24 de ago. de 2010

Há 56 anos morria o presidente Vargas.

Na manhã de 24 de agosto de 1954 o presidente Vargas se suícida, desferindo um tiro contra o próprio peito. A grande imprensa comunica o fato a carta testamento ganha as ruas e transforma-se em bandeira mobilizando pessoas em todo território nacional. Multidões querem vingança e atacam as sedes de jornais e rádios, invadem a embaixada dos Estados Unidos e tudo mais associado a campanha contra Getúlio Vargas. O mito de Vargas, portanto, nasce de uma revolta popular, inspirando ao longo do tempo novas ações partindo da nacionalização das empresas de telefonia e eletricidade promovidas por Leonel Brizola quando governador do Rio Grande do Sul, as Reformas de Base do governo João Goulart

Quando o ministro João Goulart anunciou sua intenção em dobrar o valor do salário mínimo que ficara praticamente congelado durante o governo Dutra. O projeto foi duramente criticado, inclusive no interior do governo, ocasionando a demissão do ministro do trabalho afinal fortalecer o mercado interno permanecia aos olhos da elite econômica nacional um grave pecado o ideal, para estes, seria um consumo reduzido direcionando as energias para a exportação de minérios e produtos agrícolas reservando aos detentores do capital o consumo de artigos de luxo importados ficando os trabalhadores com o mínimo necessário e carregando nas costas este fardo de sustentar as excentricidades coloniais.

Comprometida até a raiz do cabelo com o modelo agro-exportador esta mesma elite econômica tratou de minar o projeto de auto-suficiência energética presente na proposta popular de criação de uma empresa petrolífera brasileira. Getúlio Vargas, mais uma vez contrariando interesses destes grupos, assumiu a reivindicação presente na campanha O PETRÓLEO É NOSSO assinando em 1954 a lei 2004 criando a PETROBRÁS.

Desta vez não havia perdão. O ato do presidente assinalava o rompimento com a tradição colonial, desestabilizava a política dos oligopólios internacionais sustentadas através das generosas verbas de publicidade guarnecidas por canhões estadunidenses e ingleses. Derrubar Vargas tornou-se a palavra de ordem dos setores conservadores amplamente difundida na grande imprensa.

O agravamento da crise ocorre após o assassinato do Major Rubens Vaz durante o atentado contra Carlos Lacerda aumentando, a imprensa conservadora, a ferocidade dos ataques exigindo a renúncia de Getúlio Vargas a quem atribuíam o mando do crime baseados em investigação direcionada por oficiais oposicionistas da Aeronáutica. O desfecho da crise ocorre na manhã de 24 de agosto de 1954 quando Vargas acaba com sua própria vida.

O PIG e as elites higienizadas atravessam décadas cuidando de seus interesses e de seus aliados.

Fonte: http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=31191

Um comentário:

  1. O Getúlio e o Lula tem muito em comum. Por exemplo o Getúlio deportou a Olga para ser exterminada pelo ditador Hitler. O Lula deportou os jogadores direto para as garras do ditador Fidel Castro.

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