19 de mar. de 2010
Sensação de Segurança, onde está ? Fala PIG
18 de mar. de 2010
Até na titulação o PIG é venenoso
Nos gráficos, ontem (17) , o jornal da Band finalizou com vários segundos de tela com a pergunta da pesquisa de quem conhecia os candidatos. Serra 65 , Dilma 35. Quem olha TV em restaurantes, bares, lojas, salões de beleza (sem áudio) pensa que Serra está dando banho. Os caras são muito venenosos mesmo.
17 de mar. de 2010
Leila Fetter : Sr. Grizotti, um pouco mais de educação
A SRA. LEILA FETTER (PP) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:
Saúdo a todas as pessoas que vieram acompanhar a votação dos projetos da ordem do dia.
Peço ao presidente que me ouça com extrema atenção tendo em vista o que me aconteceu há poucos minutos. Ao entrar na antessala do plenário desta Casa, fui abordada pelo jornalista Giovani Grizotti, que me disse que, no dia 4, quinta-feira, eu dera presença e havia saído do plenário.
Respondo ao jornalista dizendo que somente desta tribuna é que tenho o poder de esclarecer que realmente dei presença e saí do plenário nessa quinta-feira. Falo somente em meu nome e não dos outros 54 deputados.
O Regimento Interno desta Casa estabelece, de uma forma muito clara, que, em não havendo ordem do dia, o deputado não precisa permanecer no plenário. A grande maioria dos deputados não são de Porto Alegre, são do interior, e vêm aqui cumprir as suas ações, as suas responsabilidades, nas comissões e no plenário, na terça-feira, quarta-feira e quinta-feira.
Desde que aqui entrei, não houve, em nenhuma quinta-feira, ordem do dia para que fosse votado um projeto.
Não inventei as regras e não quero acusar ninguém aqui dentro, só quero poder dizer que a satisfação dos meus atos devo aos meus eleitores. A eles, simplesmente a eles, devo dizer o que faço e o que não faço!
Em toda a minha vida pública não permitirei jamais ser pautada por um jornalista, que aqui vem querendo desmoralizar os deputados.
Quero, jornalista Grizotti, fazer-lhe um convite: o senhor está convidado a me acompanhar uma semana inteira, das sete da manhã até a hora que for necessário, para ver exatamente o que faço aqui na Assembleia ou fora dela, o quanto trabalho com responsabilidade pelo povo do Rio Grande!
É o que fazemos aqui. Não temos hora, não temos dia. Estamos aqui não porque um ou dois querem; estamos aqui porque milhares de pessoas votaram em nós, confiaram-nos seu voto. Estamos nesta Assembleia para defender essas pessoas. É dessa forma que eu ajo, é assim que eu sou.
O senhor tenha, por favor, Sr. Grizotti, um pouco mais de educação ao abordar uma deputada, porque a forma como o fez foi muito deselegante. Eu respeito a todos, mas, da mesma forma como respeito, também quero ser respeitada.
Quero, Sr. Presidente, que a partir de hoje seja formada uma grande discussão nesta Casa para que possamos ter ordem do dia todos os dias, não somente na terça-feira, porque isso é que deixa os vazios pelos quais somos criticados. Não querem saber se saímos daqui e fomos para os nossos gabinetes trabalhar, não querem saber se saímos daqui e fomos a uma reunião lá em Santa Vitória do Palmar para atender as reivindicações da população.
Não, não querem saber!
Querem ser espertos o suficiente para difamar os deputados e deputadas que cumprem o seu dever e que aqui estão todos os dias lutando para que tenhamos um Rio Grande mais humano, mais forte, mais solidário e mais progressista. Muito obrigada. (Não revisado pela oradora.)
O SR. ALEXANDRE POSTAL (PMDB) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:
Saúdo aqueles que nos prestigiam com sua presença nesta Casa.
Solicitei ao meu líder de bancada, deputado Gilberto Capoani, que me cedesse este espaço de liderança para dar sequência ao debate levantado pela deputada Leila Fetter, da bancada do Partido Progressista.
Esta Casa representa os 11 milhões de habitantes da população gaúcha. Ela não é perfeita, assim como nenhum de nós é perfeito na totalidade, mas é uma fotografia, um retrato daquilo que a sociedade gaúcha definiu no pleito como melhor para os próximos quatro anos, tendo ocorrido a eleição em 2006. Neste ano, em 3 de outubro, a população brasileira volta às urnas para escolher os seus parlamentos.
Pegando o gancho do assunto levantado pela deputada Leila Fetter, não fui abordado, não fui indagado por ninguém da imprensa ainda, mas, nos 16 anos que estou aqui nesta Casa como parlamentar e mais cinco como assessor de deputado, sempre que falta um assunto para encher as páginas de jornais, a mídia, o Parlamento é a vitrine escolhida. Parece que notícias boas não fazem efeito na venda, não criam expectativa, não dão notícia. É mais fácil criticar.
Sras. e Srs. Parlamentares, se voltarmos ao passado, veremos que, em todas as grandes revoluções, as ditaduras que fizeram vez e voz e imperaram em muitos países ao redor do nosso planeta aconteceram quando atacaram os parlamentos. Começam atacando por uma banalidade, por uma firula qualquer e tomam corpo. O melhor, então, é fechar o parlamento, pois, assim, calam as vozes.
Não somos perfeitos, deputada Leila Fetter. Quem sabe muitos colegas, V. Exa. e eu tenhamos mil defeitos, mas levamos à população uma ideia, um projeto, um debate, porque ela nos deu o direito de aqui representá-la.
Talvez para muitos que nos ouvem o mais importante seja votar, votar. Mas votar o quê?
As leis existentes serem cumpridas à risca não seria melhor do que estarmos aqui criando lei ou votando projetos sem nenhum efeito para a sociedade?
O que será melhor? É melhor estarmos aqui quinta-feira, às 16 horas, sentadinhos e bonitinhos escutando um colega, ou é mais importante o deputado Frederico Antunes estar em Uruguaiana à noite atendendo a um convite da CDL ou da Câmara de Indústria e Comércio?
É mais importante para a população que nos elegeu ficarmos paradinhos, sentados, na quarta-feira até às 18 horas, no horário regimental, ou é mais importante visitarmos os Municípios para discutir a falta de habitação, de saúde e de segurança?
Será que ninguém enxerga quando passamos os finais de semana viajando, atendendo ao convite daqueles que votaram em nós?
Por duas vezes, tive a oportunidade de ser presidente nacional da entidade que congrega os 1.058 deputados estaduais. Cada Estado adota o modelo de funcionamento que deseja para sua Casa Legislativa.
Quero dizer às pessoas que assistem a esta sessão que se a Casa Legislativa do povo gaúcho votasse um projeto ao ano, que é o projeto de lei orçamentária, o orçamento para o ano seguinte, já seria suficiente para o Parlamento dizer, com altivez, que fez o melhor para a sua população. Esse é o projeto importante.
Tive oportunidade de visitar parlamentos importantes. No Canadá, por exemplo, o parlamento de alguns Estados se reúne três meses por ano. Outros parlamentos pelo mundo se reúnem seis meses por ano. Não há necessidade de ficar o ano inteiro reunido se não há o que debater.
