Coordenada pelo Vicariato de Canoas, pela Comissão Pastoral da Terra e pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi realizada hoje (24) a 32ª Romaria da Terra, que ocorreu neste ano em Sapucaia do Sul. O evento não se limitou apenas a defender apenas o meio ambiente e teve a participação da CUT e dos movimentos sociais. Com o tema, Água – Sangue da Terra, os romeiros criticaram a omissão dos poderes públicos em garantir o tratamento adequado de esgotos domésticos e percorreram quase 3 quilômetros a pé até o pesqueiro às margens do Rio dos Sinos, no bairro Carioca, onde morreram cem toneladas de peixes em 2006, devido a um crime ambiental causado por despejo de dejetos industriais. Na Romaria também se homenageou o deputado federal Adão Pretto, falecido no dia 05 de fevereiro e serviu para denunciar a criminalização dos movimentos sociais patrocinados pelo governo Yeda e o fechamento das escolas itinerantes que ensinavam crianças, filhos de acampados ligados ao MST. Sobre esse tema e falando da campanha da fraterniadde 2009 o bispo de Rio Grande, Dom José Mario Stroeher, concedeu em entrevista à rádio gaúcha hoje pela manhã. A Campanha da Fraternidade 2009 “Fraternidade e Segurança Pública”, “A Paz é Fruto da Justiça (Is 32,17)”, dom José defendeu a reforma agrária, criticou o governo federal pela lentidão no processo de desapropriação de terras, lamentou que o governo Yeda tenha acabado com o gabinete da Reforma Agrár. Também criticou a "infeliz idéia " de um promotor público (Gilberto Thums) de acabar com as escolas itinerantes, que atendiam crianças, filhos de pequenos agricultores acampandos, ligados ao MST. A mídia guapa, maldosamente correu em publicar a opinião da ala mais conservadora da igreja e deu grande destaque para a opinião do arcebispo metropolitano, dom Dadeus Grings, que criticou a manutenção das escolas, disparando: São escolas com pouquíssimos alunos e têm uma visão unilateral do mundo. É apenas a visão deles (do MST). Quem realmente conhece uma escola itinerante sabe da sua importância para aquelas crianças e que cada escola chega a receber até 30 alunos. Ao contrário de Grings, Dom José foi firme e criticou a posição do governo Yeda de acatar passivamente o fechamento das escolas ao invés de propor a fiscalização do conteúdo das mesmas, sem propor alternativa para a única alternativa viável de aprendizado aos filhos de acampados. Para ouvir a entrevista de Dom José é necessário ter o real player 8 instalado. caso não possua, baixe aqui Real player e vá ate o fim nos procedimentos de instalação (desabilite propostas de propagandas e add em páginas iniciais etc.
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