
30 de jun. de 2010
Canoa furada: clan dos Maia banca Indio ao PSDB

29 de jun. de 2010
Orgulho de ser Argentino
NOSSOS PUBLICITÁRIOS PODEM APRENDER UM POUCO COM NOSSOS HERMANOS ARGENTINOS E VER COMO SE FAZ PROPAGANDA DE CERVEJA SEM MULHER PELADA (AHAHAHAHHA)
28 de jun. de 2010
Uva no Programa de Garantia de Preços do governo

De acordo com o ministro, a inclusão da uva no programa traz mais tranquilidade ao setor. O PGPAF, criado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário em 2006, possibilita que o agricultor familiar pague os financiamentos de custeio e investimento com um bônus, que corresponde à diferença entre os preços garantidores e o de mercado nos casos em que o valor do produto financiado esteja abaixo do preço de garantia.
O ministro confirmou a liberação de R$ 1,2 milhão para a Nova Aliança, resultado da união das cooperativas Linha Jacinto, de Farroupilha; Santo Antônio e São Pedro, de Flores da Cunha; e São Victor e Aliança, de Caxias do Sul. Os recursos serão liberados ao longo de 12 meses para elaboração de estudos e projetos industriais da construção da nova unidade e de suporte a gestão, tecnologia e qualidade.
“Este apoio faz parte da aposta do governo federal de criar nova rede de produção a partir de cooperativas e associações de produtores para distribuir a geração de renda, evitando sua concentração nas mãos dos grandes conglomerados agrícolas”, justificou Cassel.
De acordo com Alceu Dalle Molle, presidente da Cooperativa Aliança e da Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul, a partir de janeiro de 2011 as cinco novas sócias já estarão atuando sob nova denominação, mas produzindo nas unidades atuais. A primeira safra a ser vinificada pela Coocenal será a de 2012.
Dalle Molle estima que será necessário aplicar em torno de R$ 50 milhões para colocar toda a estrutura em operação. Em torno de 40% dos valores virão dos ativos já existentes, como tanques e equipamentos. O restante será buscado junto ao Pronaf e em instituições financeiras. De acordo com o presidente, a intenção é manter todos os prédios, visando seu aproveitamento para outros fins.
“Venda, somente em caso emergencial”, assegura Dalle Molle.
A nova cooperativa iniciará com capacidade anual para o processamento de 30 milhões de quilos de uvas, mas estruturada para dobrar de tamanho em médio prazo. Atualmente as cinco cooperativas vinificam 24 milhões de litros ao ano, dos quais 16 milhões são vendidos a granel.
“Vamos investir forte em estratégias de mercado para aumentar a comercialização de produtos engarrafados.”
A cooperativa produzirá sucos e espumantes, que terão atenção especial no início, e vinhos. A unidade de processamento será erguida em terreno que a prefeitura de Flores da Cunha adquiriu e doou, faltando apenas a formalização da transferência por meio da assinatura da escritura.
O ministro também repassou R$ 700 mil para execução do programa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). O objetivo é fomentar o desenvolvimento rural sustentável da agricultura familiar e dos assentamentos da reforma agrária. Na região da Serra o programa já atinge 600 famílias, das quais 10% estão investindo em agricultura orgânica.
Fonte: O Caxiense
Caciques do PMDB guasca precisam sair do muro
Com o inicio da propaganda eleitoral tendo o PMDB e o PT juntos ,e se as pesquisas apontarem para um descolamento ainda maior de Dilma em relação a Serra, é bem provável que a cúpula do PMDB reveja essa posição, caso contrário, pagará um preço alto aos seus eleitores e sua base.
Outro fato que chamará a atenção será a confusão que o PMDB guasca fará na cabeça dos eleitores, tendo inserção na propaganda com Dilma e Temer e seus caciques locais divididos entre a petista Dilma Rousseff e o tucano neoliberal Serra.
Na minha opinião, ficará difícil para essas lideranças do PMDB manterem a dita "neutralidade (pró Serra)" pois, com certeza, a base do partido vai exigir que os bravos caciques do PMDB saiam de cima do muro e venham para a campanha para eleger Dilma.