Estamos passando por um período de transformações. A sociedade brasileira já aprendeu a votar, deputada Leila Fetter. Todo dia estamos votando e no ano seguinte também vamos votar.
Não há mais o problema de falta de liberdade. Querer fazer juízo daquilo que está na consciência de cada parlamentar, de poder retribuir, de fazer o seu trabalho, de enfrentar as urnas, não é admissível. Cabe a cada parlamentar angariar do seu modo e do seu jeito os votos para continuar nesta Casa.
Faço um desafio àqueles que acham que não fizemos nada ou que fizemos pouco: filiem-se a um partido político e coloquem-se no embate da busca do voto para terem representação, para chegarem a esta Casa.
A imprensa tem de ser livre, tem de ter autonomia total, mas que não atue em cima do nosso trabalho, pois cada parlamentar tem a sua consciência. Que não use a pauta para tentar denegrir esta Casa Legislativa, que representa o povo, a sociedade gaúcha.
Parabéns, deputada Leila Fetter! Que tenhamos a coragem de enfrentar o debate e não tentemos escapar porque a imprensa está em cima de nós para tentar nos policiar. Obrigado. (Não revisado pelo orador.)
16 de mar. de 2010
Imprensa Marron ataca deputado
O deputado Dionilso Marcon (PT) criticou, na tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (16), a conduta do jornalista Giovani Grizotti, da RBS. “Este jornalista tem se prestado ao papel de perseguir os movimentos sociais e os parlamentares. Faz isso com os sem terra, com as trabalhadoras rurais, com os caminhoneiros e, agora, com os deputados”, afirmou.Marcon foi abordado na entrada do plenário pelo jornalista, que queria saber por que o parlamentar deu presença na sessão da última quinta-feira e se retirou. “Como não havia votação, registrei a presença e fui para uma reunião no plenarinho com mais de trinta entidades. O trabalho parlamentar não se dá só na hora das votações. Trabalhamos dentro e fora da Assembleia”, explicou o petista.Segundo Marcon, a abordagem feita por Grizotti foi agressiva e desrespeitosa. “Sofri uma agressão moral, que reflete preconceito deste jornalista com os mandatos parlamentares”, assinalouA mesma cobrança foi feita pelo jornalista a outros deputados. A deputada Leila Fetter (PP) e o deputado Alexandre Postal (PMDB) também usaram a tribuna para criticar a postura do jornalista.
Sim ! trabalho escravo no RS
15 de mar. de 2010
Collares tem razão
14 de mar. de 2010
Instituto Millenium: A Conferência de Comunicação particular da direita
"O Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH) é totalitário", "o stalinismo predomina no PT", "temos de ir para a ofensiva", "Vamos acabar com essa história de ouvir o outro lado na imprensa", "governo cínico, cínico, cínico!", "democracia não é só eleição". Frases assim, proclamadas com ênfase quase raivosa, deram o tom no Fórum Democracia e Liberdade de Expressão, realizado na segunda (01/03), em São Paulo.
O evento, promovido pelo Instituto Millenium, foi uma espécie de Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) particular da direita brasileira, facção grande mídia. Revezaram-se nos microfones convidados internacionais, donos de conglomerados e seus funcionários de confiança. Fala-se aqui da Editora Abril, da Rede Globo, da Rede Brasil Sul (RBS), da Folha de S. Paulo, do Estado de S. Paulo e agregados.
Como se sabe, tais setores resolveram boicotar a I Confecom, um processo democrático ocorrido em todos os estados da Federação, que culminou em uma etapa nacional, realizada em dezembro último. Presentes nesta, cerca de 1300 delegados, entre empresários, movimentos sociais e governo. O total de pessoas envolvidas em suas fases regionais envolveu cerca de 12 mil participantes.
Terceirizando a bílis
Pois o Instituto Millenium fez seu convescote para cerca de 180 participantes. Eram empresários, jornalistas e interessados, que desembolsaram R$ 500 cada um, por um dia de atividades. Na mira dos palestrantes, os governos de centro esquerda da América Latina, os movimentos sociais, o governo Lula e o PNDH. As intervenções mais moderadas foram as de Roberto Civita (Abril) e de Otávio Frias Filho (Folha), que buscaram, de certa forma, situar seus interesses na cena política.
Externam o que se espera de proprietários de monopólios. Defendem a livre iniciativa de "investidas antidemocráticas como o controle social da mídia" e "menos legislação para o setor", no dizer de Civita. Roberto Irineu Marinho (Globo) foi ainda mais discreto. Ficou na platéia e fez uma única pergunta por escrito ao longo de todo o dia. Mantêm uma certa linha. Os três resolveram terceirizar a artilharia pesada para seus empregados, que fizeram uma verdadeira competição para ver quem seria o Carlos Lacerda (1914-1977) da Nova Era.
O ex-governador da Guanabara, como se sabe, se notabilizou entre o final dos anos 1950 e início da década seguinte como o mais notável agitador, na TV e no rádio, em favor do golpe de 1964. Dono de uma retórica incendiária, Lacerda intimidava adversários e aglutinava seguidores para a derrubada do presidente João Goulart.
Nessa toada, os conferencistas tiveram a inusitada ajuda do Ministro das Comunicações Helio Costa e do deputado Antonio Palocci (PT), como se verá adiante.
Visão particular da História
A primeira mesa trouxe três convidados externos, o argentino Adrian Ventura (La Nación), o âncora da televisão equatoriana Carlos Vera (Ecuavisa) e o venezuelano Marcel Granier (dono da RCTV, cuja concessão não foi renovada em 2007).
Arrogante e inflamado, Vera afirmou que em seu país "não existe liberdade de expressão". Reclamou que seu canal de TV não recebe mais publicidade estatal e acusou o presidente Rafael Correa – "um ditador" - de ter sido eleito "por prostitutas".
Já Marcel Granier foi saudado como uma espécie de símbolo da luta pela liberdade de imprensa pelo apresentador Marcelo Rech, diretor da RBS. O proprietário da rede venezuelana denuncia "o autoritarismo do governo Hugo Chávez". Desfia o que diz serem provocações, intimidações e a certa altura, de passagem, fala da "renúncia" de Chávez. Em nenhum momento menciona o golpe de Estado de 2002 e o papel da grande mídia de seu país. Parece que toda a tensão em seu país nasceu por geração espontânea. Uma visão particular da História, sem dúvida.
Granier e seus colegas de mesa não deixam de deplorar a existência de aliados dos tais governos ditatoriais entre os empresários da mídia. Aliados, não. "Cúmplices", sublinha o mediador Rech, com anuência dos convidados.
De costas para o governo
Logo após a mesa inicial, chega o convidado mais aguardado da manhã chuvosa, o ministro das Comunicações Hélio Costa. Com seu inimitável penteado, o membro do governo falou o que a "seleta platéia", conforme sua expressão, queria ouvir. Buscou esvaziar a Confecom de qualquer significado maior. "Através de três ministros, Luís Dulci, Franklin Martins e eu, o governo foi unânime em decidir que em hipótese alguma se aceitará algum tipo de controle social da mídia". E enfatizou: "Isso não foi, não é e não será discutido", enfatiza para gáudio da maioria dos presentes. Genial. O membro do primeiro escalão confraterniza-se com os que deploram seu governo como marcado por tendências discricionárias.
