26 de jul. de 2015

Apesar da crise & tudo pode acontecer

Em 10 minutos da programação da GloboNews, a palavra "a pesar da crise" foi repetida três vezes, sempre ressaltando o crescimento de setores da economia. Articulista da Zero Hora me "informa" que José Serra poder ser o Primeiro Ministro no lugar de Dilma, numa alusão de que tudo pode acontecer. Eu lembro que votei pelo presidencialismo num plebiscito nacional, e pelo que sei isso exige consultar popular. De resto tudo cheira a golpe.

25 de jul. de 2015

Teus filhos não sabem,mas você sabe o que foi a treva

Teus filhos não sabem,mas você sabe o que foi a treva de viver o período neoliberal de FHC no Brasil e de Britto no Rio Grande do Sul. Desemprego, fome, miséria, e os ricos sozinhos felizes nos aeroportos. Financiamento habitacional não existia, e se existia tinha que ter uma "cunha" no governo para conseguir a liberação. Material de construção em 10 x sem juros ?ahahahha A inflação era de 80 % , sim, 80% ao mês. Final do governo FHC ? Universidades quebradas, desemprego entre os jovens em níveis espanhóis.

Aeroporto de Cláudio: nunca quiseram saber

Nunca a nossa mídia suja quis saber como uma aeroporto novinho em folha foi parar nas terras dos parentes de Aécio Neves. Assim como nunca quiseram saber quem era o dono do avião que matou Eduardo Campos e seus assessores.

Para os vassalos, defender empresas brasileiras no exterior virou crime

Antes da definição da compra de caças para a Força Aérea Brasileira, Hillary Clinton, Sarcozy (França) e Vladimir Putin, vieram ao Brasil defender os produtos das empresas de seus países. Lula não ! esse é criminoso por vender nossos produtos, gerando milhares de empregos no Brasil. Criminalizar Lula é condenar o Brasil a voltar ao passado, se subordinando aos interesses das grandes empresas internacionais. A saber, no Brasil, um dos ramos da Odebrechet é equipamentos de defesa, industria que movimenta bilhões de dólares e é dominada pelos americanos. Talvez resida aí um dos motivos para que os vassalos de plantão queiram acabar com Lula e a Odebrechet. Na foto, míssel desenvolvido pela Odebrechet para o exército. Superfície-Superfície Anticarro MSS 1.2 AC


Não Sigam Nossas Façanhas de Modelo à toda Terra

Toneladas de garrafas pets, sacos de lixo, sofás,saquinhos de doritos, chinelos e outras coisas que são uma mistura de todas as outras. Esse é o resultado do transbordamento do rio Guaíba em sua orla devido a enchente.Infelizmente, não tem classe social, pois vejo desde jovens bem apessoados com seus caros skates ao tiozinho que vende algodão doce utilizando nossas ruas como imensas lixeiras. Será que a sociedade não se dá conta que esse material vai ficar na natureza por 100 ou 200 anos e que afetará o meio ambiente ? As mudanças climáticas está apenas começando e muita coisa ruim ainda está por vir. Se a sociedade não ajudar, só vai piorar.

8 de mar. de 2015

O PT e seus 35 anos por Olívio Dutra*


No dia 10 de fevereiro passado o Partido dos Trabalhadores completou 35 anos de existência formal. Na informalidade, começa com o Movimento Pró-PT, em 1978, por dentro de uma intensa movimentação de trabalhadores(as) de diferentes categorias e regiões, sendo núcleo principal o ABCD paulista, maior concentração operária do país. O anúncio do projeto se deu na Reunião Intersindical de Porto Alegre, RS, em 19-01-79.