27 de jun. de 2010
PIGs pelo mundo
http://www.newseum.org/todaysfrontpages/flash/
26 de jun. de 2010
Rodovias Estaduais: arapucas da morte
23 de jun. de 2010
Dilma na frente

clarissapont@sul21.com.br
Segundo pesquisa Ibope para Presidência da República divulgada na tarde desta quarta-feira (23), Dilma Rousseff (PT) aparece na frente de José Serra (PSDB) com vantagem de cinco pontos percentuais. Encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o levantamento é o primeiro do instituto a apontar a candidata petista em primeiro lugar na pesquisa estimulada. Dilma teria 40% contra 35% de Serra.
Foram entrevistados 2.002 eleitores de 18 a 21 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Por ser uma diferença superior à margem de erro, os resultados podem indicar um desempate na disputa. Segundo o cientista político Tarson Núñez, Serra mantém a trajetória de perda de intenção de votos, enquanto Dilma permanece em processo ascendente.
“A pesquisa de hoje consolida a posição da candidata Dilma Rousseff na frente. Em comparação com dados anteriores, há uma clara tendência de crescimento de Dilma e lenta diminuição de Serra, porque são três pontos a menos de março para cá. A virada desta pesquisa, inclusive, já existia, porque na espontânea a candidata do PT já possuía vantagem”, explica Núñez.
Para ele, o resultado faz cair por terra a teoria de que o crescimento de Dilma estaria ligado a superexposição e que, assim que Serra começasse a aparecer em programas de TV, o avanço da candidata petista estancaria.
Em pesquisa Ibope CNI de 17 de março último, Serra aparecia com 38%, Dilma somava 33% e Marina, 8%. Em 5 de junho, data do último levantamento realizado pelo instituto, Serra já tinha um ponto a menos, Dilma somava 37% e Marina 9%. Segundo Núñez, quanto mais próxima a eleição, mais precisos são os resultados de uma pesquisa. “A partir de agora, temos chance de ter acesso a opiniões mais consistentes, são votos consolidados e não abstratos”.
A indicação de voto que aparece através de pesquisas espontâneas é outro indicativo deste voto consolidado, segundo o cientista político. “Na espontânea, Dilma possui 22%, Serra soma 16% e Lula, 9%. Ou seja, quase um terço da população apóia um candidato do PT, este é outro dado importante. De qualquer forma, 40% dos eleitores ainda estão indecisos, de acordo com as últimas pesquisas espontâneas”.
Cenários para o 2º turno
Dilma Rousseff venceria um eventual segundo turno contra o tucano José Serra. Segundo o levantamento, Dilma tem 45% das intenções de voto, contra 38% do ex-governador paulista. Na pesquisa feita em março, o cenário era inverso. Serra venceria, com 44% da preferência, ante 39% de Dilma.
Em outro cenário no segundo turno, entre Dilma e a candidata do PV, Marina Silva, Dilma também venceria, com 53%, contra 19% das intenções de voto de Marina. Em uma eventual disputa entre Serra e Marina, o tucano venceria, com 49% da preferência, contra 22% de Marina.
Serra cala sobre resultado
O candidato tucano se recusou a comentar a pesquisa CNI/Ibope. Antes de ser informado sobre o resultado, um repórter questionou o que o tucano achou da última Datafolha, que apontou crescimento de Dilma. Serra respondeu: "Pesquisa vai, pesquisa vem. A campanha começa mesmo depois da Copa do Mundo, quando começam os debates políticos e o horário eleitoral na TV".
22 de jun. de 2010
Brasil precisa urgente regular venda de terras para estrangeiros

21 de jun. de 2010
20 de jun. de 2010
Guerreiros da cerveja, por Marcos Rolim
Guerreiros da cerveja, por Marcos Rolim*
Dunga tem recebido muitas críticas na crônica esportiva. Diante delas, fico sempre com a impressão de que não se trata do técnico, nem das partidas de futebol, mas da ideia que cada um tem sobre o futebol e sobre os modelos – sempre idealizados – do que seja “jogar bem”. Sim, é claro, Dunga poderia ter levado Ganso e Neymar, ao invés de, digamos, Josué e Grafite. Mas, convenhamos, isso não deveria importar muito diante do fato incontestável de que temos um time competitivo com o qual podemos ser campeões.
