Em 10 minutos da programação da GloboNews, a palavra "a pesar da crise" foi repetida três vezes, sempre ressaltando o crescimento de setores da economia. Articulista da Zero Hora me "informa" que José Serra poder ser o Primeiro Ministro no lugar de Dilma, numa alusão de que tudo pode acontecer. Eu lembro que votei pelo presidencialismo num plebiscito nacional, e pelo que sei isso exige consultar popular. De resto tudo cheira a golpe.
26 de jul. de 2015
25 de jul. de 2015
Teus filhos não sabem,mas você sabe o que foi a treva
Teus filhos não sabem,mas você sabe o que foi a treva de viver o período neoliberal de FHC no Brasil e de Britto no Rio Grande do Sul. Desemprego, fome, miséria, e os ricos sozinhos felizes nos aeroportos. Financiamento habitacional não existia, e se existia tinha que ter uma "cunha" no governo para conseguir a liberação. Material de construção em 10 x sem juros ?ahahahha A inflação era de 80 % , sim, 80% ao mês. Final do governo FHC ? Universidades quebradas, desemprego entre os jovens em níveis espanhóis.
Para os vassalos, defender empresas brasileiras no exterior virou crime
Antes da definição da
compra de caças para a Força Aérea Brasileira, Hillary Clinton,
Sarcozy (França) e Vladimir Putin, vieram ao Brasil defender os
produtos das empresas de seus países. Lula não ! esse é criminoso
por vender nossos produtos, gerando milhares de empregos no Brasil.
Criminalizar Lula é condenar o Brasil a voltar ao passado, se
subordinando aos interesses das grandes empresas internacionais. A
saber, no Brasil, um dos ramos da Odebrechet é equipamentos de
defesa, industria que movimenta bilhões de dólares e é dominada
pelos americanos. Talvez resida aí um dos motivos para que os
vassalos de plantão queiram acabar com Lula e a Odebrechet. Na foto,
míssel desenvolvido pela Odebrechet para o exército.
Superfície-Superfície Anticarro MSS 1.2 AC
Não Sigam Nossas Façanhas de Modelo à toda Terra
Toneladas de garrafas pets, sacos de lixo, sofás,saquinhos de doritos, chinelos e outras coisas que são uma mistura de todas as outras. Esse é o resultado do transbordamento do rio Guaíba em sua orla devido a enchente.Infelizmente, não tem classe social, pois vejo desde jovens bem apessoados com seus caros skates ao tiozinho que vende algodão doce utilizando nossas ruas como imensas lixeiras. Será que a sociedade não se dá conta que esse material vai ficar na natureza por 100 ou 200 anos e que afetará o meio ambiente ? As mudanças climáticas está apenas começando e muita coisa ruim ainda está por vir. Se a sociedade não ajudar, só vai piorar.
8 de mar. de 2015
O PT e seus 35 anos por Olívio Dutra*
No dia 10 de fevereiro
passado o Partido dos Trabalhadores completou 35 anos de existência
formal. Na informalidade, começa com o Movimento Pró-PT, em 1978,
por dentro de uma intensa movimentação de trabalhadores(as) de
diferentes categorias e regiões, sendo núcleo principal o ABCD
paulista, maior concentração operária do país. O anúncio do
projeto se deu na Reunião Intersindical de Porto Alegre, RS, em
19-01-79.
Portanto, o PT não
surge dos gabinetes executivos ou legislativos, nem de geração
espontânea, muito menos de cima para baixo. Surge no seio de lutas
importantes de parcela significativa do povo brasileiro que lutava
não só contra a Ditadura mas por Terra, Trabalho, Liberdade e o
direito de ser sujeito e não objeto da política. O Partido, já nos
seus primeiros documentos, forjados nas discussões por núcleos de
trabalho, moradia, estudo, lazer, etc, enfatizava a importância da
Política não como “o toma lá dá cá” dos partidos
tradicionais, mas como a construção de uma nova sociedade com o
protagonismo das pessoas. Os debates foram se espraiando e se
aprofundando.