Portanto, o PT não surge dos gabinetes executivos ou legislativos, nem de geração espontânea, muito menos de cima para baixo. Surge no seio de lutas importantes de parcela significativa do povo brasileiro que lutava não só contra a Ditadura mas por Terra, Trabalho, Liberdade e o direito de ser sujeito e não objeto da política. O Partido, já nos seus primeiros documentos, forjados nas discussões por núcleos de trabalho, moradia, estudo, lazer, etc, enfatizava a importância da Política não como “o toma lá dá cá” dos partidos tradicionais, mas como a construção de uma nova sociedade com o protagonismo das pessoas. Os debates foram se espraiando e se aprofundando.

Incorpararam-se a esse movimento inicial outras vertentes e experiências de lutas sociais diversas, do pensamento libertário e do socialismo democrático, latentes nas lutas do povo brasileiro. O Programa do Partido foi sendo forjado num processo e num ambiente político que exigia a interação entre a tarefa de elaborá-lo com as lutas travadas pelo povo contra a Ditadura, seus esbirros, seus defensores e suas políticas. Daí decorre um estaqueamento alicerçante do PT: o Protagonismo. A ideia de que a Política pode e só é transformadora à medida em que o povo for sujeito e não objeto dela.

O Partido já nasce afirmando a Democracia não como tática ou estratégica, mas como objetivo permanente. O ser humano é um ser político e se não se realizar nessa dimensão é um ser incompleto. Entenda-se a Política não uma profissão, um mandato, um cargo (estes são missões importantes porém passageiras) mas o exercício pleno da cidadania baseada na interação entre as pessoas, podendo formar associações, entidades, partidos, etc, na busca da construção solidária do Bem Comum. Maquiavel e Sun Tzu estão entre muitos que pensam diferente. A Ética da Política é, portanto, a construção do Bem Comum com o protagonismo das pessoas.

Nos seus 35 anos de vida, o PT vem perseguindo realizar na prática essa concepção de Política. O Orçamento Participativo é o exemplo seminal mais emblemático dessa busca permanente. A participação direta da cidadania na construção da proposta orçamentária – uma peça essencialmente política – na integridade da sua Receita & Despesa, antes de ser remetida para o Poder Legislativo que a debate e a aperfeiçoa (ou não), tornando-a Lei. O OP, portanto, é um processo possibilitador, através da apropriação do conhecimento de como funciona a máquina pública, de empoderamento da cidadania e de ampliação do controle público sobre o Estado ( nas três dimensões), sobre os governos e os governantes, atacando, na origem, qualquer esquema de corrupção. Seja por conjunturas políticas, razões culturais, governabilidade, alianças, etc, o certo é que não radicalizamos e nem espraiamos o suficiente essa experiência democrática no universo de nossos governos, nem mesmo no trato do orçamento partidário.

O OP é uma referência mundial, mas praticamos um simulacro do que ele se propunha originalmente como conquista da cidadania e não “obra do PT”. As experiências do OP, na dimensão federada, são mínimas ou inexistentes. Nossos governos não tiveram gana nem condições políticas, por razões óbvias (as dimensões do país, a burocracia, a logística, a necessidade da construção de uma cultura participativa na maioria dos municípios e unidades federativas) de implementar o OP na dimensão federal. Houve ensaios importantes mas limitados a algumas regiões, com participação de entidades de representação nacional, voltadas à temas e não “ao conjunto da obra”; conferências temáticas, eleições de Conselhos que a Presidenta Dilma, ultimamente, pretendia reforçar através de um decreto definindo o Plano Nacional de Participação Social, agora em disputa na Câmara via um projeto de lei. O certo é que a feitura do orçamento público continua sendo um mistério, uma alquimia tecno burocrática sobre cuja execução os grupos poderosos têm maior influência do que o povo.

