9 de jun. de 2010

Fase: eles não estão nem ai para os jovens




A Urgência em repassar o terreno da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase) para a iniciativa privada não tem nada a ver com a preocupação desse governo em tentar recuperar aqueles jovens. No ano passado, em pleno inverno, estive lá junto com uma equipe da Record e com o deputado Marcon, presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia. Na oportunidade o parlamentar foi acompanhado pelo promotor Luciano Muratt, responsável pela fiscalização das entidades sócio-educativas, pelo representante da OAB – RS, Dr. Roque Soares Reckziegel e pelo assessor da vara de infância e juventude Dr. Rodrigo Puggina, da Vara de Infância e Juventude.

O que encontramos foi um misto de descaso associado com negligência em cumprir com questões mínimas. Jovens dormindo amontoados em pedaços de colchões em cubiculos com janelas quebradas. Tanto esse governo quanto o anterior nada fizeram para o cumprir questões básicas e de dignidade, e não vai ser quatro meses antes das eleições que essa gente vai resolver o problema desses jovens infratores.


O que o governo Yeda quer mesmo é entregar logo à iniciativa privada o terreno de 73 hectares da Fase na Avenida Padre Cacique, na zona sul da Capital. Inicativa identica foi feita com o terrenão da Corlac na Terceira Perimetral, fazendo sorrir o braço imobiliário de um grupo midiático com sede na Avenida Ipiranga.

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