Libelu e Rolando Lero
A terceira mesa, intitulada "Ameaças à democracia no Brasil" foi a mais trepidante de todas. Contou com Demétrio Magnoli, o Gustavo Corção da Libelu, Denis Rosenfeld, o Rolando Lero na filosofia gaúcha, e Amauri de Souza, sociólogo. Na mediação, Tonico Ferreira (Globo).
Ferreira é mais um daqueles que um dia foram de esquerda e transitaram alegremente para a outra ponta do espectro político sem culpas. Chefe de redação do semanário Movimento, no final dos anos 1970, Ferreira, de saída, denuncia o caráter autoritário da lei eleitoral. "É censura", diz ele, antes de passar a palavra a Magnoli.
Este não perde tempo. Logo faz um apanhado da história do PT e dispara: "A relação do partido com a democracia é ambígua. Juntamente com o PSOL, apoiou o fechamento da RCTV". Acusa a agremiação de Lula de fazer uma volta atrás em seu ideário democrático. "Retomaram a idéia autoritária de partido dirigente e de democracia burguesa", sentencia. E logo completa: "Este movimento, de restauração stalinista, é reforçado pela emergência do chavismo e do apoio a Cuba". Na platéia uma senhora murmura: "Que vergonha, nosso governo apoiar isso".
O risco, para Magnoli, é um possível governo Dilma, supostamente mais subordinado ao PT do que a gestão Lula. O fim das ameaças, para ele, só acontecerá "com a vitória da oposição". Bingo! E culmina: "Não somos Venezuela e Cuba! Temos de falar que nós somos diferentes!".
Rosenfeld vai pela mesma toada, mas busca elaborar uma "pensata" sobre o "corpo e o espírito do capitalismo". Segundo ele, o corpo vai muito bem. "Os grupos econômicos ganharam muito dinheiro nesses oito anos". O problema é o espírito, "os bens intangíveis", revela o filósofo. A base material é garantida pelo governo, nas palavras de Rosenfeld, "as metas de inflação, a autonomia operacional do Banco Central e o superávit fiscal" mostrariam um rumo seguro. Mas o espírito está sendo minado, alerta. Esse ectoplasma é "a liberdade de expressão" que estaria ameaçada. E enumera os problemas, numa tediosa repetição: "O PNDH, o MST, a questão dos quilombolas" etc. etc. etc.
A sutileza do sr. Basile
O seminário foi sumamente repetitivo, diga-se de passagem. No período da tarde, os previsíveis Arnaldo Jabor, Carlos Alberto di Franco (Opus Dei) e Sidnei Basile (diretor da Abril) tentaram dar novas roupagens ao samba de uma nota só do evento. Basile, sob o olhar atento de Roberto Civita, seu patrão, defende um regime de auto-regulação para a imprensa. "Algo semelhante ao Conar" (Conselho de Auto-regulamentação Publicitária), formado pelas próprias agências, ao invés de uma lei para o setor.
A proposta é ensandecida. Se aplicada a toda a sociedade, com cada um supervisionando seu próprio setor, o mundo seria uma graça. Um exemplo. Não haveria mais leis de trânsito, sinais, placas, mão e contramão. Os motoristas se reuniriam e fariam um código de auto-regulação. Se os pedestres reclamarem, basta acusá-los de tentar bloquear um dos mais sagrados direitos, o de ir e vir dos motorizados. Todos se auto-regulariam e chegaríamos ao reino encantado de Basile.
No meio de seu delírio anarquista, o executivo, sempre observado pelo patrão, acusou a convocação da Confecom por parte do presidente da República como um ato "cínico e hipócrita". Adendou: "Um conto do vigário". Basile é de uma sutileza a toda prova.
Jabor, que aparentemente não preparou intervenção alguma, repetiu jaborices pelos cotovelos. Populismo autoritário, jacobinos, bolcheviques e quejandos formam o mundo a ser vencido. Homem experiente que é, contou mais uma vez já ter sido comunista. E disparou diatribes a granel. Impossível não lembrar de uma impagável frase do escritor paulistano Marcos Rey (1925-1999). Este dizia não gostar de dois tipos de gente, ex-comunistas e ex-fumantes, "porque ambos são metidos a dar conselhos".
Reinaldos Azevedos às mancheias
A quarta mesa – "Liberdade de expressão e Estado democrático de direito" – contou com a participação de três luminares: Reinaldo Azevedo (Veja), Marcelo Madureira (Casseta) e o Dr. Roberto Romano (Unicamp), os dois últimos tentando ver quem era mais Reinaldo Azevedo que o próprio Reinaldo Azevedo.
O citado é um fenômeno da Natureza. Um criador de personagens. É uma espécie de Walt Disney de si próprio. Disney inventou o Mickey, o Pato Donald, o Pateta e uma plêiade de figuras inesquecíveis. Reinaldo Azevedo criou Reinaldo Azevedo. "Sou de direita!", avisa de saída. "A imprensa tem que acabar com o isentismo e o outroladismo, essa história de dar o mesmo espaço a todos".
Madureira foi mais um a alardear sua condição de ex-comunista. Fez piadinhas, embora não se saiba se seu cachê incluía chistes e gags. Atacou tendências autoritárias e "recadinhos" oficiais. "O governo pressiona os editores com os anúncios da Petrobras e do Banco do Brasil. Isso é censura!" Com a presença do patrão na platéia, logo sublinhou: "A Globo não nos censura".
Mas o humorista da tarde foi o Dr. Roberto Romano. Este revelou ao mundo uma nova teoria, que vai pegar. É sobre a militância. Atenção: "O partido de militantes causa a corrosão do caráter". Guardem essa! Depois de ‘A corrosão do caráter’, de Richard Sennet, que fala dos vínculos trabalhistas e sociais tênues e sua influência no comportamento humano, um livro sério, o Dr. Romano vem com sua versão pândega. E explica: "No partido de militância não tem mais jornalista, médico e nem nada. Tem o militante que se reporta ao chefe". Isso, para as muitas luzes do Dr. Romano, corrói o caráter. Olha lá, Brasil! A partir de agora, só se falará em outra coisa!
As pesquisas científicas do Dr. Romano o levaram a constatar, além de tudo, que "90% das ONGs são totalitárias". Como o mediador William Waack prometeu publicar a fala original do Dr. Romano no site do Instituto Millenium, o mundo aguarda ansioso as fontes empíricas de tão bombástica revelação.
No fim de tudo, na última palestra, o deputado Antonio Pallocci veio confraternizar com aqueles que malharam sem dó seu partido e o governo que integrou até há poucos anos. Para agradar, também criticou o PNDH, no que foi cumprimentado ao final.
Tendências não democráticas
Um ponto positivo é dado pela seguinte constatação: os monopólios de mídia se desgastaram com o boicote à Confecom. O tema da democratização da comunicação entrou na agenda nacional com força. O seminário é uma gritaria da direita. Sem problemas. O duro é buscarem afirmar seus interesses contra a vontade e as necessidades da maioria da população.
