23 de jan. de 2009

O Brasil quebrou na crise do México e em 2002, e agora ?

A John Deere, uma multinacional do ramo de colheitadeiras, tratores e implementos agrícolas mandou para olho da rua 502 funcionários de sua fábrica em Horizontina, no noroeste do Rio Grande do Sul. É comum em épocas de vacas gordas essas empresas ranquearem a lista de beneficiárias de incentivos dos governos de nosso país, seja Municipal, Estadual ou Federal. São dezenas de incentivos: aquisição e doação de terras pelas prefeituras, isenções fiscais por décadas feitas pelos governos estaduais, planos e financiamentos especialmente encomendandos para a geração de emprego no setor. No entanto, como o compromisso desse tipo de empresa é com a sua matriz, geralmente com sede na europa ou nos Estados Unidos, qualquer sacrificio econômico deve ser imediatamente "compartilhado" com nossos irmãozinhos do norte, para que a empresa-mãe possa sugar o máximo de recursos.Todos sabemos que a crise chegou no Brasil, no entanto, cabe destacar a grande diferença entre os anos e as crises passadas com o momento atual. Temos reais condições de enfrentar o tsunami econômico provocados pelos grandes Players Globais e garantir que o brasileiro sofra bem menos do que de outras vezes. Na crise do méxico o Brasil quebrou, em 2002 o Brasil quebrou, quem apostar nessa mesma situação em 2009 vai se dar mal.

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