19 de jun. de 2010
Idéias para crescer o RS

18 de jun. de 2010
O guerreiro Domingos Dutra
É POR ISSO QUE VOTO NO PT, POR TER DEPUTADOS COMO O NOSSO GRANDE DEPUTADO DOMINGOS DUTRA.
17 de jun. de 2010
Diretrizes de Fogaça
So falta dizer que a estagnação economica e social dos últimos oito anos no Estado é culpa do PT
15 de jun. de 2010
Lula aprova 7,72% para nossos aposentados
O aumento de 7,72% para quem ganha mais de um salário mínimo, aprovado nesta terça-feira (15) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, começa a ser pago em agosto, segundo informou o Ministério da Previdência Social em nota. Cerca de 8,3 milhões de beneficiários receberão o aumento, conforme o governo. O aumento será retroativo a janeiro. Naquele mês, os beneficiários começaram a receber com reajuste de 6,14%. O PIG fica louco com isso ! (ahahaha)
+ 60 mil bolsas no Prouni em 2010
Amanda Cieglinski
Agência Brasil - Fonte: www.sul21.com.br
Para participar, o candidato precisa ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em colégio particular como bolsista. Também é necessário ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2009 e alcançado no mínimo 400 pontos na média das cinco provas.
Do total de bolsas oferecidas nesta edição, 39.113 são integrais e 21.375 parciais, que custeiam 50% da mensalidade. As bolsas integrais são destinadas a alunos com renda familiar mensal per capita de até um salário mínimo e meio (R$ 765). As bolsas parciais são para os candidatos cuja renda familiar mensal per capita não seja superior a três salários mínimos (R$ 1.530).
As inscrições se encerram no dia 19 e a previsão é que a lista dos pré-selecionados em primeira chamada seja divulgada dia 21 de junho. Esses estudantes deverão comparecer às instituições para a qual foram selecionados no período de 22 de junho a 2 de julho para entregar documentos que comprovem as informações prestadas durante as inscrições.
Em seguida, estão programadas seis chamadas subsequentes caso ainda haja bolsas a serem distribuídas. Também podem se inscrever professores da rede pública de ensino básico interessados em cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia, desde que estejam em exercício. Nesse caso, não é necessário cumprir o critério de renda.
PT é o partido preferido da população brasileira
Quase um terço da população brasileira tem preferência ou simpatia pelo Partido dos Trabalhadores. Esta é a constatação da pesquisa Ibope divulgada no último fim de semana. De acordo com o levantamento, que também revelou um crescimento significativo da pré-candidata petista à presidência, Dilma Rousseff, 29% dos brasileiros manifestaram preferência partidária pelo PT. Por outro lado, partidos como o DEM (ex-PFL) e o PSDB contaram apenas com 1% e 6% da preferência do eleitorado, respectivamente.
Os dados, na avaliação do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), ex-presidente do PT, demonstram que apesar do ataque constante de setores da grande mídia brasileira, o partido continua contando com a confiança dos brasileiros. "O PT é um partido muito presente na vida institucional e social do país. Esse índice de 29% poderia ser ainda
maior, se não fosse a parcialidade negativa da grande mídia brasileira que, constantemente, tenta denegrir a imagem do PT", disse Berzoini.
De acordo com o parlamentar, a pesquisa desmistifica ainda uma tese equivocada de que o partido estaria envelhecendo, já que a sigla completou 30 anos de sua fundação. De acordo com a pesquisa, 28% dos brasileiros que preferem o partido são jovens, na faixa etária entre 16 e 24 anos. "Temos presença em todas as faixas estarias e um especial apreço pela juventude.
É bom lembrar que o Brasil é um país sem tradição partidária. A preferência absoluta pelo PT mostra que o partido está enraizado nas lutas históricas dos brasileiros", destacou.
O líder da bancada petista na Câmara, deputado Fernando Ferro (PT-PE), chamou atenção para o grau de escolaridade elevado dos eleitores que preferem o PT. Segundo o levantamento, 28% do eleitorado que tem simpatia pelo partido possui ensino superior, 30% tem o ensino médio, 27% o ensino fundamental e outros 29% até a 4º série.
"Somos um partido com a maior expressão política do país. Isso demonstra que o PT é uma sigla reconhecida em todos os graus de conhecimento, escolaridade e faixas etárias", explicou Ferro.
13 de jun. de 2010
E o vice de Serra ?? tenho uma sugestão !