Agradecimento
Este obscuro jornalista agradece sinceramente ao Dr. Roberto Romano pela menção ao texto "Instituto Millenium: toda a democracia que o dinheiro pode comprar!" (http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4546/), feita no calor de suas vibrantes intervenções. Apesar de ele ter recomendado às pessoas taparem o nariz para lê-lo, só posso ficar envaidecido com tão ilustre recomendação.
Gilberto Maringoni é jornalista.
Tratar a mídia como se partido de oposição fosse
13 de mar. de 2010
A bancada do PIG
Os reais interésses do PIG
O caso nunca teve relevância nacional, mas foi só o PT anunciar o nome de João Vaccari Neto como o novo tesoureiro do PT nacional no 4º Congresso petista em Brasília, que a maioria dos dirigentes petistas já sabiam que o nome do tesoureiro estamparia as páginas dos jornais.
Lembro que naquele ano muitas empresas e incorporadoras do sul do país quebraram devido a crise econômica, má gestão e é claro, desvios de recursos. Em 1999, uma velha conhecida dos gaúchos, a Encol, faliu, deixando mais de 42 mil mutuários sem ver a cor de seus imóveis, além de deixar um rastro de desemprego no setor da construção civil na ordem de 15 mil postos de trabalho. A construtora também deixou um rombo financeiro de de R$ 2,3 bilhões de reais nos bancos, na maioria públicos. Em 2003, a massa falida da Encol entrou com Medida Cautelar para bloquear os bens dos 38 ex-diretores da empresa, de modo a garantir o pagamento de indenizações aos mutuários. A saber: ontem o STJ desbloqueou os bens de Miguel Ferreira Tartuce, um dos ex-diretores da Encol, A decisão é da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, que acompanhou a divergência inaugurada pela ministra Nancy Andrighi. (o PIG nem comentou o assunto)
12 de mar. de 2010
Sem direito de defesa

Se ele não teve o direito, imaginem o o agricultor assassinado. Quem sabe se na versão do comando da BM o agricultor morto teria pedido para que o assassino lhe atirasse pelas costas ? Aliás, o assassino ficou escondido pela BM durante 33 dias e nunca se puniu os oficiais que autorizaram o uso de balas de verdade na operação. Nesse caso, lembro bem, que o comandante da operação afirmou para o Zé H que a desocupação estava demorando porque o "serviço" teria de ser bem feito. A promotora de justiça local era outra que deveria ser exonerada do cargo para o bem do serviço público, pois após a execução a promotora afirmou à mídia que o tal "serviço" foi extremamente profissional. Esse é o governo do déficit Zero, zero de caráter, assim como suas elites.
11 de mar. de 2010
10 de mar. de 2010
Câmera cega ? eu já sabia !
8 de mar. de 2010
Prédios chiques também têm bandidos

Alinhamento à direta: PIG ataca o PT e Dilma
Um velho conhecido dos nossos pagos, o filósofo Denis Rosenfield, participante desse encontro, desferiu um violento ataque ao PT:“a idéia de controle social da mídia é oficial nos programas do PT. O partido poderia ter se tornado social-democrata, mas decidiu que seu caminho seria de restauração stalinista..."
Os debatedores do Fórum Democracia e Liberdade de Expressão afirmaram que ao contrário de Lula, que possui uma “autonomia bonapartista” em relação ao PT, a sustentação de Dilma depende fundamentalmente do Partido dos Trabalhadores. E isso, por si só, já representa um perigo para a democracia e a liberdade de expressão no Brasil.
Arnaldo Jabor, outro participante do evento, disparou: “minha preocupação é que se o próximo governo for da Dilma, será uma infiltração de infinitas formigas neste país. Jabor vai mais longe com sua verborragia ideológica de direita conservadora atrasada: “então o perigo maior que nos ronda é ficar abstratos enquanto os outros são objetivos e obstinados, furando nossa resistência. A classe, o grupo e as pessoas ligadas à imprensa têm que ter uma atitude ofensiva e não defensiva. Temos que combater os indícios, que estão todos aí. O mundo hoje é de muita liberdade de expressão, inclusive tecnológica, e isso provoca revolta nos velhos esquerdistas. Por isso tem que haver um trabalho a priori contra isso, uma atitude de precaução. Senão isso se esvai. Nossa atitude tem que ser agressiva”, disse Jabor, convocando os presentes para a guerra ideológica.
7 de mar. de 2010
Tarso Genro comemora aniversário com a militância

5 de mar. de 2010
Assalto à gaúcha
4 de mar. de 2010
O consultador de Yeda
3 de mar. de 2010
Eliseu Santos afirmou na PF que teria matado
2 de mar. de 2010
Buemba !!!!
Morre o jovem atingido por bala perdida na Redenção
1 de mar. de 2010
Tiroteio na redenção
27 de fev. de 2010
Mais um caso Daudt ?

Outro fato que chama a atenção é que ele conseguiu reagir e ainda disparou sete tiros. Ou seja, ele estava "ligado" no ambiente e deve ter percebido algo de diferente. Se foi queima de arquivo, vingança ou apenas um latrocínio, o certo é que a polícia tem muito trabalho pela frente e esperamos que esse caso não seja mais um caso Daudt.
26 de fev. de 2010
Reforço do Twitter
Com a internet banda larga, netbooks e smartsfones é cada vez mais fácil acessar a internet. Por isso, entendo que o Twitter é uma bela ferramenta de comunicação, mesmo estando em trânsito. É por essa simples razão que estamos reforçando os flancos também nesse meio. Só falta o cartel da telefonia baixar esses preços absurdos — o segundo mais alto do mundo —para que o povão realmente faça a revolução no Brasil, universalizando esse meio. Abraços !
25 de fev. de 2010
Tribunal Militar: Um belo cabide de empregos

A confirmação de que Yeda Crusius indicará o presidente do Banrisul, Fernando Lemos, para ocupar o posto de juiz do Tribunal de Justiça Militar - TJM apenas demonstra a inutilidade do TJM. Aquilo, na realidade, é um cabide de emprego com garantia de uma bela aposentadoria.
Na campanha, os trabalhadores mostravam que o preço para pagar a regalia de sete membros de uma estrutura que julga 800 processo por ano, é quase o mesmo do necessário para manter toda a segurança pública da população gaúcha. Além disso, quase a totalidade dos servidores do órgão são Cargos de Confiança (CCs).
24 de fev. de 2010
Veneno vencido é demais
O que eu acho engraçado em tudo isso é a proteção do PIG guasca à péssima gestão da política de saúde pública do secretário da Saúde Osmar Terra (PMDB). No ano passado, além da volta da febre amarela, do alastramento da dengue e o recorde de mortes pela gripe H1N1, o Estado foi o que menos investiu em saúde pública no Brasil. No entanto, o PIG sempre mostra o deputado/secretário Terra em pautas quentes de vacinação de criancinhas ou anunciando algum tipo de ação positiva. Sobre a falta de leitos e a omissão do Estado na gestão da política de saúde não se vê a mídia local abrir a boca. Aliás, a única coisa que o PIG vê é o Grupo Hospitalar Conceição (Governo Federal), desaguadouro da incompetente gestão de Osmar Terra (PMDB) no governo de sua aliada Yeda (PSDB)
No ano passado o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea, analisou a atuação do poder público da área da saúde. O Ipea constatou que em 1.867 municípios brasileiros (33,5% ) não existe ATENDIMENTO DE URGÊNCIA. Os piores do ranking são administrados pelos governos tucanos. Os dados apontam que Minas Gerais (Aécio) possui 21,3% dos municípios sem atendimento de emergência, seguidos pelo Rio Grande do Sul (Yeda) com 14,1 % e São Paulo (Serra) com 9,9%.
