9 de mar. de 2009

Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come

Não será espanto se alguns deputados estaduais e federais guscas perderem seus mandatos nos próximos dias no julgamento que será realizado no TSE, por manterem albergues em período eleitoral. Em alguns casos foram apreendidos poucos panfletos no local, em outros em quantidade suficiente para encher uma kombi. O caso é o seguinte: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. O tema é pra lá de polêmico e no interior, de onde vem a maioria dos albergados, principalmente, para consultas médicas, o serviço extra-parlamentar é defendido com unhas e dentes. Quem já usou o serviço afirma ser uma alegria e uma tranquilidade saber que não precisará dormir na rua e que terá um "cantinho" para dormir e uma comida quente para comer enquanto faz tratamento ou está a espera de algum familiar na mesma situação. Por outro lado está a Justiça Eleitoral, que acusa esses serviços de serem uma forma de compra de sufrágios. O fato é que alguns suplentes podem procurar seus alfaiates, pois o bicho vai pegar. Essas casas de passagens, sendo boas ou ruins, na minha opinião, deveriam ser assumidas pelo serviço social do Estado. O governo Yeda investiu em 2008 apenas 6,5 % dos 12% obrigatórios em saúde e muitas doenças tratadas em Porto Alegre poderiam ser tratadas em hospitais regionais. Tudo isso para justificar o déficit zero.

Um comentário:

  1. Tem um projeto para isso dormingo na AL. Não sei porque não aprovam logo e salvam os mandatos.

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