Tentaram empurrar o mineiro-ligeiro, Aécio Neves, que descartou de cara a "boa oferta" da proposta de chapa "imbatível" do PSDB. A partir disso o barco tucano só adernou à direita rumo a nomes da velha política.
O isolamento político dos tucanos dá poucas alternativas de um vice a altura de Serra. Como tenho bom gosto em escolher vices (ahahaha), na minha opinião, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, é o MELHOR nome para Jose Serra. FHC poderia, por exemplo, defender , na condição de vice, as ações de seuS oito anos de governo, e até mesmo comparar o período de Lula com o dele, coisa que os tucanos tem medo e pavor de fazer.

Foto: Marcelo Justo/Folhapress
11 de jun. de 2010
O PIG tentou isolar o PT e não conseguiu
Ocorre que com a a adesão do PSB, do PC do B e do PR, e parte do PDT (escamoteado), a frente popular, ou como queiram chamar, será uma das maiores e terá generosos minutos de rádio e TV, garantido um bom espaço de debate com a sociedade sobre os graves problemas dos gaúchos: insegurança pública, saúde, educação, investimentos em infraetrutura e políticas públicas voltadas aos mais pobres.
10 de jun. de 2010
PIG guasca redescobre Porto Alegre
A questão é que O PIG não atribui essa degradação da gestão pública da cidade aos seis anos de gestão Fogaça, e cobra toda a conta de Fortunati, preservando o pupilo do grupo midiático da avenida Ipiranga.
O certo é que o legado de Fogaça, ao contrário do que anuncia a propaganda do PMDB no horário político, foi a falta de políticas publicas, o lixo solto nas ruas, a falta de iluminação pública, buracos nas vias, calçadas destruídas e uma política cultural com viés para os ricos.
9 de jun. de 2010
Fase: eles não estão nem ai para os jovens

O que encontramos foi um misto de descaso associado com negligência em cumprir com questões mínimas. Jovens dormindo amontoados em pedaços de colchões em cubiculos com janelas quebradas. Tanto esse governo quanto o anterior nada fizeram para o cumprir questões básicas e de dignidade, e não vai ser quatro meses antes das eleições que essa gente vai resolver o problema desses jovens infratores.

8 de jun. de 2010
DCE de direita, tira o tubo
Os estudantes poderiam aproveitar e perguntar qual é a política que o partido da senadora defende no Congresso para a educação pública, e quantas milhares de vagas em universidades federais foram criadas no governo tucano de FHC, da qual os DEMOS participaram como aliados de carteirinha .
Eu fico com nojo dessa gente que estuda em Universidade Federal paga pelos contribuintes, e dá discurso neoliberal. Há oito anos, essa mesma universidade estava combalida, quase fechando às portas devido a política dos tucanos e demos. Os DEMOS estão se lixando para a educação pública, e a palestrante ilustre representa tudo o que há de mais atrasado no Brasil, uma verdadeira líder dos latifundiários e das oligarquias brasileiras que comandam o atraso do país há 500 anos.
Como o pessoal do DCE da UFRGS não tem a mínima noção de quem planta os alimentos que eles mesmos consomem diariamente na mesa, essa gente poderia mudar os seus cardápios no almoço do RU (se é que eles come lá) e começar a introduzir o fumo e eucalipto, à base da agricultura que a senadora Kátia Abreu defende.
7 de jun. de 2010
Estudantes lançam apoio à Copa do Mundo de 2014 em Porto Alegre
Estudantes lançam campanha de apoio popular pela realização da Copa do Mundo de 2014 na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, com o nome “Copa de Mão em Mão”. As primeiras ações buscam incentivar o turismo na região, passar informações culturais, e gerar aproximação do tema de forma descontraída para a população. As ações podem ser acompanhadas no blog oficial da campanha - http://www.copademaoemmao.com - e pelo twitter http://twitter.com/
A Copa e um chimarrão de mão em mão
Um pulo da África para a América... Embora ainda faltam por volta de 1450 dias para a Copa do Mundo de 2014, da África do Sul para o Brasil será “um pulo”, uma vez que assim que a Copa de 2010 terminar, as atenções se voltarão para a Copa de 2014, que acontecerá no Brasil. Sabemos que há muito trabalho a ser realizado nos próximos quatro anos, já que vamos receber novamente o Mundo em nossa casa. Tempos em que cada pequena ação de cada pessoa fará a diferença para que se consiga os melhores resultados na realização deste evento histórico. Seja uma mudança de atitude ecológica, um pensamento positivo, um grito mais forte pela seleção, ou a divulgação de uma idéia, todos somarão forças!