A PRIMEIRA BATALHA: PIG ataca Zé Dirceu
23 de fev. de 2010
Mulheres x Videogames
Texto: Joana Gabech
Quando dois homens se juntam em frente a uma TV equipada com um videogame boa coisa não se pode esperar, logo sai uma (ou duas ou três...) partidas de futebol. Quando mais de dois homens se juntam nessa mesma situação, a coisa vira campeonato, e aí se vão horas e mais horas que podem resultar em muita diversão (para eles) ou em crises de relacionamento (para elas). O fato é que TODOS os homens, independente da idade, gosto musical ou preferência sexual, não resistem a um jogo de futebol virtual.
Eles montam seu time com os melhores jogadores – serão estes os das coxas mais grossas?! - escolhem a cor da camisa, fazem substituições quando os bonequinhos estão muito cansados e acumulam dinheiro virtual para melhorar seu quadro de jogadores – e enquanto isso a barriga vai crescendo e os únicos músculos que se tonificam são os dos dedos das mãos!
HOMENS! CAIAM NA REAL! Enquanto vocês perdem horas na frente da TV, nós ganhamos horas na academia, no salão de beleza ou em lojas de roupas, assim ganharemos alguns elogios e principalmente tempo para repensar nossas escolhas!
O que a mulher fez com o videogame foi um crime inafiançável (ahahahahahahahahha)
Pague ou proíbe

22 de fev. de 2010
Agripino ataca TRE e chama decisão de "criminosa"
21 de fev. de 2010
Kassab é cassado
Entre as doadoras consideradas ilegais estão a Associação Imobiliária Brasileira (AIB) e empreiteiras acionistas de concessionárias de serviços públicos, como Camargo Corrêa e OAS. Ao todo, a coligação de Kassab e Alda gastou R$ 29,76 milhões na campanha, dos quais R$ 10 milhões são considerados irregulares pela Justiça. A sentença será publicada no Diário Oficial de terça-feira, quando passa a contar o prazo de três dias para o recurso no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
20 de fev. de 2010
Discurso da ministra Dilma no IV Congresso Nacional do PT
Queridos companheiros
Para quem teve a vida sempre marcada pelo sonho e pela esperança de mudar o Brasil, este é um dia extraordinário.
Meu partido - o Partido dos Trabalhadores - me confere a honrosa tarefa de dar continuidade à magnífica obra de um grande brasileiro.
Jamais pensei que a vida viesse a me reservar tamanho desafio. Mas me sinto absolutamente preparada para enfrentá-lo - com humildade, serenidade e confiança.
Neste momento, ouço a voz de Minas Gerais, terra de minha infância e de minha juventude. Dessa Minas que me deu o sentimento de que vale a pena lutar pela liberdade e contra a injustiça. Ouço os versos de Drummond:
"Teus ombros suportam o mundo/
E ele não pesa mais do que a mão de uma criança"
Até hoje sinto o peso suave da mão de minha filha, quando nasceu.
Que força ela me deu. Quanta vida me transmitiu. Quanta fé na humanidade me passou.
Eram tempos difíceis.
Ferida no corpo e na alma, fui acolhida e adotada pelos gaúchos - generosos, solidários, insubmissos, como são os gaúchos.
Naqueles anos de chumbo, onde a tirania parecia eterna, encontrei nos versos de outro poeta - Mário Quintana - a força necessária para seguir em frente:
"Todos estes que aí estão/
Atravancando o meu caminho,/
Eles passarão.
Eu passarinho."
Eles passaram e nós hoje voamos livremente.
Voamos porque nascemos para ser livres.
Sem ódio e com serena convicção afirmo que nunca mais viveremos numa gaiola ou numa prisão.
Estamos construindo um novo país na democracia. Um país que se reencontrou consigo mesmo. Onde todos expressam livremente suas opiniões e suas idéias.
Um país que não tolera mais a injustiça social. Que descobriu que só será grande e forte se for de todos.
Vejo nesta manhã - nos jovens que nos acompanham e nos mais velhos que aqui estão - um extraordinário encontro de gerações. De gerações que, como a minha, levaram nosso compromisso com o país às últimas conseqüências.
Amadureci. Amadurecemos todos.
Amadureci na vida. No estudo. No trabalho duro. Nas responsabilidades de governo no Rio Grande e aqui.
Mas esse amadurecimento não se confunde com conformismo, nem perda de convicções.
Não perdemos a indignação frente à desigualdade social, à privação de liberdade, às tentativas de submeter nosso país.
Não sucumbimos aos modismos ideológicos. Persistimos em nossas convicções, buscando, a partir delas, construir alternativas concretas e realistas.
Continuamos movidos a sonhos. Acreditando na força do povo brasileiro, em sua capacidade de buscar e construir um mundo melhor.
A história recente mostrou que estávamos certos.
Tivemos um grande mestre - o Presidente Lula. Ele nos ensinou o caminho.
Em um país, com a complexidade e as desigualdades do Brasil, ele foi capaz de nos conduzir pelo caminho de profundas transformações sociais em um clima de paz, de respeito e fortalecimento da democracia.
Não admitimos, portanto, que alguém queira nos dar lições de liberdade. Menos ainda aqueles que não tiveram e não têm compromisso com ela.
Companheiras, Companheiros
Recebo com humildade a missão que vocês estão me confiando. Com humildade, mas com coragem e determinação. Coragem e determinação que vêm do apoio que recebo de meu partido e de seu primeiro militante - o Presidente Lula.
Do apoio que espero ter dos partidos aliados que, com lealdade e competência, também são responsáveis pelos êxitos do nosso Governo. Com eles quero continuar nossa caminhada. Participo de um governo de coalizão. Quero formar um Governo de coalizão.
Estou consciente da extraordinária força que conduziu Lula à Presidência e que deu a nosso Governo o maior respaldo da história de nosso país - a força do povo brasileiro.
A missão que me confiam não é só de um partido ou de um grupo de partidos.
Recebo-a como um mandato dos trabalhadores e de seus sindicatos.
Dos movimentos sociais.
Dos que labutam em nossos campos.
Dos profissionais liberais.
Dos intelectuais.
Dos servidores públicos.
Dos empresários comprometidos com o desenvolvimento econômico e social do país.
Dos negros. Dos índios. Dos jovens.
De todos aqueles que sofrem ainda distintas formas de discriminação.
Enfim, das mulheres.
Para muitos, elas são "metade do céu". Mas queremos ser a metade da terra também. Com igualdade de direitos, salários e oportunidades. Quero com vocês - mulheres do meu país - abrir novos espaços na vida nacional.
É com este Brasil que quero caminhar. É com ele que vamos seguir, avançando com segurança, mas com a rapidez que nossa realidade social exige.
