7 de dez. de 2009

Quem planta vento colhe tempestade


Os barões da grande mídia e seus aliados capitalistas sempre apostaram no chamado desenvolvimento sem limites, condenando em seus editoriais os órgãos ambientais que "travavam" a economia. Agora que o bicho começou a pegar com tornados, vendavais, secas, aumentos de temperatura, destruição de lavouras e consequentemente o aumento dos alimentos,os barões fazem um mea-culpa. Eles "exigem" que no encontro de Copenhague, que inicia hoje, os governos trabalhem para impedir mudanças radicais no clima mundial. Zé H de hoje (07) lança o editorial: UMA ESCOLHA PARA A HISTÓRIA anunciando que 56 jornais de 44 países falam com uma a só voz, por meio do mesmo editorial (mas sempre foi assim ahahahhaa), exigindo técnologias limpas e defesa da natureza.

Enquanto os chamados "baderneiros" do MST denunciavam os malefícios para o meio ambiente ocasionados pelas lavouras de eucaliptos, pelo agronegócio com suas monoculturas e seus pesticidas, e pelas construção de grandes barragens que destroem centenas de hectares de terras férteis, nossos barões abençoavam o coronel Mendes e o ex-secretário do meio ambiente de Yeda— membro do "glorioso" MPE — Otaviano Brenner de Moraes, por acelerar o destravamento ambiental.

Recentemente o PL 154/2009, que tramita na Assembleia Legislativa, apresentado pela base de Yeda, descarecteriza o código ambiental do Estado, "flexibilizando a legislação" sem nenhum alarde dos barões, nem mesmo um editorialzinho contra.
Os discursos e a prática dessa gente são bem diferentes, pois eles sabem que quem sofrerá ainda mais serão os pobres e aqueles que não terão como se proteger dos efeitos climáticos.

2 comentários:

  1. Do ponto de vista da natureza, pode ser que a ocupação mais densa (e rica e produtiva) que o MST propõem gerr mais queima de diesel, gasolina e desmatamento, e metano de vaca que a produção relaxada do gigolô de vaca.
    Além do mais, um melhor mercado interno que resultaria da reforma agrária implicaria em mais consumo de bens, mais agressão (papel, roupa, carros, eletroeletrônicos) à natureza em outros rincões.
    A natureza é neutra em relação aos conflitos entre os seres humanos.
    Para a natureza só interessa as partes por milhão de CO2 e metano na atmosfera, não importa que fez a sujeira.
    E tando MST como FARSUL, ou os moradores urbanos, tem pela natureza apenas aquela solidariedade simbólica, aquelas boas intenções mornas que pavimentam caminho para o inferno.

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  2. Pois gente amiga . . . como dizia o nobre locutor/senador, A Aninha Amélia, prócere defensora dos apaniguados, só faz comentários a nivel nacional e internacional, hoje foi "conpenhage" e daqui deste estado depauperado, nada ! as culpabilidades são do primeiro mundo, do lula, da dilma, do papai noel . . . mas da rapinagem estabelecida aqui ? necadecatibiriba ! aqui o assunto é com o lasier, o tropeiro de lesma é candidato, e já se avisa antes "nao temos nada haver com o governicho tucanado"

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