30 de set. de 2010

A ligação de Serra para Gilmar Mendes

Foto: Moacyr Lopes Junior
Os jornalistas Moacyr Lopes e Catia Seabra afirmam hoje (30) na F.S.P que após receber uma ligação do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes interrompeu o julgamento de um recurso do PT contra a obrigatoriedade de apresentação dos dois documentos na hora de votar.

Sob protestos de outros ministros, Mendes pediu vista (mais prazo para análise), adiando o julgamento. Sete ministros já haviam votado pela exigência de apresentação de apenas um documento com foto, descartando a necessidade do título de eleitor.


A obrigatoriedade da apresentação de dois documentos é apontada por tucanos como um fator que beneficia Serra. Dilma  tem o dobro da intenção de votos de Serra entre os eleitores com menos escolaridade.

"MEU PRESIDENTE"

Segundo a matéria, após pedir que o assessor ligasse para o ministro, Serra recebeu um celular das mãos de um ajudante de ordens, que o informou que Mendes estava na linha.
Ao telefone, Serra cumprimentou o interlocutor como "meu presidente". Durante a conversa, caminhou pelo auditório. Após desligar, brincou com os jornalistas: "O que estão xeretando?"

Depois, por meio de suas assessorias, Serra e Mendes negaram a existência da conversa.
Para tucanos, a exigência da apresentação de dois documentos pode aumentar a abstenção nas faixas de menor escolaridade.

Se o Supremo não julgar a ação a tempo das eleições, no próximo domingo, continuará valendo a exigência. 

ESSE É O NOSSO MINISTRO GILMAR MENDES, O MESMO QUE TIROU A EXIGÊNCIA DO DIPLOMA PARA OS JORNALISTAS E OUTRAS MALDADES.

Um comentário:

  1. Zémentirososerra,um profissional da política,depois de passada a derrota nas eleições, provávelmente irá trabalhar na rede Globbo,no lugar do Bonner.Vaga na Folha,no Estadão não vai faltar.Daria para ficar 3 horinhas em cada uma dessas empresas amigas,inclusive na editora Abril e começar desde já com a aparição em revistas e telejornais,preparando-se para a próxima eleição daqui a dois anos.

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