Na história do futebol mundial... o povo do Rio Grande do Sul!
Serão 32 seleções, que disputarão dezenas de jogos, em 12 cidades sedes distribuídas pelo território nacional. E, assim como em 1950, Porto Alegre estará novamente marcada na história do futebol mundial. Naquele ano a cidade recebeu os jogos do México, Iugoslávia e Suíça no Estádio dos Eucaliptos, então casa de um dos dois maiores times do estado, o Sport Club Internacional.
Não se sabe ainda quais serão as seleções que jogarão aqui em 2014, porém, para nós, cada jogo será um grande jogo, e com certeza também será para todos os turistas que vierem assistir os jogos na cidade de Porto Alegre. Os turistas poderão aproveitar o melhor da nossa terra, e levar a nossa cultura, a nossa história, e até mesmo a essência do nosso povo para o Mundo. Por isso acreditamos que, assim como em uma grande roda onde o chimarrão é passado de mão em mão, a solidariedade e a contribuição irão fazer a Copa em Porto Alegre acontecer.
6 de jun. de 2010
Faixa de Gaza: A raposa cuidando do galinheiro

É por essas e por outras que o Irã precisa com urgência da bomba atômica, nesse caso a conversa muda de figura rapidinho.
5 de jun. de 2010
O pavor de Serra: os porões da privataria
Introdução
Ribeiro Jr. vai detalhar, por exemplo, as ligações perigosas de José Serra com seu clã. A começar por seu primo Gregório Marin Preciado, casado com a prima do ex-governador Vicência Talan Marin. Além de primos, os dois foram sócios. O “Espanhol”, como Marin é conhecido, precisa explicar onde obteve US$3,2 milhões para depositar em contas de uma empresa vinculada a Ricardo Sérgio de Oliveira, homem-forte do Banco do Brasil durante as privatizações dos anos de 1990. E continuará relatando como funcionam as empresas offshores semeadas em paraísos fiscais do Caribe pela filha – e sócia — do ex-governador, Verônica Serra, e por seu genro, Alexandre Bourgeois. Como os dois tiram vantagem das suas operações, como seu dinheiro ingressa no Brasil…
Atrás da máxima “siga o dinheiro!”, Ribeiro Jr perseguiu o caminho de ida e volta dos valores movimentados por políticos e empresários entre o Brasil e os paraísos fiscais do Caribe, mais especificamente as Ilhas Virgens Britânicas, descoberta por Cristóvão Colombo em 1493 e por muitos brasileiros espertos depois disso. Nestas ilhas, uma empresa equivale a uma caixa postal, as contas bancárias ocultam o nome do titular e a população de pessoas jurídicas é maior do que a de pessoas de carne e osso. Não é por acaso que todo dinheiro de origem suspeita busca refúgio nos paraísos fiscais, onde também são purificados os recursos do narcotráfico, do contrabando, do tráfico de mulheres, do terrorismo e da corrupção.
A trajetória do empresário Gregório Marin Preciado, ex-sócio, doador de campanha e primo do candidato do PSDB à Presidência da República, mescla uma atuação no Brasil e no exterior. Ex-integrante do conselho de administração do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), então o banco público paulista, nomeado quando Serra era secretário de Planejamento do governo estadual, Preciado obteve uma redução de sua dívida no Banco do Brasil de R$448 milhões(1) para irrisórios R$4,1 milhões. Na época, Ricardo Sérgio de Oliveira era diretor da área internacional do BB e o todo-poderoso articulador das privatizações sob FHC. (Ricardo Sérgio é aquele do “estamos no limite da irresponsabilidade. Se der m…”, o momento Péricles de Atenas do Governo do Farol – PHA)
Ricardo Sérgio também ajudaria o primo de Serra, representante da Iberdrola, da Espanha, a montar o consórcio Guaraniana. Sob influência do ex-tesoureiro de Serra e de FHC, mesmo sendo Preciado devedor milionário e relapso do BB, o banco também se juntaria ao Guaraniana para disputar e ganhar o leilão de três estatais do setor elétrico(2).