Vejam agora a manobra do Orçamento Impositivo, aprovado na Câmara, que estilhaça uma parcela considerável do orçamento da União em emendas parlamentares que vão reforçar o clientelismo político e os currais eleitorais. Isso tudo e mais um pouco, sublinha o quão distante estamos de um efetivo e democrático controle público sobre o Estado (nos cursos de formação é sempre bom esclarecer que o Estado não é só o Executivo, mas também os demais Poderes) brasileiro. Sublinhe-se a importância do MP como conquista republicana da Constituinte de 88 e que merece ser reforçado e não enfraquecido. O controle público sobre o Estado de Direito Democrático não é uma questão de vontade de fazer ou não fazer, que possa ser resolvida por decreto ou qualquer impostura. Essa é uma conquista a ser obtida através de um processo de permanente, pacienciosa e persistente, provocação ao protagonismo político, uma construção inclusive cultural. Portanto, de longo prazo, que precisa de partidos políticos (respeitada a pluralidade e a diversidade) de corte diferenciado, como nasceu o PT, com vínculos reais e não hegemonista e/ou utilitarista com os movimentos sociais e comprometidos com a radicalidade democrática e com um Projeto de Nação que poderia vir a ser um projeto de poder solidário, socialista e democrático, não fosse as condutas condenáveis dos que, já na subida, colocaram “a carreta adiante dos bois”.


Cabe uma reflexão sobre as estruturas que se foram cristalizando no interior do Partido: os mandatos legislativos e executivos se sobrepondo às instâncias partidárias; as correntes internas não mais respondendo a necessidade do debate de temas sempre atuais como, o Brasil na América Latina e no Mundo, o Socialismo, o Capitalismo, o Estado, a vida no seu lato sentido, a C & T, a mãe Natureza, a Cultura. Evidentemente que, nessa conjuntura, a partir da internacional, com o ressurgimento de ideologias que já ocasionaram grandes guerras, progroms, culags, campos de extermínio e, hoje, de formas diferenciadas, mais tecnológicas e sofisticadas, promovem guerras localizadas, sustentam ditaduras, instigam conflitos étnicos e religiosos, mantém campos de concentração e de torturas fora do alcance da Justiça e dos Direitos Humanos, e manejam instrumentos macroeconômicos que submetem nações, países e continentes à Banca internacional e à megaempresas que lhes sugam as riquezas, roubam-lhes a identidade, arrasam o meio ambiente, geram fome e miséria, não é razoável imitarmos o caramujo ou a avestruz diante de tais ameaças e perigos.

Estamos sobre ataque cerrado da direita e do neoliberalismo não apenas caboclo, mas dos seus comandos internacionais. A cereja no bolo desses ataques veio de atitudes de figuras importantes do nosso Partido e com funções destacadas nos nossos governos que cometeram erros sérios de condução política, em nome do Partido e se relacionaram pessoalmente de forma promiscua com contraventores e ladravazes de colarinho branco, ferindo fundo a imagem e a respeitabilidade do PT, dentro e fora do país. Essas condutas foram e são graves e o PT não pode tergiversar em torno delas. Sem ser juiz, promotor e carcereiro e enfrentando a insídia da Mídia monopolista local, regional e nacional, não podemos deixar de afirmar que os que se conduziram dessa forma não tiveram e não têm a concordância e a chancela de qualquer instância do Partido e que queremos que sejam julgados pelo Judiciário e não pela Imprensa. Punidos, que o Poder Público seja ressarcido plena e totalmente dos valores comprovadamente desviados.
O filiado do PT, principalmente o que não está empregado na estrutura partidária e ou nos gabinetes executivos e legislativos, é instado todos os dias a se posicionar diante de questionamentos e provocações de toda ordem vindos de adversários ideológicos mas, também, de uma cidadania que nos tinha como referência da boa política e hoje, perplexa, nos vê com decepção e desesperança, sobre condutas de dirigentes tomadas fora do alcance da sua militância e ao arrepio da ética da política do PT. Ocorre que essas condutas não aconteceram por acaso.

