31 de jul. de 2010

Queremos mais do que banheiros


Na semana passada o arautos do PIG guasca alardeavam que 13 milhões de brasileiros não possuiam banheiros. Estavam preocupados com a questão social (ahahha), e basearam seus cometários num estudo da Organização Mundial da Saúde. A mesma pauta foi "coicidentemente" levantada nesta semana (31) pela revista ISTO É. A revista afirma que o Brasil ocupa a nona posição no “ranking mundial da vergonha”, num indicador criado pela ONU.

Bem ! de uma coisa eu tenho certeza, se hoje ainda temos 13 milhões de brasileiros sem banheiro em casa, é porque precisamos reeleger o projeto nacional e fazer avançar ainda mais as políticas sociais e economicas começadas pelo governo Lula. Os importantes programas sociais criados pelo torneiro mecânico (ahahahha) e os pesados investimentos em saneamento e no sistema habitacional fizeram com que milhões de pessoas saíssem da pobreza nestes últimos oito anos.

Estudo do economista Marcio Pochmann, presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), aponta que, num passado recentente, a ascensão social no Brasil era desigual e a compara a de uma subida de pessoas em um determinado edifício, com uma parcela pequena tendo acesso pelo elevador e a maior parte subindo gradualmente pela escada. Assim, os filhos dos ricos ficavam mais ricos que seus pais, bem como os filhos dos pobres se tornavam menos pobres que seus pais.

Tudo isso, segundo Pochmann, sofreu um forte impacto a partir da crise da dívida externa (1981-1983), quando o país abandonou o projeto de industrialização nacional. O resultado foi o ingresso numa nova fase de baixo dinamismo econômico que terminou impondo, por consequência, o descenso na antiga trajetória de mobilidade social. A década de 1990 estabeleceu, de forma intensa, a maior dificuldade da progressão social, tornando complexa a reprodução dos filhos em melhores condições do que seus pais. Nesse sentido, a expressão de um país com a estrutura social congelada ganhou maior dimensão.

Segundo o economista, entre 2005 e 2008, o segmento de baixa renda, que representava quase 33,7% da população nacional, passou para apenas 26% dos brasileiros. No estrato de rendimento intermediário, registra-se a passagem de 34,9% para 37,4% da população, enquanto o segmento de renda superior saltou de 31,5% para 36,6% no mesmo período de tempo.

Ele finaliza apontando que hoje a ascensão social no Brasil está direcionada para uma sociedade de consumo de massa, ainda que constrangida pela desigualdade na mobilidade. Para ele, de todo modo, o Brasil deixa para trás os sinais de uma estrutura social piramidal para assumir cada vez mais a figura de uma pera. A formação de novas elites, como aquelas de raça não brancas, indica a força do protagonismo de sociedade plural em movimento.

Tenho convicção que em apenas 8 anos, tendo Dilma como Presidente do Brasil, erradicaremos a pobreza, e construiremos mais do que 13 milhões de banheiros, vamos fazer um país mais justo socialmente, com saúde, educação, habitação e saneamento para a esmagadora maioria da população do nosso querido Brasil. O engraçado em tudo isso é que o PIG nunca se preocupou tanto com temas sociais como agora (ahahahhahaha). Isso deve ser os novos ventos que sopram do Planalto Central.

3 comentários:

  1. Estes jornais estão prwocupados com os banheiros pois o uso de suas páginas são mais indicados a este ambiente.

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  2. Serra vai criar o ministério do vaso sanitário.
    (Uma contribuição para os Tucanos caçadores de boatos.)

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  3. Dizem por ai que a Dilma se eleita vai amansar o PIG a pauladas tal qual as brigadas do Chavez o fazem. O PIG que se cuide.

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