Imaginem nossa querida Porto Alegre sendo bombardeada, sua infra-estrutura destruída (sem água, luz ou gás). Imaginem centenas de pais trazendo suas crianças para o HPS , estraçalhadas por bombas de fragmentação, tentando, de alguma forma, fazer a vida retornar a um corpo sem vida. Imaginem a avenida Osvaldo Aranha repleta de pedaços de corpos de civis que ainda nem sabem o que é a vida. Pois bem, isso é Gaza, agora ! Ao Estado de Israel meu repúdio, meu desprezo, minha dor. Na minha opinião o que está ocorrendo no oriente médio será um divisor de águas muito profundas e que milhares de inocentes pagarão com a sua vida por colocar a vaidade e os interesses políticos a frente da vida.
É isso mesmo, Kiko. Imaginar tal cenário nos ajuda a também sentirmos dor. A dor solidária é fundamental. Abraço.
ResponderExcluirDe minha parte, fico tentando imaginar - vendo o drama das famílias, e pensando nas minhas filhas - como será a loucura de um ambiente sacudido por bombas, mísseis e obuses. Dia e noite, sem parar - casas caindo, crianças chorando, morrendo, mães explodindo, pais perdendo braços e pernas na frente dos filhos, crianças esmagadas, incêndios por toda a parte, grito de sirenes enlouquecidas, hospitais e mesquitas incendiadas, pessoas correndo sem direção, com fome, com frio, sem roupas, sem água, sem energia. Dia e noite! Noite e dia! Será que o inferno é assim? Deve ser tal e qual. Não consigo imaginar cenário pior. Se o inferno for assim, Israel está nos apresentando ele em vida. A missão de Israel na Terra: mostrar em grande estilo e com qualificada cumplicidade, aos homens, mulheres e crianças, como é o inferno.