O Partido vem, de longe, sofrendo uma transformação por conta de sua inserção de corpo inteiro na institucionalidade. Antes, o PT se autossustentava, à medida que foi conquistando, pelo voto e pela expressão de suas candidaturas, mais presença nos legislativos e executivos, passou a depender dos recursos de gabinetes e um grande número de pessoas aí colocadas não contribuem financeiramente para o Partido nem participam ativamente de suas instâncias. Há uma cultura de acomodação e de pragmatismo se alastrando pelas engrenagens do Partido como uma ferrugem. Uma derrota eleitoral para o projeto adversário, ou, até mesmo uma alternância num governo petista, é um Deus nos acuda na disputa por novas colocações. Nada contra o Partido ter sofrido transformações nesses seus 35 anos de história. Nesse período perdeu e ganhou eleições, elegeu prefeitos, governadores e, por 4 vezes, a Presidência da República, formou bancadas legislativas nos três níveis, fez e desfez alianças e coligações. Algumas dessas transformações estão, no entanto, nos empurrando aos poucos para a vala comum dos partidos convencionais. O PT ao surgir inaugurou um novo tempo na política brasileira. Nos governos que encabeçou o povo brasileiro conquistou cidadania junto com mais emprego com carteira assinada, geração de renda, educação, saúde, moradia, diminuição da miséria (saiu do mapa da fome da ONU), da mortalidade infantil, do analfabetismo, aumento da longevidade, do financiamento para a agricultura familiar e o empreendedorismo; investimentos pesados na infraestrutura do país; política externa independente, soberana, inclusiva, participativa e construtora de uma cultura de Paz; combate às exclusões, discriminações e preconceitos de qualquer espécie. Não é pouco, mas falta ainda muito para o Brasil se tornar verdadeira nação para o seu povo.


A maior riqueza do PT, na verdade, são seus milhares de filiados/militantes que o têm como ferramenta de transformação e não de acomodação; ferramenta que não pode enferrujar, perder o fio nem ficar frouxa em suas mãos; que se mobilizam nas ruas por uma Reforma Política de verdade, não o ornitorrinco que está quebrando a casca no ninho da maioria no Congresso, mas a que virá por pressão legítima e democrática da cidadania despertada e com a qual poderemos construir parcerias verdadeiras em torno de um Projeto de Nação com partidos de contornos programáticos e ideológicos claros. A direita tenta surfar sobre as águas turvas da corrupção, mas dos seus quadros poucos se salvam com moral e autoridade para nos atacar. O maior erro dos petistas que causaram esse estrago à Política e ao Partido foi o terem se metido em enredos nos quais os partidos tradicionais da elite patrimonialista brasileira são escolados e mestres há muito tempo. Agora eles se acham “melhor do que nós” e, diante do desgaste do PT e do Governo, retomam suas bandeiras de privatização do Estado e achicamento da Petrobras, políticas que o povo rejeitou ao nos eleger por quatro mandatos sucessivos. Querem entregar as riquezas a serem extraídas do pré-sal às petrolíferas internacionais através de concessões e não mais pela partilha como conseguimos, em nossos governos, assegurar por Lei. Os ataques se redobram às políticas que em nossos 12 anos de governo já implementamos, afirmando o papel imprescindível do Estado na emulação de um desenvolvimento sustentável, redutor das desigualdades regionais, valorizador do trabalho e da distribuição mais equitativa da riqueza por ele produzida, onde empresas como a PETROBRAS, o BANCO DO BRASIL, a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL e o BNDES são estratégicas.