Incorpararam-se a esse
movimento inicial outras vertentes e experiências de lutas sociais
diversas, do pensamento libertário e do socialismo democrático,
latentes nas lutas do povo brasileiro. O Programa do Partido foi
sendo forjado num processo e num ambiente político que exigia a
interação entre a tarefa de elaborá-lo com as lutas travadas pelo
povo contra a Ditadura, seus esbirros, seus defensores e suas
políticas. Daí decorre um estaqueamento alicerçante do PT: o
Protagonismo. A ideia de que a Política pode e só é transformadora
à medida em que o povo for sujeito e não objeto dela.
O Partido já nasce
afirmando a Democracia não como tática ou estratégica, mas como
objetivo permanente. O ser humano é um ser político e se não se
realizar nessa dimensão é um ser incompleto. Entenda-se a Política
não uma profissão, um mandato, um cargo (estes são missões
importantes porém passageiras) mas o exercício pleno da cidadania
baseada na interação entre as pessoas, podendo formar associações,
entidades, partidos, etc, na busca da construção solidária do Bem
Comum. Maquiavel e Sun Tzu estão entre muitos que pensam diferente.
A Ética da Política é, portanto, a construção do Bem Comum com o
protagonismo das pessoas.
Nos seus 35 anos de
vida, o PT vem perseguindo realizar na prática essa concepção de
Política. O Orçamento Participativo é o exemplo seminal mais
emblemático dessa busca permanente. A participação direta da
cidadania na construção da proposta orçamentária – uma peça
essencialmente política – na integridade da sua Receita &
Despesa, antes de ser remetida para o Poder Legislativo que a debate
e a aperfeiçoa (ou não), tornando-a Lei. O OP, portanto, é um
processo possibilitador, através da apropriação do conhecimento de
como funciona a máquina pública, de empoderamento da cidadania e de
ampliação do controle público sobre o Estado ( nas três
dimensões), sobre os governos e os governantes, atacando, na origem,
qualquer esquema de corrupção. Seja por conjunturas políticas,
razões culturais, governabilidade, alianças, etc, o certo é que
não radicalizamos e nem espraiamos o suficiente essa experiência
democrática no universo de nossos governos, nem mesmo no trato do
orçamento partidário.
O OP é uma referência
mundial, mas praticamos um simulacro do que ele se propunha
originalmente como conquista da cidadania e não “obra do PT”. As
experiências do OP, na dimensão federada, são mínimas ou
inexistentes. Nossos governos não tiveram gana nem condições
políticas, por razões óbvias (as dimensões do país, a
burocracia, a logística, a necessidade da construção de uma
cultura participativa na maioria dos municípios e unidades
federativas) de implementar o OP na dimensão federal. Houve ensaios
importantes mas limitados a algumas regiões, com participação de
entidades de representação nacional, voltadas à temas e não “ao
conjunto da obra”; conferências temáticas, eleições de
Conselhos que a Presidenta Dilma, ultimamente, pretendia reforçar
através de um decreto definindo o Plano Nacional de Participação
Social, agora em disputa na Câmara via um projeto de lei. O certo é
que a feitura do orçamento público continua sendo um mistério, uma
alquimia tecno burocrática sobre cuja execução os grupos poderosos
têm maior influência do que o povo.
Vejam agora a manobra
do Orçamento Impositivo, aprovado na Câmara, que estilhaça uma
parcela considerável do orçamento da União em emendas
parlamentares que vão reforçar o clientelismo político e os
currais eleitorais. Isso tudo e mais um pouco, sublinha o quão
distante estamos de um efetivo e democrático controle público sobre
o Estado (nos cursos de formação é sempre bom esclarecer que o
Estado não é só o Executivo, mas também os demais Poderes)
brasileiro. Sublinhe-se a importância do MP como conquista
republicana da Constituinte de 88 e que merece ser reforçado e não
enfraquecido. O controle público sobre o Estado de Direito
Democrático não é uma questão de vontade de fazer ou não fazer,
que possa ser resolvida por decreto ou qualquer impostura. Essa é
uma conquista a ser obtida através de um processo de permanente,
pacienciosa e persistente, provocação ao protagonismo político,
uma construção inclusive cultural. Portanto, de longo prazo, que
precisa de partidos políticos (respeitada a pluralidade e a
diversidade) de corte diferenciado, como nasceu o PT, com vínculos
reais e não hegemonista e/ou utilitarista com os movimentos sociais
e comprometidos com a radicalidade democrática e com um Projeto de
Nação que poderia vir a ser um projeto de poder solidário,
socialista e democrático, não fosse as condutas condenáveis dos
que, já na subida, colocaram “a carreta adiante dos bois”.
