recebiam os votos de suas comunidades e eram eleitos por defender iniciativas populares. Passar de 4.584 para 5032 vereadores, em especial onde ocorreu grandes distorções (119 municípios no RS) de representação é mais do que justo. Em tempos de Pontais, de espigões, de serviços públicos municipais precários, de bancadas de empreiteiras, esse aumento do número de vagas vem em boa hora. O que falta é fiscalizar o bom andamento do trabalho dos Edis.
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