As forças políticas, sociais e econômicas que se contrapõem ao projeto que defendemos e que, mesmo em conjunturas e correlações de forças adversas por conta de nosso compromisso com a classe trabalhadora e os mais pobres do Brasil, estamos executando, agora, com “os erros do PT” (e eles aconteceram), se acham “por cima da carne seca” e se preparam para obstaculizá-lo nas eleições de 2018. Na verdade, através dessas coligações espúrias, garantidas nas Leis, e as composições de governos delas decorrentes, incorporando no Executivo “técnicos”, “bruxos” e “experts” do campo adversário, essas forças nos estão piranhando há muito tempo. Nessa situação, o campo de luta do Partido não pode ser o exclusivamente eleitoral. Daí que articulações serôdias, paralelas às instâncias partidárias e em torno de pessoas buscando prováveis candidaturas, é um grande equívoco e um desperdício de energias que não reabilitam o PT. O campo de lutas é o céu aberto da movimentação popular, com suas debilidades, contradições, desenfoques, no seio do qual podemos educar e aprender fortalecendo a organização popular e aglutinando forças para que, de baixo para cima, cresça a pressão sobre os governos, legislativos e judiciários, nos três níveis, em contraponto à pressão que sobre eles é exercida, de cima para baixo, pelos grandes grupos de interesse privado, seus lobistas e representantes.

Os neoliberais querem uma democracia sem povo, nós queremos o povo protagonista, exercitando plenamente a cidadania na defesa dos direitos individuais, coletivos e solidários e de reformas estruturantes que possibilitem o país se desenvolver de forma parelha, solidária e descentralizada e que a Democracia se consolide, além do discurso e do texto legal, na vida de milhões de brasileiros.
Por reformas: Agrária, Urbana, Tributária e Política.

A luta não é pequena mas é por isso que vale a pena!
Olívio O. Dutra
Presidente de Honra do PT/RS

13 de out. de 2014

Minas Sem Máscara


3 de set. de 2014

Conheça a Lei do Boi: cotas para filhos de fazendeiros na federal

Em 1968 o ditador Costa e Silva promulgava a Lei do Boi, que na prática criava uma bolsa universitária para filhos de "agricultores", que na realidade eram os filhos de fazendeiros que usufruíam dessa mamata. Hoje, os reacionários bem informados se revoltam com as cotas para negros nas universidades criadas por Lula e Dilma, mas esquecem que essa lei vigorou até 1985, quando foi questionada por estudantes gaúchos.



"Lei do Boi", exemplo de cotas para não-negros
LEI Nº 5.465, DE 3 DE JULHO DE 1968.

Dispões sôbre o preenchimento de vagas nos estabelecimentos de ensino agrícola.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Os estabelecimentos de ensino médio agrícola e as escolas superiores de Agricultura e Veterinária, mantidos pela União, reservarão, anualmente, de preferência, de 50% (cinqüenta por cento) de suas vagas a candidatos agricultores ou filhos dêstes, proprietários ou não de terras, que residam com suas famílias na zona rural e 30% (trinta por cento) a agricultores ou filhos dêstes, proprietários ou não de terras, que residam em cidades ou vilas que não possuam estabelecimentos de ensino médio.

§ 1º A preferência de que trata êste artigo se estenderá os portadores de certificado de conclusão do 2º ciclo dos estabelecimentos de ensino agrícola, candidatos à matrícula nas escolas superiores de Agricultura e Veterinária, mantidas pela União.

§ 2º Em qualquer caso, os candidatos atenderão às exigências da legislação vigente, inclusive as relativas aos exames de admissão ou habilitação.

Art. 2º O Poder Executivo regulamentará a presente Lei dentro do prazo de 90 (noventa) dias.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 3 de julho de 1968; 147º da Independência e 80º da República.

A. COSTA E SILVA


Tarso Dutra


22 de ago. de 2014

ZH anunciou que Britto liquidou a dívida em 21.09.1996

A edição da Zero Hora de hoje(22), que traz a manchete de capa "RS no Limite do endividamento" ignorou que há 18 anos atrás o mesmo jornal saudou o Acordo da Dívida (principal causador da crise das finanças do estado hoje), assinado pelo então governador Antônio Britto (seu ex-funcionário), com a manchete "Rio Grande liquida a dívida". Falta de memória ou de compromisso com a verdade?!

Tarso Genro: Quem fez mais contra a crise financeira do RS?


Quem fez mais contra a crise financeira do RS?