Cabe uma reflexão
sobre as estruturas que se foram cristalizando no interior do
Partido: os mandatos legislativos e executivos se sobrepondo às
instâncias partidárias; as correntes internas não mais respondendo
a necessidade do debate de temas sempre atuais como, o Brasil na
América Latina e no Mundo, o Socialismo, o Capitalismo, o Estado, a
vida no seu lato sentido, a C & T, a mãe Natureza, a
Cultura. Evidentemente que, nessa conjuntura, a partir da
internacional, com o ressurgimento de ideologias que já ocasionaram
grandes guerras, progroms, culags, campos de extermínio e, hoje, de
formas diferenciadas, mais tecnológicas e sofisticadas, promovem
guerras localizadas, sustentam ditaduras, instigam conflitos étnicos
e religiosos, mantém campos de concentração e de torturas fora do
alcance da Justiça e dos Direitos Humanos, e manejam instrumentos
macroeconômicos que submetem nações, países e continentes à
Banca internacional e à megaempresas que lhes sugam as riquezas,
roubam-lhes a identidade, arrasam o meio ambiente, geram fome e
miséria, não é razoável imitarmos o caramujo ou a avestruz diante
de tais ameaças e perigos.
Estamos sobre ataque
cerrado da direita e do neoliberalismo não apenas caboclo, mas dos
seus comandos internacionais. A cereja no bolo desses ataques veio de
atitudes de figuras importantes do nosso Partido e com funções
destacadas nos nossos governos que cometeram erros sérios de
condução política, em nome do Partido e se relacionaram
pessoalmente de forma promiscua com contraventores e ladravazes de
colarinho branco, ferindo fundo a imagem e a respeitabilidade do PT,
dentro e fora do país. Essas condutas foram e são graves e o PT não
pode tergiversar em torno delas. Sem ser juiz, promotor e carcereiro
e enfrentando a insídia da Mídia monopolista local, regional e
nacional, não podemos deixar de afirmar que os que se conduziram
dessa forma não tiveram e não têm a concordância e a chancela de
qualquer instância do Partido e que queremos que sejam julgados pelo
Judiciário e não pela Imprensa. Punidos, que o Poder Público seja
ressarcido plena e totalmente dos valores comprovadamente desviados.
O filiado do PT,
principalmente o que não está empregado na estrutura partidária e
ou nos gabinetes executivos e legislativos, é instado todos os dias
a se posicionar diante de questionamentos e provocações de toda
ordem vindos de adversários ideológicos mas, também, de uma
cidadania que nos tinha como referência da boa política e hoje,
perplexa, nos vê com decepção e desesperança, sobre condutas de
dirigentes tomadas fora do alcance da sua militância e ao arrepio da
ética da política do PT. Ocorre que essas condutas não aconteceram
por acaso.
O Partido vem, de
longe, sofrendo uma transformação por conta de sua inserção de
corpo inteiro na institucionalidade. Antes, o PT se autossustentava,
à medida que foi conquistando, pelo voto e pela expressão de suas
candidaturas, mais presença nos legislativos e executivos, passou a
depender dos recursos de gabinetes e um grande número de pessoas aí
colocadas não contribuem financeiramente para o Partido nem
participam ativamente de suas instâncias. Há uma cultura de
acomodação e de pragmatismo se alastrando pelas engrenagens do
Partido como uma ferrugem. Uma derrota eleitoral para o projeto
adversário, ou, até mesmo uma alternância num governo petista, é
um Deus nos acuda na disputa por novas colocações. Nada contra o
Partido ter sofrido transformações nesses seus 35 anos de história.