Nessa caminhada encontraremos milhões de brasileiros que passaram a ter comida em suas mesas e hoje fazem três refeições por dia.
Milhões que mostrarão suas carteiras de trabalho, pois têm agora emprego e melhor renda.
Milhões de homens e mulheres com seus arados e tratores cultivando a terra que lhes pertence e de onde nunca mais serão expulsos.
Milhões que nos mostrarão suas casas dignas e os refrigeradores, fogões, televisores ou computadores que puderam comprar.
Outros milhões acenderão as luzes de suas modestas casas, onde reinava a escuridão ou predominavam os candieiros. E estes milhões de pontos luminosos pelo Brasil a fora serão como uma trilha incandescente que mostra um novo caminho.
Nessa caminhada, veremos milhões de jovens mostrando seus diplomas de universidades ou de escolas técnicas com a convicção de quem abriu uma porta para o futuro.
Milhões - mas muitos milhões mesmo - expressarão seu orgulho de viver em um país livre, justo e, sobretudo, respeitado em todo o mundo.
Muitos me perguntam porque o Brasil avançou tanto nos últimos anos. Digo que foi porque soubemos construir novos caminhos, derrubando velhos dogmas.
O primeiro caminho é o do crescimento com distribuição de renda - o verdadeiro desenvolvimento. Provamos que distribuindo renda é que se cresce. E se cresce de forma mais rápida e sustentável.
Essa distribuição de renda permitiu construir um grande mercado de bens de consumo popular. Ele nos protegeu dos efeitos da crise mundial.
Criamos 12 milhões de empregos formais. A renda dos trabalhadores aumentou. O salário mínimo real cresceu como nunca. Expandimos o crédito para o conjunto da sociedade. Estamos construindo um Brasil para todos.
O segundo caminho foi o do equilíbrio macro-econômico e da redução da vulnerabilidade externa.
Eliminamos as ameaças de volta da inflação. Reduzimos a dívida em relação ao Produto Interno Bruto.
Aumentamos nossas reservas de 38 bilhões de dólares para mais de 241 bilhões. Multiplicamos por três nosso comércio exterior, praticando uma política externa soberana, que buscou diversificar mercados.
Deixamos de ser devedores internacionais e passamos à condição de credores. Hoje não pedimos dinheiro emprestado ao FMI. É o Fundo que nos pede dinheiro.
Grande ironia: os mesmos 14 bilhões de dólares que antes o FMI nos emprestava, agora somos nós que emprestamos ao FMI.
O terceiro caminho foi o da redução das desigualdades regionais. Invertemos nos últimos anos o que parecia uma maldição insuperável. Quando o país crescia, concentrava riqueza nos estados e regiões mais prósperos. Quando estagnava, eram os estados e regiões mais pobres que pagavam a conta.
Governantes e setores das elites viam o Norte e o Nordeste como regiões irremediavelmente condenadas ao atraso.
A vastos setores da população não restavam outras alternativas que a de afundar na miséria ou migrar para o sul em busca de oportunidades. É o que explica o inchaço das grandes cidades.
Essa situação está mudando. O Governo Federal começou um processo consistente de combate às desigualdades regionais. Passou a ter confiança na capacidade do povo das regiões mais pobres. O Norte e o Nordeste receberam investimentos públicos e privados. O crescimento dessas duas regiões passou a ser sensivelmente superior ao do Brasil como um todo.
Nós vamos aprofundar esse caminho. O Brasil não mais será visto como um trem em que uma única locomotiva puxa todos vagões, como nos tempos da "Maria Fumaça". O Brasil de hoje é como alguns dos modernos trens de alta velocidade, onde vários vagões são como locomotivas e contribuem para que o comboio avance.
O quarto caminho que trilhamos e continuaremos a trilhar é o da reorganização do Estado.
Alguns ideólogos chegavam a dizer que quase tudo seria resolvido pelo mercado. O resultado foi desastroso.
Aqui, o desastre só não foi maior - como em outros países - porque os brasileiros resistiram a esse desmonte e conseguiram impedir a privatização da Petrobrás, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica ou de FURNAS.
Alguns falam todos os dias de "inchaço da máquina estatal". Omitem, no entanto, que estamos contratando basicamente médicos e profissionais de saúde, professores e pessoal na área da educação, diplomatas, policiais federais e servidores para as áreas de segurança, controle e fiscalização.
Escondem, também, que a recomposição do corpo de servidores do Estado está se fazendo por meio de concursos públicos.
Vamos continuar valorizando o servidor e o serviço público. Reconstituindo o Estado. Recompondo sua capacidade de planejar, gerir e induzir o desenvolvimento do país.
Diante da crise, quando o crédito secou, não sacrificamos os investimentos públicos e privados. Ao contrário, utilizamos nossos bancos para impulsionar o desenvolvimento e a garantia de emprego no País.
Na verdade, quando a crise mundial apenas começava, Lula disse em seu discurso na ONU em 2008:
É chegada a hora da política!
Nada mais apropriado. A maior prova nós demos ao mundo: o Brasil só pôde enfrentar com sucesso a crise porque tivemos políticas públicas adequadas. Soubemos articular corretamente Estado e mercado, porque colocamos o interesse público no centro de nossas preocupações.
O quinto caminho foi o de nossa presença soberana no mundo.
O Brasil não mais se curva diante dos poderosos. Sem bravatas e sem submissão, o país hoje defende seus interesses e se dá ao respeito. É solidário com as nações pobres e em desenvolvimento. Tem uma especial relação com a América do Sul, com a América Latina e com a África. Estreita os laços Sul-Sul, sem abandonar suas relações com os países desenvolvidos. Busca mudar instituições multilaterais obsoletas, que impedem a democratização econômica e política do mundo.
Essa presença global, e o corajoso enfrentamento de nossos problemas domésticos em um marco democrático, explicam o respeito internacional que hoje gozamos.
O sexto caminho para onde convergem todos os demais foi o do aperfeiçoamento democrático.
No passado, tivemos momentos de grande crescimento econômico. Mas faltou democracia. E como faltou!
Em outros momentos tivemos democracia política, mas faltou democracia econômica e social. E sabemos muito bem que quando falta democracia econômica e social, é a democracia como um todo que está ameaçada. O país fica à mercê das soluções de força ou de aventureiros.
Hoje crescemos, distribuindo renda, com equilíbrio macro-econômico, expansão da democracia, forte participação social na definição das políticas públicas e respeito aos Direitos Humanos.
Quem duvidar do vigor da democracia em nosso país que leia, escute ou veja o que dizem livremente as vozes oposicionistas. Mas isso não nos perturba. Preferimos as vozes dessas oposições - ainda quando mentirosas, injustas e caluniosas - ao silêncio das ditaduras.
Como disse o Presidente Lula, a democracia não é a consolidação do silêncio, mas a manifestação de múltiplas vozes. Nela, vai desaparecendo o espaço para que velhos coronéis e senhores tutelem o povo. Este passa a pensar com sua cabeça e a constituir uma nova e verdadeira opinião pública.
As instituições funcionam no país. Os poderes são independentes. A Federação é respeitada. Diferentemente de outros períodos de nossa história, o Presidente relacionou-se de forma republicana com governadores e prefeitos, não fazendo qualquer tipo de discriminação em função de suas filiações partidárias.
