Carta Capital desta semana (24) traz uma bela entrevista como a chefe da Casa Civil do governo Lula, Dilma Rousseff e a sua preferida para sucedê-lo. Vai ai ! dá uma olhada. A entrevista foi realizada pelos jornalistas Cynara Menezes e Sergio Lirio.
Duas semanas depois de revelar ao Brasil ter extraído um nódulo na axila decorrente de um câncer linfático, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, emociona-se ao se despedir dos jornalistas de CartaCapital. Seus olhos ficam marejados ao falar de Manuelzão e Miguilim, personagens do conterrâneo Guimarães Rosa, único livro a fazer Dilma, leitora compulsiva, chorar. Em nenhum outro momento da entrevista a ministra traiu suas emoções, embora estivesse um tanto abatida em virtude de uma forte gripe. Sobre o câncer, disse confiar na opinião dos médicos de que está curada e que as sessões de quimioterapia às quais já está se submetendo são preventivas.
Em pouco mais de uma hora de conversa, a chefe da Casa Civil outra vez evitou assumir a condição de pré-candidata à Presidência, falou do PAC, do episódio da ficha falsa publicada pela Folha de S.Paulo e da ditadura. Além, é claro, da doença, que virou tema de disputa política. O governo foi acusado de tentar tirar proveito eleitoral do anúncio. Provisoriamente instalada, por causa da reforma no Palácio do Planalto, em um prédio do Banco do Brasil, a ministra, nome preferido de Lula para concorrer à sua sucessão no próximo ano, fez questão de dizer que manterá a enfermidade longe da mídia. “Não vou permitir a espetacularização do meu tratamento”, garantiu.
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