Nesse período perdeu e ganhou eleições, elegeu prefeitos,
governadores e, por 4 vezes, a Presidência da República, formou
bancadas legislativas nos três níveis, fez e desfez alianças e
coligações. Algumas dessas transformações estão, no entanto, nos
empurrando aos poucos para a vala comum dos partidos convencionais. O
PT ao surgir inaugurou um novo tempo na política brasileira. Nos
governos que encabeçou o povo brasileiro conquistou cidadania junto
com mais emprego com carteira assinada, geração de renda, educação,
saúde, moradia, diminuição da miséria (saiu do mapa da fome da
ONU), da mortalidade infantil, do analfabetismo, aumento da
longevidade, do financiamento para a agricultura familiar e o
empreendedorismo; investimentos pesados na infraestrutura do país;
política externa independente, soberana, inclusiva, participativa e
construtora de uma cultura de Paz; combate às exclusões,
discriminações e preconceitos de qualquer espécie. Não é pouco,
mas falta ainda muito para o Brasil se tornar verdadeira nação para
o seu povo.
A maior riqueza do PT,
na verdade, são seus milhares de filiados/militantes que o têm como
ferramenta de transformação e não de acomodação; ferramenta que
não pode enferrujar, perder o fio nem ficar frouxa em suas mãos;
que se mobilizam nas ruas por uma Reforma Política de verdade, não
o ornitorrinco que está quebrando a casca no ninho da maioria no
Congresso, mas a que virá por pressão legítima e democrática da
cidadania despertada e com a qual poderemos construir parcerias
verdadeiras em torno de um Projeto de Nação com partidos de
contornos programáticos e ideológicos claros. A direita tenta
surfar sobre as águas turvas da corrupção, mas dos seus quadros
poucos se salvam com moral e autoridade para nos atacar. O maior erro
dos petistas que causaram esse estrago à Política e ao Partido foi
o terem se metido em enredos nos quais os partidos tradicionais da
elite patrimonialista brasileira são escolados e mestres há muito
tempo. Agora eles se acham “melhor do que nós” e, diante do
desgaste do PT e do Governo, retomam suas bandeiras de privatização
do Estado e achicamento da Petrobras, políticas que o povo rejeitou
ao nos eleger por quatro mandatos sucessivos. Querem entregar as
riquezas a serem extraídas do pré-sal às petrolíferas
internacionais através de concessões e não mais pela partilha como
conseguimos, em nossos governos, assegurar por Lei. Os ataques se
redobram às políticas que em nossos 12 anos de governo já
implementamos, afirmando o papel imprescindível do Estado na
emulação de um desenvolvimento sustentável, redutor das
desigualdades regionais, valorizador do trabalho e da distribuição
mais equitativa da riqueza por ele produzida, onde empresas como a
PETROBRAS, o BANCO DO BRASIL, a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL e o BNDES
são estratégicas.
As forças políticas,
sociais e econômicas que se contrapõem ao projeto que defendemos e
que, mesmo em conjunturas e correlações de forças adversas por
conta de nosso compromisso com a classe trabalhadora e os mais pobres
do Brasil, estamos executando, agora, com “os erros do PT” (e
eles aconteceram), se acham “por cima da carne seca” e se
preparam para obstaculizá-lo nas eleições de 2018. Na verdade,
através dessas coligações espúrias, garantidas nas Leis, e as
composições de governos delas decorrentes, incorporando no
Executivo “técnicos”, “bruxos” e “experts” do campo
adversário, essas forças nos estão piranhando há muito tempo.