Não praticamos casuísmos. Basta ver a reação firme e categórica do Presidente Lula ao frustrar as tentativas de mudar a Constituição para que pudesse disputar um terceiro mandato. Não mudamos - como se fez no passado - as regras do jogo no meio da partida.
Como todos podem ver, temos um extraordinário alicerce sobre o qual construir o terceiro Governo Democrático e Popular. Temos rumo, experiência e impulso para seguir o caminho iniciado por Lula. Não haverá retrocesso, nem aventuras. Mas podemos avançar muito mais. E muito mais rapidamente.
Queridas companheiras, queridos companheiros.
Não é meu propósito apresentar aqui um Programa de Governo.
Este Congresso aprovou as Diretrizes para um programa que será submetido ao debate com os partidos aliados e com a sociedade.
Hoje quero assumir alguns compromissos como pré-candidata, para estimular nossa reflexão e indicar como pretendemos continuar este processo iniciado há sete anos.
Vamos manter e aprofundar aquilo que é marca do Governo Lula - seu olhar social. Queremos um Brasil para todos. Nos aspectos econômicos e em suas projeções sociais, mas também um Brasil sem discriminações, sem constrangimentos. Ampliaremos e aperfeiçoaremos os programas sociais do Governo Lula, como o Bolsa Família, e implantaremos novos programas com o propósito de erradicar a miséria na década que se inicia.
Vamos dar prioridade à qualidade da educação, essencial para construir o grande país que almejamos, fundado no conhecimento e na justiça social. Mas a educação será, sobretudo, um meio de emancipação política e cultural do nosso povo. Uma forma de pleno acesso à cidadania. Daremos seguimento à transformação educacional em curso - da creche a pós-graduação.
Os jovens serão os primeiros beneficiários da era de prosperidade que estamos construindo. Nosso objetivo estratégico é oferecer a eles a oportunidade de começar a vida com segurança, liberdade, trabalho e realização pessoal.
No Brasil temos hoje 50 milhões de jovens, entre os 15 e os 29 anos de idade. Mais de um quarto da população brasileira. E eles têm direito a um futuro melhor.
O Brasil precisa muito da juventude. De profissionais qualificados. De mulheres e homens bem formados.
Isto se faz com escolas que propiciem boa formação teórica e técnica, com professores bem treinados e bem remunerados. Com bolsas de estudo e apoio para que os alunos não sejam obrigados a abandonar a escola. Com banda larga gratuita para todos, computadores para os professores, salas de aula informatizadas para os estudantes. Com acesso a estágios, cursos de especialização e ajuda para entrar no mercado de trabalho de todo o Brasil.
Serão esses jovens bem formados e preparados que vão nos conduzir à sociedade do conhecimento
Protegeremos as crianças e os mais jovens da violência, do assédio das drogas, da imposição do trabalho em detrimento da formação escolar e acadêmica.
As crianças e os mais jovens devem ser, sim, protegidos pelo Estado, desde a infância até a vida adulta, para que possam se realizar, em sua plenitude, como brasileiros.
Um País se mede pelo grau de proteção que dá a suas crianças. São elas a essência do nosso futuro. E é na infância que a desigualdade social cobra seu preço mais alto. Crianças desassistidas do nascimento aos cinco anos serão jovens e adultos prejudicados nas suas aptidões e oportunidades. Cuidar delas adequadamente é combater a desigualdade social na raiz.
Vamos ampliar e disseminar por todo o Brasil a rede de creches, pré-escolas e escolas infantis. Um tipo de creche onde a criança tem acesso a socialização pedagógica, aos bens culturais e aos cuidados de nutrição e saúde indispensáveis a seu pleno desenvolvimento. Isso é o que está previsto no PAC 2.
Vamos resolver os problemas da saúde, pois temos um incomparável modelo institucional - o SUS. Com mais recursos e melhor gestão vamos aprimorar a eficácia do sistema. Vamos reforçar as redes de atenção à saúde e unificar as ações entre os níveis de governo. Darei importância às Unidades de Pronto Atendimento, as UPAs, ao SAMU, aos hospitais públicos e conveniados, aos programas Saúde da Família, Brasil Sorridente e Farmácia Popular.
Vamos cuidar das cidades brasileiras. Colocar todo o empenho do Governo Federal, junto com estados e municípios, para promover uma profunda reforma urbana, que beneficie prioritariamente as camadas mais desprotegidas.
Vamos melhorar a habitação e universalizar o saneamento. Implantar transporte seguro, barato e eficiente.
Vamos reforçar os programas de segurança pública.
A conclusão do PAC 1 e a implementação do PAC 2, junto com a continuidade do programa Minha Casa, Minha Vida serão decisivos para realizar esse compromisso.
Vamos fortalecer a proteção de nosso meio ambiente. Continuaremos reduzindo o desmatamento e impulsionando a matriz energética mais limpa do mundo. Vamos manter a vanguarda na produção de biocombustíveis e desenvolver nosso potencial hidrelétrico. Desenvolver sem agredir o meio ambiente, com usinas a fio d'água e utilizando o modelo de usinas-plataforma. Aprofundaremos nosso zoneamento agro-ecológico. Nossas iniciativas explicam a liderança que alcançamos na Conferência sobre a Mudança do Clima, em Copenhague. As metas voluntárias de Copenhague, assumidas pelo Brasil, serão cumpridas, haja ou não acordo internacional. Este é o nosso compromisso.
Vamos aprofundar os avanços já alcançados em nossa política industrial e agrícola, com ênfase na inovação, no aperfeiçoamento dos mecanismos de crédito, aumentando nossa produtividade.
Agregar valor a nossas riquezas naturais, é fundamental numa política de geração de empregos no País. Tudo que puder ser produzido no Brasil, deve ser - e será - produzido no Brasil. Sondas, plataformas, navios e equipamentos aqui produzidos, para a exploração soberana do Pré-sal, vão gerar emprego e renda para os brasileiros. Emprego e renda que virão também da produção em indústrias brasileiras de fertilizantes, combustíveis e petroquímicos derivados do óleo bruto. Assim, com este modelo soberano e nacional, a exploração do Pré-sal dará diversidade e sofisticação à nossa indústria.
Os recursos do Pré-sal, aplicados no Fundo Social, sustentarão um grande avanço em nossa educação e na pesquisa científica e tecnológica. Recursos que também serão destinados para o combate à pobreza, para a defesa do meio ambiente e para a nossa cultura.
Vamos continuar mostrando ao mundo que é possível compatibilizar o desenvolvimento da agricultura familiar e do agronegócio. Assegurar crédito, assistência técnica e mercado aos pequenos produtores e, ao mesmo tempo, apoiar os grandes produtores, que contribuem decisivamente para o superávit comercial brasileiro.
Todas as nossas ações de governo têm uma premissa: a preservação da estabilidade macro-econômica.
Vamos manter o equilíbrio fiscal, o controle da inflação e a política de câmbio flutuante.
Vamos seguir dando transparência aos gastos públicos e aperfeiçoando seus mecanismos de controle.
Vamos combater a corrupção, utilizando todos os mecanismos institucionais, como fizemos até agora.