O que é mais inexplicável, segundo o autor, é que o primo de Serra, imerso em dívidas, tenha depositado US$3,2 milhões no exterior por meio da chamada conta Beacon Hill, no banco JP Morgan Chase, em Nova Iorque. É o que revelam documentos inéditos obtidos dos registros da própria Beacon Hill em poder de Ribeiro Jr. E mais importante ainda é que a bolada tenha beneficiado a Franton Interprises. Coincidentemente, a mesma empresa que recebeu depósitos do ex-tesoureiro de Serra e de FHC, Ricardo Sérgio de Oliveira, de seu sócio Ronaldo de Souza e da empresa de ambos, a Consultatun. A Franton, segundo Ribeiro, pertence a Ricardo Sérgio.
A documentação da Beacon Hill levantada pelo repórter investigativo radiografa uma notável movimentação bancária nos Estados Unidos realizada pelo primo supostamente arruinado do ex-governador. Os comprovantes detalham que a dinheirama depositada pelo parente do candidato tucano à Presidência na Franton oscila de US$17 mil (3 de outubro de 2001) até US$375 mil (10 de outubro de 2002). Os lançamentos presentes na base de dados da Beacon Hill se referem a três anos. E indicam que Preciado lidou com enormes somas em dois anos eleitorais – 1998 e 2002 – e em outro pré-eleitoral – 2001. Seu período mais prolífico foi 2002, quando o primo disputou a Presidência contra Lula. A soma depositada bateu em US$1,5 milhão.
O maior depósito do endividado primo de Serra na Beacon Hill, porém, ocorreu em 25 de setembro de 2001. Foi quando destinou à offshore Rigler o montante de US$404 mil. A Rigler, aberta no Uruguai, outro paraíso fiscal, pertenceria ao doleiro carioca Dario Messer, figurinha fácil desse universo de transações subterrâneas. Na operação Sexta-Feira 13, da Polícia Federal, desfechada no ano passado, o Ministério Público Federal apontou Messer como um dos autores do ilusionismo financeiro que movimentou, por intermédio de contas no exterior, US$20 milhões derivados de fraudes praticadas por três empresários em licitações do Ministério da Saúde.
O esquema Beacon Hill enredou vários famosos, dentre eles o banqueiro Daniel Dantas. Investigada no Brasil e nos Estados Unidos, a Beacon Hill foi condenada pela justiça norte-americana, em 2004, por operar contra a lei.
Percorrendo os caminhos e descaminhos dos milhões extraídos do País para passear nos paraísos fiscais, Ribeiro Jr. constatou a prodigalidade com que o círculo mais íntimo dos cardeais tucanos abre empresas nestes édens financeiros sob as palmeiras e o sol do Caribe. Foi assim com Verônica Serra. Sócia do pai na ACP Análise da Conjuntura, firma que funcionava em São Paulo em imóvel de Gregório Preciado, Verônica começou instalando, na Flórida, a empresa Decidir.com.br, em sociedade com Verônica Dantas, irmã e sócia do banqueiro Daniel Dantas, que arrematou várias empresas nos leilões de privatização realizados na era FHC.
Financiada pelo Banco Opportunity, de Dantas, a empresa possui capital de US$5 milhões. Logo se transfere com o nome Decidir International Limited para o escritório do Ctco Building, em Road Town, ilha de Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas. A Decidir do Caribe consegue trazer todo o ervanário para o Brasil ao comprar R$10 milhões em ações da Decidir do Brasil.com.br, que funciona no escritório da própria Verônica Serra, vice-presidente da empresa. Como se percebe, todas as empresas têm o mesmo nome. É o que Ribeiro Jr. apelida de “empresas-camaleão”. No jogo de gato e rato com quem estiver interessado em saber, de fato, o que as empresas representam e praticam é preciso apagar as pegadas. É uma das dissimulações mais corriqueiras detectada na investigação.
