Até o ano passado, em pleno exercício de sua profissão (servir aos poderosos), a candidata do PIG guasca e do agronegócio ao senado, AMélia, tinha seu alvo preferido deputados e senadores petistas. A imparcialidade tinha lado, e suas perguntas mais pareciam uma sessão de inquisição da idade média, tendo como alvo preferido o governo Lula.
O tratamento mudava do vinagre para o vinho do bão quando o assunto era entrevistar "companheiros" do DEM e do PSDB. A sessão era como se fosse um papo entre amigos, uma sintonia fina entre perguntas e respostas, do tipo eu levanto e você bate. Hoje, na coluna da "abelhinha", a imagem é reveladora: AMélia ergue para o alto com uma das mãos, e com toda a força, a mão de sua candidata tucana ao governo do Estado, num gesto de vitória.
O PIG sabe que precisa de muitos parlamentares no Congresso Nacional para defender seus interesses no ano que vem (e não são poucos) e até mesmo infiltraram um CEO do PIG guasca num partido de esquerda para concorrer à vaga na Câmara Federal. O senador Paim que se cuide, com essa turma não se brinca.
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