Vamos concretizar, junto com o Congresso, as reformas institucionais que não puderam ser completadas ou foram apenas parcialmente implantadas, como a reforma política e a tributária.
Vamos aprofundar nossa postura soberana no complexo mundo de hoje. Seremos intransigentes na defesa da paz mundial e de uma ordem econômica e política mais justa.
Enfim, vamos governar para todos. Com diálogo, tolerância e combatendo as desigualdades sociais e regionais.
Companheiras e companheiros,
Faremos na nossa campanha um debate de idéias, com civilidade e respeito à inteligência política dos brasileiros. Um debate voltado para o futuro.
Recebo essa missão especialmente como um mandato das mulheres brasileiras, como mais uma etapa no avanço de nossa participação política e como mais uma vitória contra a discriminação secular que nos foi imposta. Gostaria de repetir: quero com vocês, mulheres do meu País, abrir novos espaços na vida nacional.
Queridas amigas e amigos
No limiar de uma nova etapa de minha vida, quando sou chamada à tamanha responsabilidade, penso em todos aqueles que fizeram e fazem parte de minha trajetória pessoal.
Em meus queridos pais.
Em minha filha, meu genro e em meu futuro neto ou neta.
Nos tantos amigos que fiz.
Nos companheiros com quem dividi minha vida.
Mas não posso deixar de ter uma lembrança especial para aqueles que não mais estão conosco. Para aqueles que caíram pelos nossos ideais. Eles fazem parte de minha história.
Mais que isso: eles são parte da história do Brasil.
Permitam-me recordar três companheiros que se foram na flor da idade.
Carlos Alberto Soares de Freitas.
Beto, você ia adorar estar aqui conosco.
Maria Auxiliadora Lara Barcelos
Dodora, você está aqui no meu coração. Mas também aqui entre nós todos.
Iara Yavelberg.
Iara, que falta fazem guerreiras como você.
O exemplo deles me dá força para assumir esse imenso compromisso.
A mesma força que vem de meus companheiros de partido, sobretudo daquele que é nosso primeiro companheiro - Luiz Inácio Lula da Silva.
Esse ato de proclamação de minha candidatura tem uma significação que transcende seu aspecto eleitoral.
Estamos hoje concluindo o Quarto Congresso do Partido dos Trabalhadores.
Mais do que isso: estamos celebrando os Trinta Anos do PT.
Trinta anos desta nova estrela que veio ocupar lugar fundamental no céu da política brasileira.
Em um período histórico relativamente curto mudamos a cara de nosso sofrido e querido Brasil.
O PT cumpriu essa tarefa porque não se afastou de seus compromissos originais. Soube evoluir. Mudou, quando foi preciso.
Mas não mudou de lado.
Até chegar à Presidência do país, o PT dirigiu cidades e estados da Federação, gerando práticas inovadoras políticas, econômicas e sociais que o mundo observa, admira e muitas vezes reproduz. Fizemos isso, preservando e fortalecendo a democracia.
Mas, a principal inovação que o Partido trouxe para a política brasileira foi colocar o povo - seus interesses, aspirações e esperanças - no centro de suas ações.
Olhando para este magnífico plenário o que vejo é a cara negra, branca, índia e mestiça do povo brasileiro.
Esta é a cara do meu partido.
O rosto daqueles e daquelas que acrescentam a sua jornada de trabalho, uma segunda jornada - ou terceira - a jornada da militância.
Quero dizer a todos vocês que tenho um enorme orgulho de ser petista. De militar no mesmo partido de vocês. De compartilhar com Lula essa militância.
Estou aceitando a honrosa missão que vocês me delegam com tranqüilidade e determinação.
Sei que não estou sozinha.
A tarefa de continuar mudando o Brasil é uma tarefa de milhões. Somos milhões.
Vamos todos juntos, até a vitória.
Viva o povo brasileiro!
Dilma, no caminho que Lula nos ensinou

"Aqueles que queriam acabar com a nossa raça, hoje estão se acabando". Com essa afirmação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou ontem (19) a força da militância do Partido dos Trabalhadores que comemora 30 anos de fundação, durante o ato de posse dos novos membros do Diretório Nacional do partido. Segundo Lula "o PT tem lado e sabe o que quer para o Brasil. Nestes 30 anos nós construimos o maior paradigma de esquerda existente em um país democrático. Aprendemos a construir uma convivência democrática interna e hoje praticamos essa convivência com outras forças políticas aliadas", destaca.
Hoje (20), Dilma Roussef foi aplaudida de pé pelos participantes do IV Congresso do PT ao afirmar que prefere ter uma oposição que tenha o direito a falar do que o silêncio da ditadura. A ministra e pré-candidata do PT à Presidência da República enfatizou que caso se vencer às eleições ampliara os programas sociais, investirá ainda mais na educação, saúde, proteção de crianças e jovens, na ampliação do PAC (PAC2) e no fortalecimento da indústria brasileira.
19 de fev. de 2010
BM mineira poderá usar caveirões contra manifestantes

O governo tucano de Aécio Neves apresentou hoje (19) o novo caveirão mineiro. São dois veículos blindados, semelhantes aos caveirões utilizados pelo Batalhão de Operações Especiais do Rio de Janeiro (Bope), que serão usados em ocorrências de alta complexidade, como assaltos a bancos, ameaças de bombas. No site do Terra, a chamada diz que o equipamento também serão utilizado em ações complexas e manifestações. Ou seja, o governo tucano de Aécio Neves pretende usar esses blindados também contra manifestantes e qualquer coincidência com o governo de Yeda é mera coincidência.
O triste fim do Auditório Araújo Vianna

A Promotoria de Patrimônio Público do MP/RS está ratificando a notificação feita à Prefeitura de Porto Alegre, solicitando informações sobre as denúncias de abandono do Auditório Araújo Vianna. A informação foi dada pelos promotores Cesar Luís de Araújo Faccioli e Edes Ferreira dos Santos Cunha, que se reuniram com o representante do Conselho Municipal de Cultura, Dilmair dos Santos, e as vereadoras Sofia Cavedon (PT) e Fernanda Melchionna (Psol), integrantes da Comissão de Cultura da Câmara Municipal. Conforme explicaram os promotores, esta é a segunda solicitação encaminhada ao Executivo Municipal, que terá dez dias para responder. A primeira notificação não foi respondida.
Para a vereadora Sofia Cavedon, que em dezembro encaminhou ao MP a denúncia do abandono e depredação do Araújo, é inadmissível deixar esse patrimônio público e símbolo da efervescência cultural de várias décadas fechado e abandonado durante cinco anos. “A Opus Promoções ganhou a licitação para a restauração e nada foi realizado até agora. Além disso, essa empresa foi denunciada recentemente por fraudar em R$ 3 milhões a Lei de Incentivo à Cultura (LIC). Isso tudo será debatido hoje à noite, na reunião do Conselho Municipal de Cultura que convocou o secretário para esclarecer o processo”.
Segundo a vereadora Fernanda Melchionna, é um absurdo o que o Governo Fogaça está fazendo, privatizando a Cultura. “Estamos tentando salvar o que restou do Araújo Vianna”, salientou.
18 de fev. de 2010
17 de fev. de 2010
Onde estão os DEMOS ?