Não é outro o estratagema seguido pelo marido de Verônica, o empresário Alexandre Bourgeois. O genro de Serra abre a Iconexa Inc no mesmo escritório do Ctco Building, nas Ilhas Virgens Britânicas, que interna dinheiro no Brasil ao investir R$7,5 milhões em ações da Superbird.com.br que depois muda de nome para Iconexa S.A. Cria também a Vex capital no Ctco Building, enquanto Verônica passa a movimentar a Oltec Management no mesmo paraíso fiscal. “São empresas-ônibus”, na expressão de Ribeiro Jr., ou seja, levam dinheiro de um lado para o outro.
De modo geral, as offshores cumprem o papel de justificar perante ao Banco Central e à Receita Federal a entrada de capital estrangeiro por meio da aquisição de cotas de outras empresas, geralmente de capital fechado, abertas no País. Muitas vezes, as offshores compram ações de empresas brasileiras em operações casadas na Bolsa de Valores. São frequentemente operações simuladas tendo como finalidade única internar dinheiro nas quais os procuradores dessas offshores acabam comprando ações de suas próprias empresas… Em outras ocasiões, a entrada de capital acontecia pelos sucessivos aumentos de capital da empresa brasileira pela sócia cotista no Caribe, maneira de obter do BC a autorização de aporte do capital no Brasil. Um emprego alternativo das offshores é usá-las para adquirir imóveis no País.
Depois de manusear centenas de documentos, Ribeiro Jr. observa que Ricardo Sérgio, o pivô das privatizações – que articulou os consórcios usando o dinheiro do BB e do fundo de previdência dos funcionários do banco, a Previ, “no limite da irresponsabilidade”, conforme foi gravado no famoso “Grampo do BNDES” –, foi o pioneiro nas aventuras caribenhas entre o alto tucanato. Abriu a trilha rumo às offshores e às contas sigilosas da América Central ainda nos anos de 1980. Fundou a offshore Andover, que depositaria dinheiro na Westchester, em São Paulo, que também lhe pertenci
Ribeiro Jr. promete outras revelações. Uma delas diz respeito a um dos maiores empresários brasileiros, suspeito de pagar propina durante o leilão das estatais, o que sempre desmentiu. Agora, porém, existe evidência, também obtida na conta Beacon Hill, do pagamento da US$410 mil por parte da empresa offshore Infinity Trading, pertencente ao empresário, à Franton Interprises, ligada a Ricardo Sérgio.
(1) A dívida de Preciado com o Banco do Brasil foi estimada em US$140 milhões, segundo declarou o próprio devedor. Esta quantia foi convertida em reais tendo-se como base a cotação cambial do período de aproximadamente R$3,2 por um dólar.
(2) As empresas arrematadas foram a Coelba, da Bahia, a Cosern, do Rio Grande do Norte, e a Celpe, de Pernambuco.
4 de jun. de 2010
As fases do terreno da FASE

O vice ideal para Yeda

PF: do fundo do poço para os céus
2 de jun. de 2010
Propostas à Ford

Clarissa Pont
clarissapont@sul21.com.br
O caso Ford se desenrola desde 1998, quando o Estado do Rio Grande do Sul ajuizou a ação ordinária contra a montadora. Desde então, o processo tramitou longe dos olhos da população e da imprensa, até esta segunda-feira (31).
Em edição especial da Revista da Procuradoria Geral do Estado, datada de 2002, é possível acompanhar em detalhes as tratativas que o Governo do Estado manteve com a montadora na época. O documento informa que reuniões de negociação aconteceram por praticamente uma semana, nas quais, do ponto de vista estatal, era tentado um ponto de equilíbrio contratual.
Em reunião no dia 28 de abril de 1999, o Estado formalizou uma proposta, sem saber que aquela seria a última vez que as partes se sentariam para negociar. O argumento foi amplamente divulgado, no dia seguinte, nos meios de comunicação gaúchos e em Nota Oficial, com o seguinte teor:
“O Governo do Estado do Rio Grande do Sul torna pública sua proposta que apresentou à mesa de negociação para a Ford do Brasil. Embora o estado enfrente séria dificuldade financeira, fez um esforço gigantesco para concretizar a instalação da montadora em Guaíba. Mantemos nossa disposição de negociar e aguardamos que a Ford abandone a intransigência e considere com seriedade nossa proposta, cujo resumo apresentamos à população rio-grandense”.
Os itens da proposta podem ser resumidos na não contestação dos incentivos fiscais já concedidos, no valor de R$ 3 bilhões; na execução de obras de infraestrutura, luz, água, esgoto, arruamento e pavimentação no valor de R$ 84 milhões; além do empréstimo de R$ 70 milhões viabilizado com a participação de instituições financeiras públicas.
Como se isso não bastasse, seriam garantidas ainda a viabilização das demais obras de infra-estrutura através da participação de outras esferas da federação nas obras de sua competência e de concessão à iniciativa privada, no total de R$ 106 milhões; além da manutenção dos R$ 42 milhões que já haviam sido repassados.
Segundo o governo da época, a proposta apresentada só seria executável com a projeção de um enorme sacrifício financeiro ao estado. “Mais do que isso, significaria ultrapassar o limite dos danos à estrutura administrativa do Governo e causar graves prejuízos à saúde, educação e segurança do povo gaúcho. Se a Ford não teve ainda essa compreensão e permanece na exigência de receber em condições privilegiadas quase meio bilhão de reais dos cofres públicos, outros investidores, inclusive grandes, mas especialmente milhares de pequenos e médios empreendimentos, continuam apostando no desenvolvimento econômico social do Estado do Rio Grande do Sul”, completa o documento.
Poder Judiciário rejeitou embargos de declaração opostos pela Ford
Desde que o assunto entrou na esfera jurídica, manifestações de ambas as partes aconteceram. A mais importante delas foi o pedido de embargo de declaração feito pela Ford e rejeitado em 26 de janeiro deste ano pelo Poder Judiciário. A sentença da juíza Lílian Cristiane Siman foi considerada clara, e a decisão pode ajudar, no momento em que a ação chegar à última instância, no Superior Tribunal de Justiça.
Os embargos de declaração constituem num recurso, dirigido ao juiz da causa e por ele decidido, que visam ao esclarecimento de alguma lacuna ou contradição no texto da sentença. Nos embargos, a outra parte não é ouvida, mas o pedido interrompe qualquer outra possibilidade de recurso.
Paulo Peretti Torelly, o então Procurador Geral do Estado que assinou a inicial do processo em 1998, assinala que não pode avaliar a atual situação do trâmite, mas garante que a sensação é de dever cumprido. “É uma sensação bastante subjetiva, mas traz a confiança de que o Estado pode assegurar de forma plena que se reconstrua a verdade dos fatos, independentemente de questões políticas. Eu não tinha dúvida que isso se confirmaria. Entramos com a ação num contexto em que havia muita manipulação de informação, e queríamos relatar ao interesse público o que acontecia”, disse. Ele afirmou que a divulgação e o conhecimento dos fatos pela população podem ajudar para que a justiça caminhe de forma correta em instâncias futuras.
Ford não pretende pagar os cerca de R$ 800 milhões
A Ford já interpôs recurso ao Tribunal de Justiça contra a sentença de 1º Grau, da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital. A sentença julgou parcialmente procedente a ação do Estado do Rio Grande do Sul contra a montadora, e condenou a empresa a restituir aos cofres públicos os valores que hoje chegam a cerca de R$ 800 milhões. O recurso da empresa contra a sentença publicada em 15/12/2009 encontra-se tramitando a espera do processo de distribuição, ou seja, pelo sorteio de um relator que leve a causa a julgamento.
Mais duas apelações são encontradas nos despachos recebidos pelo Poder Judiciário relativos à causa. Um despacho de apelação realizada pela Ford, que data de 6 de maio deste ano; e outra realizada pelo próprio Estado do RS, em 8 de março também deste ano. A reportagem de Sul 21 entrou em contato com a Procuradoria Geral do Estado, mas, até o fechamento desta edição, não obteve esclarecimentos sobre os temas.
Até agora, a conclusão da juíza Lilian Cristiane Siman diz que a empresa se retirou do empreendimento por iniciativa própria, anunciando sua ida para o Estado da Bahia, sem encerrar as tratativas oficiais com os representantes do Poder Público Estadual, rescindindo o contrato unilateralmente. Na época, falou-se em rompimento da Ford com o governo Olívio Dutra, sucessor de Antonio Britto que autorizara a concessão dos empréstimos. Para a Ford, na contestação, o acordo não foi levado a termo em razão da "conduta do Estado de se recusar a cumprir o contrato, cabendo só a ele suportar os encargos decorrentes deste inadimplemento".
1 de jun. de 2010
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