É importante ressaltar, para uma boa leitura da ZH de hoje, no que concerne a dívida do Estado, medidas fundamentais, de natureza estrutural, que o atual governo teve a coragem de tomar para combater este legado de décadas, consolidado com o acordo feito pelo Governo Britto em 98:

1. Parece incrível, mas o jornal não sabe que o atual governo - com maioria na Assembleia - já aprovou o Fundo de Aposentadoria, que vincula todos os novos servidores públicos, vencendo as resistências das altas corporações que tentaram brecar o projeto no Legislativo; repito, o jornal desconhece que esta questão está solucionada, por iniciativa do atual Governo;

2. Não é verdadeira a afirmativa de que a modificação dos indexadores só tem efeitos "no longo prazo": imediatamente, nós abateremos da dívida do Estado mais ou menos R$ 15 bilhões, abrindo um espaço de financiamento imediato de US$ 1 bilhão! Ora, se isso não é considerado uma conquista extraordinária (reduzir a dívida e abrir novo espaço fiscal!), é porque o olhar sobre o tema é ideológico e distorcido.

E esse olhar está revelado na crítica aos aumentos dados aos funcionários públicos, que sofriam um brutal arrocho salarial. Ou seja, abater da dívida R$ 15 bilhões não é nada, mas voltar ao arrocho é uma boa solução. Trata-se, na verdade, de passar como mercadoria-notícia uma "tese" sobre o Estado: para ter solução é preciso pagar mal os servidores e, portanto, rebaixar a qualidade dos serviços públicos.

De outra parte, convém lembrar que uma das maiores pressões sobre o caixa do tesouro são as requisições de valores e os precatórios. Originários de onde, principalmente? Dos aumentos dados pela famosa "Lei Britto", que não foram pagos pelos sucessivos Governos e que estouraram agora. Essa deve ser a qualidade de gestão recomendada pelo Editorial de ZH.


Venho dizendo - desde o início do meu Governo - que não temos divergência sobre o fato de que existe uma crise financeira estrutural no Estado. A divergência é sobre como sair dela. O nosso Governo, com o Fundo de Aposentadoria já aprovado e com a reestruturação da dívida, já acordada, deu dois passos fundamentais para uma saída de médio e longo prazo. Quem não reconhece isso, ou está em campanha eleitoral, ou não gosta de lidar com o mundo real, porque ele desmente suas utopias de direita fundadas na ideologia do Estado Mínimo.

20 de ago. de 2014

Ensinando Bonner como se faz entrevista, com FHC

No Brasil nenhum jornalista reacionário foi capaz de fazer essas perguntas a FHC. O apresentador foi competente e ao mesmo tempo duro, respeitoso e educado. Seria um belo exemplo a ser seguido aqui se nossa imprensa não fosse golpista e trabalhasse como um partido político. O mais sensacional na entrevista é que o apresentador faz o próprio FHC admitir a grandeza de Lula e sua gestão a frente do Brasil. A partir dos 4' 50" o bicho pega. 

Será que é perda de tempo assistir programas eleitorais como dizem os barões da mídia ?

Na tentativa de afugentar a população de assistir programa eleitorais, os barões da mídia e seus arautos dizem que os programas são idênticos se comparado há quatros. Afirmam que é uma perda de tempo assistir os programas eleitorais e o que os candidatos tem a dizer.  Será mesmo ?? 

Mostrar obras e compromissos cumpridos não é bom ?? comparar propostas e votar cada vez melhor não faz parte do aprimoramento da democracia ? debater ideias e até mesmo criticar os personagens travestidos de candidatos também não está no jogo para o avanço da democracia ? 

Pego como exemplo os programas que serão veiculados pela presidenta Dilma, onde será possível mostrar todas as obras, programas e projetos realizados. No caso da oposição, tentar mostrar se tem ou não propostas melhores. 

