Há centenas de regiões do Brasil e vastas áreas no Rio Grande do Sul que se aplicados o novo índice de produtividade da terra seriam desapropriados imediatamente. O índice atual está completamente defasado e tem como base o censo agropecuário de 1975. Naquela época a mecanização nas grande glebas era mínima e hoje os latifundiários e ou especuladores de terra se agarram nesse indicador com tábua de salvação. O índice, assim como qualquer outro indicador, deve atualizado constantemente o que não era feito desde 1980, ou seja, quase 20 anos. Para a agricultura familiar não há o que temer e nem aquele proprietário de terras que faz cumprir a sua função social. Quem conhece o Brasil sabe que essa não é a regra e muitos utilizam a terra para trabalho escravo, especulação financeira e milhões de hectares caem nas mãos de empresas estrangeiras e espertalhões que veem para cá com projetos mirabolantes já rechaçados nos seus próprios países de origem. Ganham dinheiro rápido e fácil e deixam a terra destruída enquanto nosso povo tem que arrendar terras para plantar. A renovação do índice é uma antiga reivindicação dos movimentos sociais e uma das promessas do presidente de campanha de Lula no que diz respeito ao aceleramento do processo de reforma Agrária.
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