Nessa situação, o campo de luta do Partido não pode ser o
exclusivamente eleitoral. Daí que articulações serôdias,
paralelas às instâncias partidárias e em torno de pessoas buscando
prováveis candidaturas, é um grande equívoco e um desperdício de
energias que não reabilitam o PT. O campo de lutas é o céu aberto
da movimentação popular, com suas debilidades, contradições,
desenfoques, no seio do qual podemos educar e aprender fortalecendo a
organização popular e aglutinando forças para que, de baixo para
cima, cresça a pressão sobre os governos, legislativos e
judiciários, nos três níveis, em contraponto à pressão que sobre
eles é exercida, de cima para baixo, pelos grandes grupos de
interesse privado, seus lobistas e representantes.
Os neoliberais querem
uma democracia sem povo, nós queremos o povo protagonista,
exercitando plenamente a cidadania na defesa dos direitos
individuais, coletivos e solidários e de reformas estruturantes que
possibilitem o país se desenvolver de forma parelha, solidária e
descentralizada e que a Democracia se consolide, além do discurso e
do texto legal, na vida de milhões de brasileiros.
Por reformas: Agrária,
Urbana, Tributária e Política.
A luta não é pequena
mas é por isso que vale a pena!
Olívio O. Dutra
Presidente de Honra do
PT/RS
13 de out. de 2014
10 de out. de 2014
23 de set. de 2014
11 de set. de 2014
9 de set. de 2014
3 de set. de 2014
Conheça a Lei do Boi: cotas para filhos de fazendeiros na federal
Em 1968 o ditador Costa e Silva promulgava a Lei do Boi, que na prática criava uma bolsa universitária para filhos de "agricultores", que na realidade eram os filhos de fazendeiros que usufruíam dessa mamata. Hoje, os reacionários bem informados se revoltam com as cotas para negros nas universidades criadas por Lula e Dilma, mas esquecem que essa lei vigorou até 1985, quando foi questionada por estudantes gaúchos.
"Lei do
Boi", exemplo de cotas para não-negros
LEI Nº
5.465, DE 3 DE JULHO DE 1968.
Dispões
sôbre o preenchimento de vagas nos estabelecimentos de ensino
agrícola.
O PRESIDENTE
DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Os
estabelecimentos de ensino médio agrícola e as escolas superiores
de Agricultura e Veterinária, mantidos pela União, reservarão,
anualmente, de preferência, de 50% (cinqüenta por cento) de suas
vagas a candidatos agricultores ou filhos dêstes, proprietários ou
não de terras, que residam com suas famílias na zona rural e 30%
(trinta por cento) a agricultores ou filhos dêstes, proprietários
ou não de terras, que residam em cidades ou vilas que não possuam
estabelecimentos de ensino médio.
§ 1º A
preferência de que trata êste artigo se estenderá os portadores de
certificado de conclusão do 2º ciclo dos estabelecimentos de ensino
agrícola, candidatos à matrícula nas escolas superiores de
Agricultura e Veterinária, mantidas pela União.
§ 2º Em
qualquer caso, os candidatos atenderão às exigências da legislação
vigente, inclusive as relativas aos exames de admissão ou
habilitação.
Art. 2º O
Poder Executivo regulamentará a presente Lei dentro do prazo de 90
(noventa) dias.
Art. 3º
Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º
Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 3
de julho de 1968; 147º da Independência e 80º da República.
A. COSTA E
SILVA
Tarso Dutra
2 de set. de 2014
22 de ago. de 2014
ZH anunciou que Britto liquidou a dívida em 21.09.1996
A
edição da Zero Hora de hoje(22), que traz a manchete de capa "RS
no Limite do endividamento" ignorou que há 18 anos atrás o
mesmo jornal saudou o Acordo da Dívida (principal causador da crise
das finanças do estado hoje), assinado pelo então governador
Antônio Britto (seu ex-funcionário), com a manchete "Rio
Grande liquida a dívida". Falta de memória ou de compromisso
com a verdade?!
Tarso Genro: Quem fez mais contra a crise financeira do RS?
Quem fez
mais contra a crise financeira do RS?
É
importante ressaltar, para uma boa leitura da ZH de hoje, no que
concerne a dívida do Estado, medidas fundamentais, de natureza
estrutural, que o atual governo teve a coragem de tomar para combater
este legado de décadas, consolidado com o acordo feito pelo Governo
Britto em 98:
1. Parece
incrível, mas o jornal não sabe que o atual governo - com maioria
na Assembleia - já aprovou o Fundo de Aposentadoria, que vincula
todos os novos servidores públicos, vencendo as resistências das
altas corporações que tentaram brecar o projeto no Legislativo;
repito, o jornal desconhece que esta questão está solucionada, por
iniciativa do atual Governo;
2. Não é
verdadeira a afirmativa de que a modificação dos indexadores só
tem efeitos "no longo prazo": imediatamente, nós
abateremos da dívida do Estado mais ou menos R$ 15 bilhões, abrindo
um espaço de financiamento imediato de US$ 1 bilhão! Ora, se isso
não é considerado uma conquista extraordinária (reduzir a dívida
e abrir novo espaço fiscal!), é porque o olhar sobre o tema é
ideológico e distorcido.
E esse
olhar está revelado na crítica aos aumentos dados aos funcionários
públicos, que sofriam um brutal arrocho salarial. Ou seja, abater da
dívida R$ 15 bilhões não é nada, mas voltar ao arrocho é uma boa
solução. Trata-se, na verdade, de passar como mercadoria-notícia
uma "tese" sobre o Estado: para ter solução é preciso
pagar mal os servidores e, portanto, rebaixar a qualidade dos
serviços públicos.
De outra
parte, convém lembrar que uma das maiores pressões sobre o caixa do
tesouro são as requisições de valores e os precatórios.
Originários de onde, principalmente? Dos aumentos dados pela famosa
"Lei Britto", que não foram pagos pelos sucessivos
Governos e que estouraram agora. Essa deve ser a qualidade de gestão
recomendada pelo Editorial de ZH.
Venho
dizendo - desde o início do meu Governo - que não temos divergência
sobre o fato de que existe uma crise financeira estrutural no Estado.
A divergência é sobre como sair dela. O nosso Governo, com o Fundo
de Aposentadoria já aprovado e com a reestruturação da dívida, já
acordada, deu dois passos fundamentais para uma saída de médio e
longo prazo. Quem não reconhece isso, ou está em campanha
eleitoral, ou não gosta de lidar com o mundo real, porque ele
desmente suas utopias de direita fundadas na ideologia do Estado
Mínimo.
21 de ago. de 2014
20 de ago. de 2014
Ensinando Bonner como se faz entrevista, com FHC
No Brasil nenhum jornalista reacionário foi capaz de fazer essas perguntas a FHC. O apresentador foi competente e ao mesmo tempo duro, respeitoso e educado. Seria um belo exemplo a ser seguido aqui se nossa imprensa não fosse golpista e trabalhasse como um partido político. O mais sensacional na entrevista é que o apresentador faz o próprio FHC admitir a grandeza de Lula e sua gestão a frente do Brasil. A partir dos 4' 50" o bicho pega.
Será que é perda de tempo assistir programas eleitorais como dizem os barões da mídia ?
Na tentativa de afugentar a população de assistir programa eleitorais, os barões da mídia e seus arautos dizem que os programas são idênticos se comparado há quatros. Afirmam que é uma perda de tempo assistir os programas eleitorais e o que os candidatos tem a dizer. Será mesmo ??
Mostrar obras e compromissos cumpridos não é bom ?? comparar propostas e votar cada vez melhor não faz parte do aprimoramento da democracia ? debater ideias e até mesmo criticar os personagens travestidos de candidatos também não está no jogo para o avanço da democracia ?
Pego como exemplo os programas que serão veiculados pela presidenta Dilma, onde será possível mostrar todas as obras, programas e projetos realizados. No caso da oposição, tentar mostrar se tem ou não propostas melhores.
O mais do mesmo, na realidade, são os programas diários das grandes redes de canal aberto. Velhos programas de auditórios e de culinária reciclados eternamente pela industria cultural, numa espécie de cópia da cópia, que cada vez fica pior. Esse fato é comprovado pela perda acentuada de audiência, que foge para a internet e para os canais fechados.
Na realidade o desejo da grande mídia seria que não tivesse horário político e o único palanque fosse as páginas de seus jornais ou a fala de seus arautos nas rádios e TVs. São os mesmos que criticam a política e os políticos para depois se apropriar da bandeira da "honestidade " e posteriormente servir aos seus patrões, sejam em que partido-hospedeiro for.
19 de ago. de 2014
Dilma na TV
O programa de estréia da Dilma na TV foi maravilhoso e ao contrário dos tucanos que escondem FHC, o nosso está com o Lula, pois esse não tem vergonha do seu passado.
4 de ago. de 2014
PAC 123456789...porque com tucano é só FMI
Quando o governo do ex-presidente Lula tom ou a decisão de construir hidrelétricas, rodovias, pontes, viadutos, túneis, metrôs e habitações lançou o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Dilma, seguindo a mesma linha lançou o PAC 2 e em breve o PAC 3. Uma hidréletrica, por exemplo, pode levar uma década para ser realizada e muitas obras avançam esbarram na burocracia, entraves ambientais ou de desapropriação de áreas indígenas.
Mesmo sabendo disso, o jornal Folha de São Paulo, neste domingo (3/8), afirmou que a presidenta Dilma relança PAC com 30% das grandes obras inacabadas. Mentira ! todas as obras estão em andamento, empregando milhares de pessoas. Abaixo a nota no Ministério do Planejamento sobre o tema e os videos (Belo Monte e transposição do rio São Francisco) acima são exemplos do que falo
Mesmo sabendo disso, o jornal Folha de São Paulo, neste domingo (3/8), afirmou que a presidenta Dilma relança PAC com 30% das grandes obras inacabadas. Mentira ! todas as obras estão em andamento, empregando milhares de pessoas. Abaixo a nota no Ministério do Planejamento sobre o tema e os videos (Belo Monte e transposição do rio São Francisco) acima são exemplos do que falo
Ministério do Planejamento esclarece matéria do jornal Folha de SP
03 de Agosto de 2014
A respeito da matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo, neste domingo (3/8), “Dilma relança PAC com 30% das grandes obras inacabadas“ o Ministério do Planejamento esclarece:
- As 101 obras, levantadas pelo jornalista, são parte do conjunto maior de empreendimentos PAC 1. Como mostrou o balanço de quatro anos do PAC, o programa executou 94,1% dos R$ 657,4 bilhões previstos para serem investidos no período 2007-2010. E as obras concluídas alcançaram R$ 444 bilhões ou 82% dos investimentos previstos para o mesmo período.
- Os empreendimentos, ao contrário do que sugere a reportagem, não estão inacabados. Todos eles se encontram em obras, portanto em pleno andamento, empregando milhares de trabalhadores em todo Brasil.
- Todos os contratos de obras preveem reajustes anuais conforme variação Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) e/ou outros índices adotados especificamente para determinada obra, conforme cada contrato. Entre 2007 e 2014, o INCC variou 72,95%. A previsão de investimento das 101 obras era de R$ 155,7 bilhões, em 2007 e hoje somam R$ 272,2 bilhões, uma variação de 75%, similar à do INCC, no mesmo período, 72,95%.
- Para esse conjunto parcial de obras do PAC1 levantado pelo repórter, 101 obras, é importante esclarecer:
- Houve obras que foram desmembradas e/ou tiveram alteração de escopo e por isso correspondem atualmente a 114 empreendimentos.
- Essas alterações provocaram também modificações de cronograma e de valores.
- Dessas 114 obras, 76% (87 obras) foram concluídas ou estão em operação; 12% (14 obras) estão em obras e não tinham previsão de conclusão até 2010; 8% (9 obras) estão em obras e tinham previsão de conclusão até 2010 e 4% (4 obras) foram excluídas do PAC.
- Considera-se que o nível de conclusão de 76% é condizente com a primeira seleção de obras do PAC, na qual partiu-se de um baixo patamar de disponibilidade de projetos e baixa capacidade pública e privada para contratação e execução de obras.
Assessoria de Comunicação
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
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