O mais do mesmo, na realidade, são os programas diários das grandes redes de canal aberto. Velhos programas de auditórios e de culinária reciclados eternamente pela industria cultural, numa espécie de cópia da cópia, que cada vez fica pior. Esse fato é comprovado pela perda acentuada de audiência, que foge para a internet e para os canais fechados.

Na realidade o desejo da grande mídia seria que não tivesse horário político e o único palanque fosse as páginas de seus jornais ou a fala de seus arautos nas rádios e TVs. São os mesmos que criticam a política e os políticos para depois se apropriar da bandeira da "honestidade " e posteriormente servir aos seus patrões, sejam em que partido-hospedeiro for. 

19 de ago. de 2014

Dilma na TV

O programa de estréia da Dilma na TV foi maravilhoso e ao contrário dos tucanos que escondem FHC, o nosso está com o Lula, pois esse não tem vergonha do seu passado.

4 de ago. de 2014

PAC 123456789...porque com tucano é só FMI

Quando o governo do ex-presidente Lula tom ou a decisão de construir hidrelétricas, rodovias, pontes, viadutos, túneis, metrôs e habitações  lançou o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Dilma, seguindo a mesma linha lançou o PAC 2 e em breve o PAC 3. Uma hidréletrica, por exemplo, pode levar uma década para ser realizada e muitas obras avançam esbarram na burocracia, entraves ambientais ou de desapropriação  de áreas indígenas.





Mesmo sabendo disso, o jornal Folha de São Paulo, neste domingo (3/8), afirmou que a presidenta Dilma relança PAC com 30% das grandes obras inacabadas. Mentira ! todas as obras estão em andamento, empregando milhares de pessoas. Abaixo a nota no Ministério do Planejamento sobre o tema e os videos (Belo Monte e transposição do rio São Francisco) acima são exemplos do que falo

Ministério do Planejamento esclarece matéria do jornal Folha de SP

03 de Agosto de 2014
A respeito da matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo, neste domingo (3/8), “Dilma relança PAC com 30% das grandes obras inacabadas“ o Ministério do Planejamento esclarece:

  1. As 101 obras, levantadas pelo jornalista, são parte do conjunto maior de empreendimentos PAC 1. Como mostrou o balanço de quatro anos do PAC, o programa executou 94,1% dos R$ 657,4 bilhões previstos para serem investidos no período 2007-2010. E as obras concluídas alcançaram R$ 444 bilhões ou 82% dos investimentos previstos para o mesmo período.  
  2. Os empreendimentos, ao contrário do que sugere a reportagem, não estão inacabados. Todos eles se encontram em obras, portanto em pleno andamento, empregando milhares de trabalhadores em todo Brasil.
  3. Todos os contratos de obras preveem reajustes anuais conforme variação Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) e/ou outros índices adotados especificamente para determinada obra, conforme cada contrato. Entre 2007 e 2014, o INCC variou 72,95%. A previsão de investimento das 101 obras era de R$ 155,7 bilhões, em 2007 e hoje somam R$ 272,2 bilhões, uma variação de 75%, similar à do INCC, no mesmo período, 72,95%.
  4. Para esse conjunto parcial de obras do PAC1 levantado pelo repórter, 101 obras, é importante esclarecer:
  • Houve obras que foram desmembradas e/ou tiveram alteração de escopo e por isso correspondem atualmente a 114 empreendimentos.
  • Essas alterações provocaram também modificações de cronograma e de valores.
  1. Dessas 114 obras, 76% (87 obras) foram concluídas ou estão em operação; 12% (14 obras) estão em obras e não tinham previsão de conclusão até 2010; 8% (9 obras) estão em obras e tinham previsão de conclusão até 2010 e 4% (4 obras) foram excluídas do PAC.  
  2. Considera-se que o nível de conclusão de 76% é condizente com a primeira seleção de obras do PAC, na qual partiu-se de um baixo patamar de disponibilidade de projetos e baixa capacidade pública e privada para contratação e execução de obras.  

Assessoria de Comunicação
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão