16 de fev. de 2010

O filme: os suicídas



















Se não fossem casos verdadeiros, bem que os supostos suicídios do ex-assessor de Yeda, Marcelo Cavalcante e de Nestor Mahler, executivo de uma grande fumageira de Santa Cruz , dariam um bom roteiro para um filme de suspense.
De cara a polícia do governo Arruda, aliado de primeira hora de Yeda Crusius, apontou a condição de "suicídio" como a causa da morte do ex-embaixador de Yeda em Brasília, ocorrido no dia 17 de fevereiro do ano passado. Outro suposto "suicídio", também ocorrido naquela mesma região, foi a do executivo Nestor Mahler. Nestor foi encontrado sem vida, no primeiro pavimento de um hotel de luxo, em Itumbiara/GO. Segundo a polícia, ele teria se jogado, ou caído acidentalmente do oitavo andar do apartamento onde estava hospedado. Os dois suícidas, coincidentemente, participaram de alguma forma da campanha de Yeda. Marcelo Cavalcante era assessor direto de yeda e Nestor Mahler era executivo de uma multinacional e suposto doador de dinheiro não contabilizado na campanha tucana. No caso das fumageiras Alliance One e a CTA, ambas teriam doado, cada uma, R$ 200 mil à campanha de Yeda após a eleição e esse valor não teria sido contabilizado

Os deputados Paulo Azeredo (PDT) e Daniel Bordignon (PT) denunciaram na CPI da corrupção que a fumageira Alliance One recebeu um empréstimo irregular do Banrisul em abril do ano passado. Os deputados apresentaram cópia de um documento reservado do banco em que a empresa teria como limite de crédito apenas R$ 25 milhões. A direção do Banrisul, porém, concedeu empréstimos no valor total de R$ 50,9 milhões, e segundo os deputados, as operações não receberam o aval da área técnica do Banrisul. Os deputados também estranharam o fato de que a Alliance One e a CTA-Continental Tobbacos foram as fumageiras que mais compensaram créditos de ICMS entre 2006 e 2008.

certo é que esses dois casos podem fazer parte de um mesmo roteiro cinematográfico.

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